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SER DIFERENTE É NORMAL

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Por:   •  17/5/2014  •  1.686 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O tema abordado neste portfólio é um tema complexo e por vezes até polêmico. Tentar entender o que se configura como normal e não normal se torna um julgamento muito difícil de fazer, mas é uma discussão pertinente a nossa realidade social. O texto aborda, por ser em poucas páginas, o assunto de maneira expositiva, sem muito adentrar o mérito da questão, mas como forma de demonstrar um pensamento coletivo, porém com a modesta pretensão de que esta discussão transborde estas páginas, ultrapasse inclusive os limites deste trabalho e destas disciplinas e se torne cada vez mais um tema discutido e divulgado em nossa sociedade, na busca de um consenso social coletivo de respeito às diferenças.

Traremos à tona a questão do por que existe o preconceito diante daquilo que nos é diferente. Tentamos entender por que em alguns casos estes preconceitos ultrapassam os limites do respeito e se tornam agressões verbais e físicas, como homofobia, preconceito racial, etc. Procuramos, diante destas indagações, trazer a idéia da aceitação como algo simples e viável, partindo de cada individuo. Levantamos, também, a problemática da inclusão social de pessoas com doenças congêneres, tais como down, altismo, paralisia. E buscamos dar alguns direcionamentos de soluções, baseados em consensos coletivos, inclusive com pessoas que já discutem este tema nas redes sociais, como a educação em primeira instância e como força formadora de opiniões, e subseqüente com uma nova postura humanística da sociedade, em prol da liberdade de ser diferente, com uma busca de socialização entre os que são diferentes, pois que generalizando, todos somos, individualmente, diferentes uns dos outros.

Ser diferente é normal e aceitar estas diferenças é mais normal ainda. Faz parte de uma conscientização de algo simples, de que estamos dentro de um mundo em que a diversidade é algo real e imprescindível na nossa formação como seres humanos e seres sociais.

2 DESENVOLVIMENTO

Ser diferente é normal? Perguntando. Ou ser diferente é normal. Afirmando. O que implica dizer que somos diferentes ou iguais aos outros indivíduos? Serão nossos semelhantes ou nossos “dessemelhantes”?

Segundo a mãe das ciências, a Filosofia, em sua máxima fundamental, diz que o homem se diferencia dos outros animais pelo exercício da razão. Pensando por estes aspectos somos todos iguais, ou seja, animais racionais, como dia Aristóteles, logo no início da Política: “o homem é naturalmente um animal político”.

Se formos observar os estudos antropológicos e sociológicos, teremos algumas formas de classificar os indivíduos analisando suas desigualdades ou até suas igualdades, são elas: divisão por gênero (masculino ou feminino), raça (branco, negro ou índio e suas miscigenações), por etnias, por religiões, etc. e ainda diferença por cultura (multiculturalidade) em que a pessoa ou grupo estão inseridos.

Psicologicamente, temos diferenças intelectuais e de conhecimento, o que nos torna diferentes, distinguindo, por exemplo, pessoas adultas de crianças e de idosos, pessoas com níveis de escolaridade distintas, indivíduos com níveis culturais e artísticos diversos, etc. além de, fisiologicamente, termos limitações motoras diferentes, individualmente falando.

Se analisarmos, ainda, pelo viés do Serviço Social, onde a sociedade se divide em classes distintas e que necessariamente todas as pessoas têm que está enquadrada em uma destas classes, seríamos, novamente, diferentes.

Então, observando estes dados, podemos dizer que somos iguais, pois somos seres humanos, mas somos diferentes em vários aspectos, uns aceitos e aceitáveis e outros, por atitudes preconceituosas, já não são bem quistos ou aceitos, porém é consciente que somos diferentes. Sendo assim há algo de normal em ser diferente.

Cada pessoa tem sua formação pessoal, religiosa, educacional. Todos têm gostos diferentes, atitudes diferentes para ocasiões iguais ou até atitudes iguais para ocasiões diferentes. Tendem a não ser igual, mesmo gêmeos, conforme diz a ciência, não tem 100% de semelhanças.

Aliás, atualmente a consciência popular é que mesmo seguindo alguns padrões impostos pela mídia, pela sociedade, pelo consumismo, todos querem ser diferentes, então mais uma vez recaio no pensamento que ser diferente é normal.

Como dizem as vozes da internet, uma delas o professor William Sanches em seu artigo o normal é ser diferente:

“A própria palavra preconceito, que segundo o dicionário significa conceito antecipado e sem fundamento, nos remete a pensar como e porque, em muitas ocasiões, atitudes preconceituosas são predominantes, principalmente em nossa sociedade atual, onde a beleza e a imagem são requisitos tão importantes para uma vida normal. Normal? O normal é ser diferente, é sermos nós mesmos sem estereótipos, sem um padrão predominando, sem aquela ânsia por ser igual a todos. Seria terrível viver numa terra onde as diferenças não existissem, onde todas as pessoas possuíssem o mesmo rosto, as mesmas cores e cortes de cabelos, olhos, roupas, gostos, sentimentos etc. A monotonia tomaria conta e quem sabe até, as pessoas dessa terra tão igual, nem sequer se desenvolveriam, porque não há maior impulso na vida de um ser humano que a competição e a necessidade”

Mas por que existe, então, a discriminação? Por que alguns aspectos da vida de algumas pessoas são recriminadas? O que leva alguns a rejeitar o outro por causa da sua não semelhança?

Falar do assunto, ser diferente é normal, como diz a música de Lenine e Vinicius Castro, - “Todo mundo tem seu jeito singular, de ser feliz, de viver e de enxergar, se os olhos são maiores ou são orientais, e daí, que diferença faz? Todo mundo tem que ser especial, em oportunidades, em direitos, coisa e tal, seja branco, preto, verde, azul ou lilás, e daí, que diferença faz?...” - nos remete a pensar em grupos que são diferenciados e até discriminados, às vezes por sua auto-afirmação ou estranheza e às vezes sem motivação aparente. São os casos dos grupos minoritários como os gays, negros, índios. Tem ainda a questão do machismo social (diferenciação por sexo) e da diferença de oportunidades e salários divergentes entre homens e mulheres. Ainda, grupos minoritários que buscam seu espaço como os emos, punks, tatuados, etc. e até preconceitos aos gordos e feios (bulling).

Quero destacar, também, um tema muito abordado hoje nas rodas de discussão sobre a educação, que é a questão da inclusão social. Pessoas com down, altismo, paralisia cerebral e/ou motriz, convivendo no mesmo espaço que estudantes

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