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Sistemas Ferroviários: Uma Comparação Com O Modo Rodoviário.

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Por:   •  5/3/2015  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  183 Visualizações

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Resumo

Na década de 50 no Brasil com a chegada do modal rodoviário , as ferrovias que começaram a ser consideradas de custo muito alto e de malhas ferroviárias muito curtas, fazendo com que fosse deixado de lado, e as empresas e industrias começaram a dar valor aos caminhões e rodovias.

A Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e Fepasa nessa mesma época viram suas dividas crescendo então o governo decidiu pela concessão do transporte ferroviário de cargas e á iniciativa privada. Onde as mesmas foram divididas em seis empresas distintas de ferrovias. Com a alta do petróleo nos últimos anos o investimento e malhas ferrovias voltaram a ser o ponto chave de muitas empresas. O Brasil com o PAC Plano de Aceleração ao Crescimento tem investido no transporte ferroviário cerca de R$ 44 bilhões até 2014 e 2,1 Bilhão após. As empresas privadas vendo este crescimento do momento também investiram nas malhas ferroviárias e para melhoria de aceso a certos lugares se associaram para que os trens possam transitar nas ferrovias, melhorando o transporte no setor.

Palavras chaves: Ferrovia, Rodovia.

Introdução

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma comparação do sistema ferroviário com o rodoviário, o porquê o Brasil investe tanto nas rodovias que geram um custo mais auto tanto para empresa quanto para o consumidor. O transporte rodoviário e mais rápido se equiparado ao ferroviário, mas se for calculado que um trem e capaz de levar 6 vagões cheios um caminhão leva ate duas carretas em um cavalinho.

Capacidade do sistema de carga

Com a falta de agilidade e capilaridade rodoviária as ferrovias proveem de um transporte mais barato para grandes volumes de cargas em percursos de longa distância. Operando em corredores especializados, trata-se de um transporte mais indicado para cargas a granel, tais como grãos e minérios.

Segundo Josef Barat (2009) apesar do grande volume de recursos destinados às ferrovias a partir dos anos 1950, a redução dos investimentos na malha ferroviária foi drástica devido à crise fiscal dos anos 1980. Na ocasião, as linhas e o parque de material rodante e de tração encontravam se em estado precário. Antes do arrendamento, o sistema ferroviário gerava perdas diárias de US$ 1 milhão, e a transferência da operação das ferrovias para o setor privado foi fundamental para que passassem a operar com maior eficiência. Entre 1996 e 2006, foram significativos os avanços ocorridos em função das concessões, podendo-se destacar: aumentos da produtividade em importantes segmentos do sistema; crescimento de mais de 130% nas toneladas-quilômetro úteis (TKUs) movimentadas; redução dos acidentes; crescimento das encomendas de locomotivas e de vagões para a indústria nacional; capacitação de uma nova geração de ferroviários para as mais avançadas tecnologias; lançamento de ações na Bolsa de Valores e contratos de longo prazo com clientes e operadores logísticos; reestruturação da Brasil Ferrovias, englobando a FERROBAN e FERRONORTE; e aumento do número de terminais intermodais, articulando-se com operadores logísticos, clientes e comunidades.

Continuando com Josef Barat dez anos após as concessões, em 2006, a extensão da malha ferroviária era de 29,3 mil quilômetros, operada por 11 concessionárias. Trata-se da 10ª maior malha ferroviária do mundo. O trabalho realizado pelas ferrovias foi de 238,1 bilhões de TKUs e 389,1 milhões de toneladas úteis anuais. Predominaram no transporte ferroviário o minério de ferro (66%) e o complexo de soja e farelo (10%), além de cimento, produtos siderúrgicos e carvão. O transporte de minério é realizado pelas duas ferrovias da Vale (Vitória-Minas e Carajás) e pela MRS Logística. As três concessionárias transportaram, em 2006, 83% da carga ferroviária, expressa em toneladas úteis.

Questões ambientais

Impactos ambientais causados pelas ferrovias é em geral o desmatamento de áreas que cortam as reservas, remoção de terra para nivelamento dos trilhos, devastação em áreas já beneficiadas para a agricultura e pecuária, construções de estruturas para transposição de biomas.

O uso de transporte ferroviário seria mais viável para o Brasil, pois o custo do transporte de cargas por ferrovia é bem menor e menos poluente, uma vez que o gasto com combustível é inferior. Outra vantagem é a baixa incidência de acidentes, o que torna os seguros mais baratos.

Infraestrutura

Devido à falta de investimento e acessibilidade das malhas ferroviárias brasileiras o crescimento delas foi pequeno. Com o aumento do custo dos combustíveis as rodovias estão sendo descartadas para transportes de carga.

De acordo com Mainenti(2014) empresas de exportação brasileiras estão passando para o modal ferroviário, procurando um parceiro logístico privado na área para sair de imprevisibilidade e buscar redução dos custo, já neste momento o Brasil vem investindo nas ferrovias

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