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Por:   •  4/11/2013  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  530 Visualizações

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SISCAL

O Sistema Intensivo de Suínos Criados ao ar livre é viável, pois o desempenho das matrizes e das leitegadas apresentam resultados semelhantes ou superiores aos suínos mantidos no sistema confinado. O SISCAL é mais econômico com menores custos de implantação e produção constituindo-se numa boa opção para os suinocultores que: irão iniciar uma criação de suínos e não querem ou não podem fazer um investimento inicial muito grande; que têm sua a criação instalada e, para aproveitar o preço bom dos suínos em determinadas épocas, quer aumentar a sua produção.

Ate em estudos comparativos de SISCAL (suínos criados ao ar livre) e SISCO (suínos criados em confinamento) dizem que as matrizes ficam menos estressadas por isso têm um melhor cio e uma melhora na sua alimentação durante a lactação. Esse sistema de criar ao ar livre auxilia no custo do produtor e no bem estar do animal.

O SISCAL é caracterizado por manter os suínos em piquetes com boa cobertura vegetal, nas fases de reprodução, maternidade e creche, cercados com fios e/ou telas de arame eletrificado. As faces de crescimento e terminação (25 ao 100 kg de peso vivo) ocorrem no sistema confinado.

O investimento a ser feito no SISCAL consiste basicamente em terrenos com pequena declividade, a área destinada aos animais depende das condições climáticas, das características físicas do solo (drenagem, capacidade de absorção de água e da matéria orgânica) e do tipo de cobertura do solo (forragem). O número de matrizes por lotes não deve ser muito grande, no máximo 6 matrizes, para evitar problemas com a competição por alimento e permitir o uso adequado das cabanas. A manutenção constante da cobertura vegetal sobre o solo e uma recuperação rápida da mesma. O sistema deve ser implantado sobre gramíneas resistentes ao pisoteio, de baixa exigência em insumos, perenes, de alta agressividade, estoloníferas e de propagação por muda ou semente. Na semeadura deve-se ter o cuidado de não mexer muito na estrutura do solo. Como objetivo de facilitar a limpeza do solo sob a cerca, sugere-se colocar dois fios de arame nos piquetes de cobertura, pré-gestação, gestação e maternidade a 35 e 60 cm do solo. Deve-se limpar constantemente o local sob as cercas, através do ato de roçar (não capinar), mantendo o solo coberto nesta área, a fim de permitir boa visualização dos fios e evitar curtos-circuitos. Tendo maior cuidado com a creche fazendo o uso de telas metálicas de arame galvanizado. O bebedouro mais utilizado é o de vasos comunicantes com bóia. O sistema de fornecimento de água deve ser feito mantendo-se uma caixa d'água, como reservatório, num ponto mais alto do terreno. A canalização deve ser enterrada a uma profundidade de ± 35 cm, evitando assim o aquecimento da água nos dias mais quentes. Deve-se evitar que a água escorra para o interior dos piquetes, impedindo a formação de lamaçal, o que pode ser feito com o uso de uma chapa coletora de água sob os bebedouros e a colocação dos mesmos na parte mais baixa dos piquetes. Os bebedouros devem ser limpos diariamente e protegidos da ação solar. Com o uso do sistema de rotação dos piquetes, os bebedouros que não estão sendo usados devem ser desligados do sistema de fornecimento de água, impedindo-se assim o desperdício de água. Os comedouros devem ser móveis e confeccionados com

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