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Síntese - Guerra De Fogo

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Por:   •  31/10/2013  •  9.240 Palavras (37 Páginas)  •  1.084 Visualizações

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Trabalho Sociedade e Valor e o Filme Guerra de Fogo

Síntese

O objetivo da economia política é o estudo das leis sociais que regulam a produção e a distribuição dos meios materiais que permitem a satisfação das necessidades dos homens. A economia política é a ciência que estuda o comportamento humano como relação entre fins e meios escassos que possuem usos alternativos. Na base da atividade econômica está o trabalho.

O trabalho é uma necessidade natural e eterna da raça humana, sem a qual o homem não pode existir. Diferente dos animais irracionais, que se adaptam passivamente ao meio ambiente, o homem atua sobre ele ativamente, obtendo os bens materiais necessários para sua existência com seu trabalho, que inclui o isso e a fabricação de instrumentos especiais.

O trabalho é uma categoria que é indispensável para a compreensão da atividade econômica e refere-se ao próprio modo de ser dos homens e da sociedade. O Trabalho é a transformação de matérias naturais em produtos que atendem às necessidades da sociedade. O trabalho não se opera com uma atuação imediata sobre a matéria natural, ele exige instrumentos. O trabalho não está ligado a determinações genéticas, e sim, a habilidades e conhecimento. O trabalho atende a elenco ilimitado variável de necessidades. A realização do trabalho constitui uma objetivação do sujeito que o efetua.

O trabalho pode definir como qualquer atividade física ou intelectual, realizada por o ser humano, com o objetivo de fazer, transformar ou obter algo. O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. Por isso ele sempre é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades.

Devido a mudanças ocorridas no mundo do trabalho, mudanças essas que interferem diretamente nas demandas impostas ao Serviço Social, há a necessidade de se conhecer essa categoria que além de indispensável para a compreensão da atividade econômica, faz referência ao próprio modo de ser dos homens e da sociedade. ”(NETTO e BRAZ, 2007, p.29)

O trabalhador requer e propicia a constituição de um tipo de linguagem (articulada) que, além de aprendida, é condição para o aprendizado. O trabalho é, sempre, atividade coletiva. Esse caráter coletivo da atividade do trabalho é, substancialmente, aquilo que se denominará de social. Foi através do trabalho dos grupos de primatas, surgiram os primeiros grupos humanos, que fez emergir um novo tipo de ser, distinto do ser natural: o ser social.

O trabalho existe para satisfazer as mais diversas necessidades humanas, das mais simples (comida, abrigo) às mais complexas (lazer, crença); enfim, necessidades físicas e espirituais.

A História mostra que o trabalho é visto de formas diferentes e valorizado de acordo com a relação que cada sociedade estabelece com esta atividade.

Foi através do trabalho que os membros dessa espécie se tornaram seres que, a partir de uma base natural, desenvolveram características e traços que os distinguem da natureza. Trata-se do processo no qual, mediante o trabalho, os homens produziram-se a si mesmos, tornando-se seres sociais. Quanto mais o homem se humaniza, quanto mais se torna ser social, tanto menos o ser natural é determinante em sua vida. O avanço do processo de humanização pode ser compreendido, pois, como diferenciação e a complexificação das objetivações do ser social. O trabalho aparece como objetivação primária e inalienável do ser social. O ser social se particulariza porque é capaz de realizar atividades teologicamente orientadas, comunicar-se e expressar-se pela linguagem articulada, tratar suas atividades e a si mesmo de modo reflexivo, consciente e autoconsciente. Na sua ação e atuação o ser social sempre encontra alternativas e sempre pode escolher entre alternativas concretas que configura o exercício da liberdade. Pensar, conhecer, projetar, objetivar-se, escolher tudo supõe a capacidade de se desprender do dado imediato, das singularidades dos fenômenos de universalizar-se. O desenvolvimento do ser social implica o surgimento de uma racionalidade, de uma sensibilidade e de uma atividade que, sobre a base necessária do trabalho, criam objetivações próprias. Para denotar que o ser social é mais que trabalho, existe uma categoria teórica mais abrangente.

Quando o indivíduo que realiza trabalho não se reconhece nele enquanto sujeito, cria-se uma cisão entre o sujeito e o objeto, uma relação de estranhamento que permite a re- produção de relações sociais nas quais a riqueza humana socialmente construída não é apropriada material e espiritualmente pelos indivíduos que a construíram.

“A alienação se cria em novas formas, que invadem todas as dimensões da vida social e a objetivação do ser social, como um campo de possibilidades; se realiza em termos do desenvolvimento humano-genérico, mas não se objetiva para o conjunto de indivíduos sociais.” (BARROCO, 2006, p.35)

Para que o trabalho se realize como atividade livre é preciso que seja uma atividade criadora, consciente, que amplie as forças essenciais do ser social. Logo, não pode ser entendido como um meio de sobrevivência nem de exploração e dominação entre os homens. O trabalho é a atividade fundante da liberação do homem, a liberdade é uma capacidade inseparável da atividade que a objetiva.

“Liberdade é, portanto, superação dos entraves históricos às objetivações essenciais do ser social, o que pressupõe fundamentalmente condições objetivas que possibilitem a realização do trabalho de forma livre e criativa.” (BARROCO, 2006, p.62)

As duas questões que chamam atenção no filme e que esta relacionada com o texto é a natureza e a linguagem.

O filme mostra o homem em sua forma primitiva e já vivendo em grupo, lutando pela sua sobrevivência. Toda a história gira em torno do fogo, de sua descoberta e de seu domínio, mas o fato mais importante além também da forma de vida que o homem apresentava, foi à forma de comunicação entre o homem e seu grupo e entre as tribos que, no filme, possuíam níveis de cultura e de desenvolvimento distintos.

A forma de comunicação entre eles, do grupo e entre tribos, se restringia a forma vocálica (gritos e grunhidos) e gestual, mesmo tendo diferença de evolução entre tribos, pois uma tribo é um pouco mais desenvolvida, parece ter uma comunicação mais complexa, com maior número de sons articulados

O filme guerra de fogo é sobre a pré- história, que descreve a vida

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