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Teologia dos pais da igreja

Por:   •  2/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.732 Palavras (27 Páginas)  •  1.084 Visualizações

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FACULDADE CRISTÃ DE CURITIBA

DISCIPLINA: HISTORIA DO CRISTIANISMO I                          DATA: 06/04/2012                       PROFESSOR: MARLON RONALD FLUCK                                                              ALUNO:

TURMA: 1º PERÍODO                                                                                             FLUK, Marlon Ronald. Teologia dos Pais da Igreja.

RESUMO

TEOLOGIA DOS PAIS DA IGREJA

   Os registros históricos dos primeiros séculos da igreja têm uma imensa relevância para os dias atuais, principalmente quando se refere às doutrinas que foram implantadas na igreja antiga. A teologia não foi erigida pela igreja, mas sim pelos filósofos, grandes pensadores que surgiram no cristianismo. Veremos a seguir grandes conceitos teológicos a fim de proteger a igreja de Cristo que foram filosofados pelos primórdios da igreja, e que durante séculos foram discutidos esses dogmas cristãs.

   

OS PAIS DA IGREJA E OS APOLOGETAS

     Os gnósticos eram por si considerados os que dominavam o conhecimento, a força intelectual da igreja primitiva. A filosofia era criticada com veemência pela igreja, tida como algo do diabo até anos seguintes, antes das conversões de professores de filosofia. A teologia passou a ter existência devido ao pluralismo de religiões.

     Após a morte dos discípulos de Jesus que eram as colunas da igreja primitiva, a igreja teve por referência espiritual e teológica aqueles que andaram , aprenderam e eram obreiros dos apóstolos que apalparam Jesus, reconhecidos como então “os pais da igreja” que seriam o guia do cristianismo.

     Para ser um pai da igreja, havia diversos requisitos que severamente era cobrado para ter esse titulo, precisava estar em comunhão com a igreja, a doutrina relacionada a ela, ser um exemplo para os fiéis, ser reconhecido não por si próprio, mas pela igreja e tinham de serem discípulos dos apóstolos que se relacionaram com Jesus.

     Segundo o autor do livro, Marlon Ronald Fluk, o pai da igreja havia de ter todos os aspectos em conjunto a seguir: autoridade espiritual, vínculo, procriador da vida, cabeça da família, sacerdote do culto domestico, depositário da promessa, pai intelectual: com quem se aprende e antiguidade.

     No terceiro século o titulo “pai da igreja” passou a caber nos bispos. Basílio Magno, em 374 a.D., passou a utilizar a expressão “patrística”, que traz o significado de autoridade teológica. Bonifacio VIII em 1295 utilizou “doutor da igreja” para intitular Ambrosio, Jerônimo, Agostinho e Gregório Magno.

     Houve uma necessidade na igreja, a quem recorrer acerca de questões teológica após a morte de todos os apóstolos as autenticas testemunhas que viveram com Jesus, tendo nessa época que ser liderada pelos discípulos dos apóstolos que conheciam bem a tradição apostólica.

     São considerados de pais pós-apostólicos os oitos escritos que foram enviados para as igrejas.

  1. A primeira carta de Clemente romano aos coríntios

     No ano 90 a. D.  houve uma rivalidade de um grupo de pessoas contra os presbíteros da igreja em Corinto, este grupo queriam exaurir os presbíteros de seus cargos, Clemente escreve uma carta a fim de trazer harmonia e união para aquela igreja, ensinando para aquele grupo a serem submissos aos presbíteros. A carta de Clemente foi canonizada com as demais cartas do NT e publicada em alguns manuscritos.

  1. O Didaquê

     Trazem em si ensinamentos éticos a partir da visão de dois caminhos vida e morte, orientações para o culto e liturgia, orientação quanto à vida em comunidade e uma visão sobre o retorno de Cristo e a forma de viver nessa expectativa, Didaquê no final de sua epigrafe dá grande ênfase na esperança do retorno de Cristo.

  1. As cartas de Inácio de Antioquia

     Inácio foi preso e condenado às feras no reinado de Trajano, sendo levado cativo da Síria para Roma, escreveu sete cartas para as igrejas.

     Devido a varias retaliações dos gnósticos, dos docetas e judaizantes, Inácio reforça a hierarquia episcopal, exortando todos a terem os mesmos pensamentos dos bispos e serem submissos a eles.

  1. A carta de Policarpo

     Policarpo foi bispo de Esmirna e foi martirizado no reinado de Antonio o Pio. Foi discípulo do apostolo João que viu Cristo face a face. Escreveu carta para filipos e envio cópias de Inácio. Enfatizou qual era o processo de membros a serem instituídos presbíteros.      

  1. A carta de Barnabé

     Essa carta foi provavelmente escrita por um autor que a intitulou de Barnabé, companheiro de Paulo, que viveu posterior ao mesmo. A carta esta dividida em duas partes, a primeira contem caráter dogmático e a segunda de ênfase das questões morais.

  1. Os fragmentos de Papias

     Papias foi bispo da Frigia, na Ásia Menor. Escreveu cinco livros que foram constituídos como exegese dos evangelhos, apenas alguns livros foram recuperados, por isso a carta traz esse nome.

  1. A segunda carta de Clemente

     Essa epigrafe não foi escrito por Clemente. Esse escrito faz menção da penitência dos pecados cometidos após o batismo.

  1. O pastor de Hermas

     Foi escrito aproximadamente no ano 140 a. D. Os temas abordam gênero apocalíptico:

  • A questão da penitência e do perdão: Hermas vivenciou crises com sua mulher e filhos, chegou a conclusão que existe apenas uma chance para obter perdão após a penitência.
  •  A Igreja: Representou de forma alegórica a igreja como uma torre em construção, a qual poderia vir a fazer parte qualquer parte de fieis.
  • Riqueza e Pobreza: Para Hermas os ricos por serem bem de vida, faziam suas orações de ações de graças com brevidade, diferente dos pobres que tinham mais espiritualidade e mais intensidade em relação com Deus, o rico precisaria beneficiar o pobre e o pobre contribuiria com suas orações, então o proporcionaria o necessário em ambas as classes em plenitude da vontade de Deus.

     Aproximadamente no segundo e terceiro século da igreja, pessoas intelectuais, cultas e filósofos passaram a fazer parte do cristianismo e é iminente que não se calariam diante de diversas acusações contra a igreja. Agora não escreveriam para a igreja, mas para a sociedade e para sua defesa, de onde se erige “apologia”. Os apologetas aproveitaram o gancho helênico e a cultura Greco-romana para expressarem seus preceitos, mostravam que os cristãos eram os melhores cidadãos dentro do Império Romano. Seus escritos eram dirigidos para as autoridades e perseguidores, a fim de desmentir varias acusações.

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