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Por:   •  18/3/2015  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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A pedido do Vestibular da Gazeta do Povo, Bernardo Kestring, do Curso e Colégio Unificado, resolveu as questões da prova de Filosofia da segunda fase da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Veja as suas considerações e a resolução de cada questão:

De maneira geral, ela tem demonstrado como, ano após ano, as questões tem explorado o texto de forma profunda, até mesmo exagerada para o nível médio de ensino para o qual se destinam. Os formuladores das questões devem estar atentos para não repetir questões mal formuladas como é o caso da questão 4. Mesmo a questão 5 é uma questão que peca pelo excesso de exigência de memorização do texto e não pelo seu aspecto filosófico no sentido mais amplo do termo, ou seja, a capacidade que o estudante deveria ter de compreender o texto e o significado que o mesmo pode ter na sua formação intelectual e política. Nesse sentido, penso ainda que a formulação das questões poderia levar em conta o modelo que se adotou para o ENEM, no qual as questões exigem mais o raciocínio que a memorização.

O texto a seguir é referência para as questões 01 e 02.– A mesma grandeza, vista de perto e de longe, não nos parece igual.– Não parece.– E os mesmos objetos parecem curvos e retos, para quem os vê na água, e côncavos e convexos por causa da ilusão ótica que as cores produzem, e é evidente que toda essa perturbação está em nossa alma. É agindo sobre essa fraqueza de nossa natureza que a pintura em claro-escuro nada fica a dever à arte do charlatão, como também o ilusionismo e muitos expedientes como esses.– É verdade.– Será que a medida, o cálculo e o peso não são vistos como recursos ótimos para que não prevaleça em nós o que parece maior ou menor, mais numeroso ou mais pesado, mas a parte que calcula, que mede ou pesa?– Sem dúvida.– Mas, por certo, isso seria obra da razão que há em nossa alma.– Obra dela, sim.– Quando alguém mede muitas vezes e indica que umas coisas são maiores ou menores que outras ou iguais, parece-lhe que as mesmas coisas são, ao mesmo tempo, contrárias.– Sim.– Não afirmamos que a mesma parte [da alma] não pode ter, ao mesmo tempo, opiniões contrárias sobre as mesmas coisas?– E nossa afirmação é correta.– Ah! A parte que julga sem levar em conta a medida não seria a mesma que julga segundo a medida.– Por certo, não seria.– Mas a parte que dá crédito à medida e ao cálculo é a melhor parte da alma.

(Platão, A República. Livro X, 602c-603a. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 392 – Tradução ligeiramente modificada.)

01 - O texto apresenta uma descrição da relação entre o sujeito que percebe e o objeto observado. Caracterize esse sujeito.

Resposta: A melhor parte da alma é a parte que julga, que dá crédito à medida e ao cálculo, ou seja, a alma racional, pois a alma racional não se perderia no mundo sensível, não cairia no engano dos sentidos, que é próprio da alma irascível.02 - Identifique a fundamentação apresentada por Platão para a afirmação de que uma das partes da alma é melhor do que a outra.

Resposta: Uma parte é melhor que a outra pois ela é, a alma racional, é a única capaz de lembrar-se daquilo que contemplou no mundo das idéias e está mais próxima da verdade, da justiça e da beleza na sua

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