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Trabalho De Administração 7 Periodo

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Por:   •  10/5/2013  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  671 Visualizações

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QUESTÕES DA DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS.

O artigo traz a experiência do Grupo Pão de Açúcar e as mudanças implementadas para manter-se no mercado. Quais foram as mudanças implementadas pelo Grupo Pão de Açúcar?

A reestruturação ocorrida em 1992 apresentou uma mudança radical na política de produtos de marca própria. Houve a criação do cargo de diretor de marcas próprias e importados com a missão de mudar a forma como esses produtos eram gerenciados. Para melhorar a qualidade dos itens de marcas próprias, o Grupo Pão de Açúcar passou a fazer testes e pesquisas junto aos consumidores e a planejar em longo prazo os lançamentos. Após a mudança, o Grupo Pão de Açúcar passou a atuar com novos nomes fantasia para cada tipo de produto, todos identificados pelo selo Qualitá.

O que ocorreu após as mudanças implementadas?

Seus produtos competem igualmente com os líderes de mercado, oferecendo qualidade e preços de 10% a 20% mais baratos. Porém alguns produtos podem chegar a ter um preço equivalente ou superior aos produtos das marcas líderes.

O Livro texto da Disciplina, traz que a organização é influenciada pelo ambiente externo e ao mesmo tempo também o influencia,transformando-se mutuamente. A inserção de novas tecnologias nas organizações, incluindo a informatização, requer um novo tipo de trabalhador. De acordo com a Unidade 4 do Livro Texto da disciplina, quais são as competências requeridas para esse “novo trabalhador”?

Dubar (1998), aponta cinco elementos que se combinam nas novas práticas de gestão do trabalho nas empresas e que formam o chamado “modelo ”competências:

• novas normas de recrutamento privilegiam o “nível de diploma” em detrimento de qualquer outro critério, provocando freqüentes desclassificações na contratação e acentuando as dificuldades de inserção dos “baixos níveis”;

• uma valorização da mobilidade e do acompanhamento individualizado de carreira acarreta novas práticas de entrevistas anuais, de fichários, portfólios e “balanços de competência”;

• novos critérios de avaliação

Valorizam essas “competências de terceira dimensão” (CNAM 1991) que não são habilidades manuais nem conhecimentos técnicos, mas antes qualidades pessoais e relacionais: responsabilidade, autonomia, trabalho em equipe... De fato, elas são referidas à “mobilização” (commitment) em prol da empresa, a qual é, cada vez mais, considerada como condição para a eficiência;

•a instigação à formação contínua constitui uma peça chave nesse “novo dispositivo da mobilização” que a formação, freqüentemente representada como “inovadora”, criada pela própria empresa, em relação estreita com sua estratégia e cuja meta primeira é a de transformar as identidades salariais (Lastree 1989);

•o desabono, direto ou indireto, dos antigos sistemas desclassificação fundado nos “níveis de qualificação” oriundo das negociações coletivas, e a multiplicação de fórmulas de individualização dos salários (abonos, principalmente...), de acordos de empresas ligando a carreira ao desempenho e à formação (cf. Cap 2000 na siderurgia), e de experimentações de novas filiéres de mobilidade horizontal permitindo a manutenção no emprego. (Dubar 1998)

O modelo de gestão de pessoas mudou frente às mudanças externas da organização. São os agentes de mudança da organização e assim tem um papel ativo. O que é necessário para ser um agente de mudança?

Recuperação da imagem e estabelecimento de nova identidade: dar maior visibilidade às mudanças na empresa, veiculando campanhas através dos meios de comunicação de massa, ampliando as opções de compra ao cliente e estabelecendo uma imagem de qualidade.

Reaproximar o cliente antigo e conquistar novos clientes: manter os clientes antigos e conquistar nova freguesia ao negócio, segundo princípios de Peter Druker. Preços baixos, facilidade de pagamento, serviços de valor agregado e valorizar o consumidor são estratégias adotadas para a grande mudança.

3. Conservar o cliente: ampliar o número de itens oferecidos, inovar nos itens, valorizar o colaborador, oferecer um ambiente agradável e, qualidade e rapidez no atendimento. Neste aspecto ações como fornecimento de mais produtos, criação de marcas próprias, limpeza e reforma das lojas e informatização e modernização foram fundamentais para o alcance dos objetivos.

QUESTÕES DA DISCIPLINA: OPERAÇÕES E LOGÍSTICA.

Apesar deste estudo de caso ter o foco principal no desenvolvimento da marca, subentende-se que as estratégias de logística acabam sendo também influenciadas. Explique como isso pode ocorrer.

De acordo com o diretor de Logística do Grupo Pão de Açúcar, Marcelo Lopes, o Grupo Pão de Açúcar trabalha com níveis baixíssimos de ruptura de produtos. Para manter o serviço e a qualidade de atendimento na época de maior movimento das lojas, foi desenvolvida uma inteligência logística que vem sendo aplicada nos últimos anos e que prima pela racionalização das entregas e estoques, mantendo a qualidade do atendimento e disponibilidade dos produtos aos clientes. Com 43% de aumento na frota de veículos nesta época do ano, em todo o Brasil, o Grupo Pão de Açúcar também utilizará na operação o reforço de seus 18 Centros de Distribuição (CD’s), onde a empresa faz o recebimento, armazenagem, separação e expedição dos itens às lojas. O sistema de entrega agendada, por exemplo, comum durante todo o ano, garante que os veículos cheguem dos fornecedores aos CD’s de maneira ordenada, sem sobrecarregar o sistema de entregas. Outro exemplo é a entrega de carga às lojas, que pode ser feita em um único caminhão: ao invés de circular por vários pontos de venda e ruas diferentes, os veículos saem com destino certo e aproveitamento máximo de sua capacidade. A medida traz redução de 15% na quantidade de viagens, e otimização de até 75% da ocupação de veículos, graças também ao sistema de rota de cargas, onde é possível alinhar trajetos e verificar a melhor disposição das mercadorias dentro dos caminhões. Entre as ações específicas desenvolvidas para atender a esse período de maior sazonalidade, destaque para a instalação de 300 containers nas lojas ampliando a área de estocagem para itens não perecíveis. Em alguns casos, dependendo da localização, alguns hipermercados servem como versão reduzida dos centros de distribuição e abastecem lojas menores, localizadas no entorno, muitas vezes durante a madrugada, o que

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