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Trabalho De Antropologia

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Por:   •  8/9/2014  •  1.685 Palavras (7 Páginas)  •  393 Visualizações

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Quarto de despejo" dário de uma favela"

JESUS, Carolina Maria de

Em um momento em que se buscava a “modernização”, Carolina surge como um

contraste perfeito de uma sociedade que queria exibir-se moderna, progressista organizada.

Quarto de despejo: diário de uma favelada aparece publicado no ano de 1960, graças ao

jornalismo de Audálio Dantas. Nesta época a crítica jornalística já dava lugar à crítica literária

fixada quase que com exclusividade nos meios acadêmicos, nos livros e nas revistas

especializadas.

Como o próprio subtítulo patenteia, Carolina Maria de Jesus era moradora de uma

favela, especificamente, da Favela do Canindé situada próximo ao rio Tietê na cidade de São

Paulo. Dia-a-dia esta favelada semi-analfabeta escrevia sua vida de “vira-lata”. Mulher negra,

catadora de lixo, com três filhos para criar sozinha, Carolina de Jesus era marginalizada sócio

culturalmente, entretanto, por intermédio do jornalista alagoano Audálio Dantas, seus

manuscritos diários foram publicados primeiramente em jornais alcançando grande

repercussão.

O lançamento do livro Quarto de despejo, em 19 de agosto de 1960, na cidade de

São Paulo, fez de Carolina Maria de Jesus um sucesso editorial, com cerca de um milhão de

cópias vendidas em todo o mundo. Vendeu muito no Brasil e no exterior, de tal modo que

Carolina de Jesus foi, no momento de sua publicação, a escritora brasileira que vendeu mais

livros fora do país, superando Jorge Amado nos EUA.

Referências

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. Série Sinal Aberto.

São Paulo: Ática. 2001.

FELINTO, Marilene. Clichês nascidos na favela. In: Folha de São Paulo. Caderno Mais. São

Paulo, 29 de setembro de 1996.

FERNANDEZ, Raffaella Andréa. Carolina Maria de Jesus, uma poética de resíduos.

Dissertação de Mestrado em Literatura e Vida Social. Universidade Estadual Paulista –

UENSP, Assis, 2006.

LAJOLO, Marisa. A leitora no Quarto dos Fundos. In: Leitura: Teoria & Prática. Campinas,

Mercado Aberto, ano 14, n. 25, p. 10-18, jun. 1995.

O serviço Social e a Pobreza

Maria Carmelita Yazbek1

Estas reflexões colocam em questão alguns dos dilemas, desafios e perspectivas que se

apresentam para as políticas de Proteção Social brasileiras, neste início de século XXI,

com ênfase nas ações voltadas ao enfrentamento da desigualdade social e da pobreza,

nos atuais cenários e tendências de transformações societárias que caracterizam o

capitalismo contemporâneo, especialmente em sua periferia.

Em uma rápida introdução histórica e conceitual, cabe inicialmente assinalar que, de

uma forma geral, não encontramos sociedades humanas que não tenham

desenvolvido alguma forma de proteção aos seus membros mais vulneráveis. Seja de

modo mais simples, através de instituições não especializadas e plurifuncionais, como

a família, por exemplo, ou com altos níveis de sofisticação organizacional e de

especialização, diferentes formas de proteção social emergem e percorrem o tempo e

o espaço das sociedades “como processo recorrente e universal.”

Para Giovanni (1998:10) constituem sistemas de proteção social as formas – às vezes

mais, às vezes menos institucionalizadas – que as sociedades constituem para proteger

parte ou o conjunto de seus membros. Tais sistemas decorrem de certas vicissitudes da

vida natural ou social, tais como a velhice, a doença, o infortúnio e as privações.

As lutas por direitos sociais forjam o avanço de democracias liberais levando o Estado

a envolver-se progressivamente, numa abordagem pública da questão, constituindo

novos mecanismos de intervenção nas relações sociais como legislações laborais, e

outros esquemas de proteção social.

Referências Bibliográficas

BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma desestruturação do Estado e perda

de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.

BEHRING & BOSCHETTI, Elaine Rossetti & Ivanete. Política Social fundamentos e

história. São Paulo: Cortez, 2006

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social uma crônica do salário. Petrópolis:

Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

O Serviço Social nas ONGs no campo da saúde

MACHADO, Graziela Scheffer.

O Serviço Social no campo do “terceiro

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