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Trabalho De Filosofia E Etica

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Por:   •  13/2/2015  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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1. Como surgiu a filosofia? Quais as diferenças entre o pensamento filosófico e o Mito?

A filosofia surgiu quando sentiu se a necessidade e a curiosidade de descobrir o ''por quê'' das coisas. Ela surgiu quando sentimos a necessidade de estudar as caracteristicas mais abstratas do mundo. Na filosofia, diferente da ''ciência" a resposta está através da mente (Maneira de como pensamos), matéria (temos noção de quente ou frio), razão (lógica), demonstração e verdade. A diferença entre filosofia e mito, é que a filosofia procura, através de discussões, reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade com razão e lógica enquanto que o mito não explica racionalmente a realidade, procura interpretá-la a partir de lendas e de histórias sagradas, não tendo quaisquer argumentos para suportar a sua interpretação.

2. Quais as teses que explicam o surgimento da filosofia, na Grécia? Qual delas é mais aceitável?

As teses são que:

"Durante muito tempo, considerou-se que a Filosofia nascera por transformações

que os gregos operaram na sabedoria oriental (egípcia, persa, caldéia e grandes guerras, subida e queda de reis, catástrofes como

peste, fome, furacões), as genealogias dos persas (usadas para dar continuidade

às linhagens e dinastias dos governantes), os mistérios religiosos orientais

referentes aos rituais de purificação da alma (para livrá-la da reencarnação

contínua e garantir-lhe o descanso eterno), etc. A Filosofia teria nascido pelas

transformações que os gregos impuseram a esses conhecimentos.

Dessa forma, da agrimensura, os gregos fizeram nascer duas ciências: a

aritmética e a geometria; da astrologia, fizeram surgir também duas ciências: a

astronomia e a meteorologia; das genealogias, fizeram surgir mais uma outra ciência: a história; dos mistérios religiosos de purificação da alma, fizeram surgir

as teorias filosóficas sobre a natureza e o destino da alma humana.

Todos esses conhecimentos teriam propiciado o aparecimento da Filosofia, isto é,

da cosmologia, de sorte que a Filosofia só teria podido nascer graças as saber

oriental.

Essa idéia de uma filiação oriental da Filosofia foi muito defendida oito séculos

depois de seu nascimento (durante os séculos II e III depois de Cristo), no

período do Império Romano. Quem a defendia? Os pensadores judaicos, como

Filo de Alexandria, e os Padres da Igreja, como Eusébio de Cesaréia e Clemente

de Alexandria.

Por que defendiam a origem oriental da Filosofia grega? Pelo seguinte motivo: a

Filosofia grega tornara-se, em toda a Antigüidade clássica, e para os poderosos

da época, os romanos, a forma superior ou mais elevada do pensamento e da

moral.

Os judeus, para valorizar seu pensamento, desejavam que a Filosofia tivesse uma

origem oriental, dizendo que o pensamento de filósofos importantes , como

Platão, tinha surgido no Egito, onde se originara o pensamento de Moisés, de

modo que havia uma ligação entre a Filosofia grega e a Bíblia.

Os Padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que os ensinamentos de Jesus

eram elevados e perfeitos, não eram superstição, nem primitivos e incultos, e por

isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de

pensamento místico e oriental e, dessa maneira, estariam próximos do

cristianismo, que é uma religião oriental.

No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”, e muitos,

sobretudo no século XIX da nossa era, passaram a falar na Filosofia como sendo

o “milagre grego”.

Com a palavra “milagre” queriam dizer várias coisas:

? que a Filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada

anterior a preparasse;

? que a Filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como

é próprio de um milagre;

? que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a

eles, nem antes e nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido

capazes de criar a Filosofia, como foram os únicos a criar as ciências e a dar às

artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes e nem depois

deles."

A tese mais aceitável é que:

"1. Com relação aos mitos: quando comparamos os mitos orientais, cretenses,

micênicos, minóicos e os que aparecem nos poetas Homero e Hesíodo, vemos

que eles retiraram os aspectos apavorantes e monstruosos dos deuses e do início

do mundo; humanizaram os deuses, divinizaram os homens; deram racionalidade

a narrativas sobre as origens das coisas, dos homens, das instituições humanas

(como o trabalho, as leis, a moral);

2. Com relação aos conhecimentos: os gregos transformaram em ciência (isto é,

num conhecimento racional, abstrato e universal) aquilo que eram elementos de

uma sabedoria prática para o uso direto na vida.

Assim,

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