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Trabalho De Resenha Drauzio

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Por:   •  2/6/2014  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  522 Visualizações

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FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Campus I: (19) 3837-8800 – Rua Amazonas, 504 – Jardim Dom Bosco.

Campus II: (19) 3837-8500 – Rod. Adhemar de Barros – Km 127 – Pista Sul Jaguariúna – SP – 13.820-000

http://www.faj.br – e-mail: faj@faj.b

Resenha critica do livro Os Carcereiros de DraúzioVarella

Jaguariúna

2014

Aluna:

Cirlene Cristina M.P.Gonçalves

Ra: 11208039

7° semestre do curso de enfermagem

Resenha critica do livro Os carcereiros apresentado á disciplina de Violência, saúde e Gênero Prof. Daniella Yamada Baragatti

Jaguariúna

2014

RESENHA CRITICA

VARELLA, Dráuzio, Os carcereiros. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

1. CREDENCIAIS DO AUTOR

Dráuzio Varela nasceu em São Paulo em 1943. Formado em medicina pela USP. Trabalhou vinte anos no Hospital do câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) por treze anos e hoje atende na penitenciaria feminina da Capital. Seu livro Estação Carandiru (1999) ganhou os prêmios Jabuti de reportagem e o livro do ano de não ficção. Pela Companhia das Letras publicou ainda por um fio(2004) e o Médico Doente(2007),entre outros títulos. É autor também de Macacos (Publifolha, 2000) e Cabeça do Cachorro (Terrabrasil, 2008),este ultimo em parceria com o fotografo Araquém Alcântara. Desde 1995 dirige um projeto prospectivo de Plantas Medicinais Amazônicas. ``Depois de 23 anos frequentando cadeias, não faz sentido especular como eu seria sem ter vivido essa experiência; o homem é um conjunto dos acontecimentos armazenados em sua memória e daqueles que relegou ao seu esquecimento. Apesar da ressalva tenho certeza de que seria mais ingênuo e mais simplório. A maturidade talvez não me tivesse trazido com clareza a percepção de que entre o bem e o mal existe uma zona cinzenta semelhante àquela que separa os bons dos maus, os generosos dos egocêntricos. Conheceria muito menos meus pais e as mesquinharias da sociedade em que vivo, teria aprendido menos medicina perdido as demonstrações de solidariedade a que assisti, deixado de ver a que níveis pode chegar o sofrimento, a restrição de espaço, à dor física, a perversidade, a falta de caráter, a violência contra o mais fraco e o desprezo pela vida dos outros. Faria uma ideia muito mais rasa da complexidade da vida humana.

2. RESUMO DA OBRA

O livro é composto de várias historias real, contadas e outras presenciadas pelo autor. São histórias vividas por agentes penitenciários, detentos, diretores dos presídios que ele atuava como médico, o principal cenário dos fatos era o Carandiru.

O autor começa sua obra falando da invasão do pavilhão nove, conhecido como um dos maiores massacres da historia. Seu Araújo um dos carcereiros da casa de detenção voltava de férias naquele dia foi alertado pelos colegas sobre o que estava pra acontecer. No pavilhão oito ao lado do nove todos estavam apavorados, ele juntou todos os funcionários com muito esforço convenceu os quase dois mil homens que estavam lá a se acalmarem e confiarem nele nesse momento trágico, ou então todos poderiam morrer. Seu Araújo conta:- ``Vi sangue ser puxado com rodo na galeria enquanto o pavilhão oito permaneceu intacto, graças as atitudes de Araújo.

Os carcereiros, formam um classe homogênea e diversa, vivem no mundo do crime,tem que conhecer todas as façanhas, mas não devem se submeter as chantagens para não perder o respeito e autoridade. Dráuzio conta, que assim como os agentes, Sempre teve paixão pelo mundo das cadeias, acompanhados por ele naquela época nos programas de rádio e nos filmes em branco e preto.

Irani e Florisval eram dois agentes do Carandiru, que marcaram várias historias ouvida por Dráuzio, como a Batalha do Conhaque onde trinta litros de bebida teriam entrado na cadeia sem que eles percebessem ,fizeram a apuração dos fatos se não perderiam a moral ali isso rendeu uma pequena rebelião e Irani saiu ferido, transferindo o suposto delator. Antigamente não havia curso para agente penitenciário, os candidatos que faziam a prova tinham que se apresentar na manhã seguinte em contato direto com os presos. O pavilhão cinco da casa de detenção era o terror dos agentes ninguém queria trabalhar la ,era divido em três setores:o amarelo era os condenados a morte, o amarelinho albergava aqueles condenados ao ostracismo, psiquiatria ``os doentes mentais`` era uma prova de fogo para os recém chegados. A Faca Afiada, foi outro marco no pavilhão que Irani dirigia ele e o subchefe mantinha na gaveta uma faca afiada para qualquer eventualidade um dia sem que eles percebessem um detento pegou a faca ,para se defender de uma ameaça de morte por drogas queria ser transferido,

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