Transtorno obsessivo-compulsivo

Transtorno Obsessivo-Compulsivo

A terapia é fundamental para minimizar os sintomas desse transtorno. Com estratégias comportamentais, o terapeuta vai conscientizando e esquematizando o paciente na questão das consequências, demonstrando que elas não são reais. Fazendo-o perceber que ele não tem o controle das situações, diminuir o perfeccionismo, desvalorizar o papel dos pensamentos, caso ele deixe de cumprir o ritual. O terapeuta deverá propor ao paciente, pensamentos reforçadores positivos, em contra partida aos pensamentos obsessivos. Se necessário o psiquiatra pode indicar alguma medicação em conjunto com a terapia.

A partir do estabelecimento de uma relação de confiança entre o terapeuta e o paciente, o esclarecimento do transtorno é preciso, tanto para os familiares quanto para o paciente, caso haja dúvidas ainda sobre o transtorno Obsessivo-Compulsivo, sobre a doença e o tratamento, da importância da família acompanhar, identificando os ambientes e situações que mais desencadeiam o transtorno.

Identificado as circunstâncias que desencadeiam os episódios do transtorno, o terapeuta pode estrategicamente expor o paciente numa tentativa de criar tolerância com o objetivo de um relativo alívio. Obrigando-o a lidar com o estresse e enfrentando os riscos que seriam evitados por meio de esquivas e fugas. A medida em que ocorrem os enfrentamentos e que são vencidas as etapas pelo paciente, o terapeuta se volta ä construção das habilidades que se esvaíram ao longo do transtorno.

A partir da importância das relações familiares na vida do paciente, o autor desenvolve uma Escala de Relação Familiar (Calvocoressi et al). Nessas relações familiares o doente nem sempre é visto de maneira positiva, às vezes ela torna-se produtora dos sintomas e por vezes estimulam sua permanência mesmo de forma inconsciente. Embora o transtorno seja observado pela família, é tratado de diversas formas: como algo rotineiro, às vezes com aceitação e tolerância e em outros momentos com rejeição. Demonstrando a inconsistência, a família já com desgastes e estresse, forma assim uma resistência á uma melhora do paciente. Esses transtornos ultrapassam as barreiras do microssistema, causando prejuízos tanto ao paciente quanto à família. Demonstrando assim a importância do núcleo familiar e como esta terá papel ativo e relevante nas estratégias e em todo o tratamento proposto pelo terapeuta.

Concluímos que a partir do um diagnóstico baseado no DSM IV e no CID-10 e encaixando a doença nas principais categorias do enquadramento de Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o terapeuta inicia com o esclarecimento do paciente e sua família, quanto à doença e seu tratamento, podendo fazer uso de medicação juntamente com a psicoterapia.

Baseando-se no artigo o método proposto seria a melhoria das habilidades sociais e a relação terapêutica. Diante desses dados o terapeuta montará estratégias para ir aos poucos juntamente com o paciente vencendo cada etapa e o auxiliando a minimizar seu sofrimento.

Correlação entre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo com uma cena do filme

“ Melhor é impossível “, de 1997.

Vimos anteriormente que os comportamentos repetitivos e as obsessões nas diversas formas de manifestações, são geralmente enquadrados dentro dos sintomas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Entende-se esses comportamentos repetitivos como sentar numa mesma cadeira, comer sempre num mesmo local, ser atendido pela mesma garçonete, como na cena escolhida no filme “Melhor é impossível”, onde o personagem Melvin se nega a escolher outro lugares, sendo extremamente metódico e ritualista. Mesmo causando transtornos as pessoas a sua volta, ele age compulsoriamente a esses

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