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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ALUNA: PRIMEIRA MEDITAÇÃO

Por:   •  18/9/2019  •  Projeto de pesquisa  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  115 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ALUNA:

PRIMEIRA MEDITAÇÃO

Na primeira meditação Descartes vê que coisas que eram impostas como verdade desde sua infância e encontrada depois como falsas, assim decide duvidar tudo. Colocando tudo em dúvida, todas suas crenças fazendo tudo que se acreditava até momento cair por terra, livrando de todos os preconceitos, para assim a partir da segurança dos fundamentos conseguir refazer seus alicerces com mais firmeza.

Aprendemos muitas coisas através dos nossos sentidos, mas acontece de sermos enganados por eles também, mesmo que por coisas mínimas, mas há coisas que não tem como duvidar como o exemplo que ele cita "que agora estou aqui sentado junto ao fogo vestindo esta roupa de inverno, tendo este papel as mãos e coisas semelhantes" (DESCARTES, R. MEDITAÇÕES SOBRE A FILOSOFIA. TRAD. CASTILHO. F. 2004, PAG 17.)Sendo complicado duvidar dos sentidos, como duvidar do próprio corpo, do que as mãos tocam sem que seja assemelhado a um louco, que por algum problema em sua mente consegue acreditar que seus dedos sejam feitos de bala de mascar, ou um louco que veja a figura do presidente do seu país como uma mula azurrar.

Mas, e quando estamos dormindo e temos no nossos sonhos representações das coisas extravagantes e coisas normais do nosso cotidiano, já ouvimos relatos de pessoa que estava dormindo e teve a sensação de estar em um banheiro urinando, e acaba por acordar em seu leito todo ensopado de urina, como saber que estava dormindo sendo que a sensação era muito real. Quando eu estou comendo um limão sinto gosto azedo, se eu estivesse sonhando comer um limão sentiria o mesmo gosto azedo, mesmo que dormindo, porque o objeto não possui em si a sensação, ele apenas provoca em mim. Então não é preciso necessariamente esta acordado praticando o ato para que tenha as sensações, a memoria, sonhos também possuem sensações.

Sem conseguir fazer a distinção do que é sonho e do que é realidade, sem haver uma marca que os separe. Não podendo também usar a sensação como critério para o sonho e nãos sonho, podemos estar sendo enganados nesse exato momento. Mas Descartes encontrou uma verdade que independe da solução do problema de estar sonhando ou não, que é a matemática. " ao passo que a Aritmética, a Geometria e outras desse modo - que não tratam senão de coisas muito simples e muitos gerais, pouco se preocupando com que estejam ou não na natureza das coias - contem algo certo e fora de duvida. Pois, esteja eu acordado ou dormindo, dois e três juntos são cinco e o quadrado não tem mais que quatro lados" (DESCARTES, R. MEDITAÇÕES SOBRE A FILOSOFIA. TRAD. CASTILHO. F. 2004, PAG 21.) A verdade na matemática é coerente externo, não havendo a necessidade de definir o mundo da realidade.

Portanto, ao tentar refazer seus alicerces com mais firmeza, não se pode deixar acreditar que é um louco por querer duvidar dos sentidos, sendo que eles nos engana assim como a sensações que temos em nossa vigília. Mas conseguindo encontrar algo que pode estar fora ou denteo dos sonhos que permanecerá a mesma, contendo o mesmo valor de verdade, surgi mais um agregado para a reconstrução do alicerce que é a matemática, a ciência em que se pode crer.

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