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USO DE REALIDADE AUMENTADA PARA O TREINAMENTO MILITAR

Por:   •  27/9/2020  •  Artigo  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  128 Visualizações

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Resumo

        Com a instabilidade que assola o as diversas áreas das nossas vidas, o medo vem se tornando cada vez mais presente em nossa existência. O conceito de “progresso” que significaria uma expectativa de constante melhora, dá lugar à previsões pessimistas sobre nosso futuro, acentuando mais o medo ao passar do tempo. Aos mais abastados, resta apenas esconder-se atrás de grandes muros, câmeras e blindados, em defesa ao desconhecido. Tais ações acabam por agravar sentimentos de medo e caos, sentimentos posteriormente aproveitados por publicitários, que transformam toda situação em um lucrativo comércio de segurança pessoal. Tudo isso acaba incidindo sobre a vida urbana, com a globalização atingindo cidades em todo planeta, caminhando para uma aldeia global, onde em 25 anos duas a cada três pessoas viverão em cidades. Em “O efeito colateral da globalização” Elbert van Donkersgoed ressalva que estamos produzindo mais alimentos com menos gente e com um aproveitamento maior de recursos, isso se dá pelo fato do constante investimento de tecnologias e no gerenciamento de qualidade. Contudo, embora o investimento tenha causado melhorias na produtividade, foi observado que a grande parte de seus lucros não se acumula nesse setor da economia, consequência da globalização acelerada, que acabam gerando uma estrutura de fusões de diferentes setores, levando a manobras monopolistas, chamadas por Donkersgoed de “gigantescos predadores que se apoderam do mercado”. Uma consequência visível de tais fenômenos da globalização é a migração de mão-de-obra para centros urbanos, resultando em cidades com recursos insuficientes para receber esse contingente e por fim aumentando o trabalho informal. Desde o princípio, a construção das cidades tem por finalidade proteger do perigo, hoje com a guerra à insegurança não é diferente, usa-se de cercas, muros, e bunkers para separar os estrangeiros, vítimas da globalização, de moradores dos centros urbanos. Com essas medidas multiplica-se o número de favelas ao redor dos centros urbanos, contradizendo o fluxo econômico, social e cultura e fugindo do controle dos planejadores urbanos. É notório que esses centros urbanos são locais onde estranhos convivem diariamente, tal convivência gera uma relação de insegurança, marcada pela imprevisibilidade, que intensifica-se nos espaços públicos devido ao livre acesso de todos. Essa insegurança gera uma tendência de pessoas tentarem se refugiarem em ilhas de “uniformidades”, contrariando uma das maiores qualidades dos espaços públicos, a exposição às diferenças, podendo acarretar no enfraquecimento dos diálogos e dos pactos. Diante de todas as características geradas pela constante globalização, é importante sempre ressaltar que o “progresso” citado no início do texto, não pode ser encarado como uma simples conquista, mas sim como uma batalha diária, onde a esperança deve sempre superar a insegurança.  

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