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REALIDADE VIRTUAL E A REALIDADE AUMENTADA PARA A REDUÇÃO DE TEMPO E MELHORIA DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO HUM

Por:   •  9/8/2019  •  Artigo  •  3.120 Palavras (13 Páginas)  •  229 Visualizações

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A REALIDADE VIRTUAL E A REALIDADE AUMENTADA PARA A REDUÇÃO DE TEMPO E MELHORIA DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NAS EMPRESAS

VALÉRIA DE LIMA ROSA

GRADUANDA EM GESTÃO FINANCEIRA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE OSASCO – Pref. Hirant Sanazar

[a]

        

RESUMO[b]

O presente artigo tem como objetivo analisar como a realidade virtual e a realidade aumentada contribuem para a melhoria de métodos e otimização do tempo utilizado para o treinamento e desenvolvimento do capital humano dentro das empresas. Para tal, foram se utilizadas diferentes fontes de estudo e objetos de análise, como artigos científicos, matérias em sites e revistas especializadas, que ajudam a compor a base teórica do artigo. O corpo do mesmo ainda explica conceitos sobre treinamento e desenvolvimento, mostrando suas definições e importâncias, e como o funcionamento destes dois métodos inovadores se dá com a evolução das pessoas dentro das organizações, bem como sua aplicabilidade e resultados em diferentes áreas de ação.

Palavras-chave[c]: treinamento e desenvolvimento, realidade virtual, realidade aumentada, otimização, tempo, inovação.

INTRODUÇÃO[d]

No ano de 2017, segundo o Panorama de Treinamentos no Brasil, um estudo realizado pela Integração Escola de Negócios, em parceria com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional, mostrou que as empresas brasileiras investiram 0,63% do faturamento bruto em treinamentos e desenvolvimento (T&D), um crescimento de 37% em relação ao ano de 2016, apesar do percentual ser menor do que o dos Estados Unidos, com 1,43% sendo investido para T&D, é perceptível que cada vez mais empresas estão se preocupando com a capacitação de seus colaboradores, de modo a desenvolver profissionais mais qualificados e adaptados ao meio no qual estão inseridos.

É perceptível que a tecnologia vem otimizando o tempo e facilitando diversos processos, mas também pode auxiliar a trazer novas perspectivas como é o caso da realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) que estão sendo usadas para que o cliente tenha uma imersão no produto ou na marca. Este é o caso da fabricante e comercializadora de piscinas iGui, que desenvolveu um aplicativo para que os clientes pudessem ver, por meio da realidade virtual, com clareza o projeto da piscina, mas será que esses novos recursos tecnológicos (RV e RA) podem ser utilizados para aumentar o engajamento dos colaboradores, ou seja, essas tecnologias conseguem contribuir para que haja uma redução de custo de espaço e tempo gastos com treinamentos e desenvolvimentos?

2.        REFERENCIAL TEORICO

2.1.        TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

 

Apesar de haver similaridade entre treinamento e desenvolvimento, ainda há diferença entre eles. Os conceitos de treinamento se divergem de autor para autor. Segundo Marras (2001, p. 145) citado por Moraes (2014) “Treinamento é um processo de assimilação cultural em curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho”, já para Robbins (2002, p. 469) “a maioria dos treinamentos visa à atualização e ao aperfeiçoamento das habilidades técnicas dos funcionários”. (apud MORAES, 2014) porém parecem concordar que a finalidade do treinamento é de fazer o colaborador adquirir técnicas e habilidade que podem ser utilizadas para uma determinada necessidade da organização.

Para Begatolli e Kopper (2016), desenvolvimento é um processo de aperfeiçoamento da capacidade do indivíduo, fazendo assim, com que se torne membro valioso para a organização. Em matéria do website Solides, frisa que a diferença entre treinamento e desenvolvimento está no processo e na duração, enquanto que treinamentos tendem a ser ter prazo curto e ser pontual, já o desenvolvimento, costumam ser mais longos, porque dependem do ritmo de evolução do indivíduo. Ainda na matéria, diz que o treinamento tem foco em colaboradores que não estejam em cargos gerenciais, justamente por ser um aprendizado prático e que aprimora habilidades, enquanto que o desenvolvimento tem foco nos gestores, logo o aprendizado é conceitual e teórico.

2.2        REALIDADE VIRTUAL E REALIDADE AUMENTADA

Antes de iniciar um aprofundamento sobre a realidade virtual e a realidade aumentada, é primordial saber o que difere um do outro, apesar de ambos precisarem de um dispositivo para que haja a utilização, ainda assim, se tratam de tecnologias diferentes. Existem muitas definições quanto ao conceito, porque cada autor, pesquisador e desenvolvedor de software tem uma experiência e sensações diferencias, então eles buscam transportar isso para suas explicações, mas de forma simples, a RV trata-se de uma interface que simula um ambiente real e permite aos participantes interagirem com o mesmo (LATTA, 1994 apud NETTO, MACHADO E OLIVEIRA, 2002), a interação é feita por meio de luvas especiais, enquanto que a RA um sistema que complementa o mundo físico com objetos virtuais, não restrito ao ambiente de computador (SOUZA, ESPINDOLA, PEREIRA, MARQUES DE SÁ, 2016) a utilização pode ser feita através de smartphones, tablets ou através de uma espécie de capacete.

Apesar dessas duas tecnologias estarem recebendo grande destaque nos tempos atuais, a RV e a RA já existem há algumas décadas, Luciana Lima (2016) frisa, em matéria para a revista virtual Você RH, que essas tecnologias não estavam disponíveis “devido ao alto preço dos dispositivos, a baixa resolução das telas e a má qualidade dos serviços de telecomunicação”. A RV teve início com os simuladores de voo que a que a força aérea do Estados Unidos passou a construir logo após a Segunda Guerra Mundial (JACOBSON, 1994 apud NETTO, MACHADO E OLIVEIRA, 2002), enquanto que os primeiros trabalhos científicos na área surgiram em 1958, quando a Philco desenvolveu um par de câmeras remotas e o protótipo de um capacete com monitores que permitiam ao usuário um sentimento de presença dentro de um ambiente (COMEAU, 1961 apud NETTO, MACHADO E OLIVEIRA, 2002), esse protótipo foi o início da RV e da RA , pois permitia a visualização em 3D de objetos e determinar a posição e a orientação do observador. Este protótipo e a aceitação nas indústrias automobilísticas e aeroespaciais americanas, permitiu à General Motors desenvolver um dos primeiros softwares de CAD (Computer Aided Design).

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