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Valor humano no ensino

Projeto de pesquisa: Valor humano no ensino. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.418 Palavras (6 Páginas)  •  507 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

1- TEMA

O valor humano na docência como subsídio no processo cognitivo dos alunos.

2- DELIMITAÇÃO DO TEMA

O valor humano na docência como um caminho possível para que os educadores e educandos possam construir e vivenciar princípios, valores éticos e sociais no cotidiano escolar e complementar o processo cognitivo, estabelecendo a conexão e integração com os anseios da sociedade.

3- PROBLEMATIZAÇÃO

Como o valor humano na docência, pode formar jovens cidadãos éticos, críticos e questionadores entre 05 e 15 anos nos termos educacionais e prepara-los para atuarem como agentes transformadores da realidade?

4- JUSTIFICATIVA

O tema discorre sobre valores primordiais distintos, tendo como referência a educação que os pais almejam para seus filhos. Existe uma necessidade social, no qual o professor é peça fundamental no processo de interação, para a transmissão do conhecimento proposto pelos quatro pilares da educação, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser, aprender a conviver, que corresponde aos novos paradigmas dentro pedagogia escolar.

A questão dos valores humanos nas instituições de ensino desenvolve situações em que educar é transmitir ideias que realmente acreditamos, onde os valores sociais têm uma influência importante nas escolhas dos valores pessoais, os quais refletem nas escolhas que um indivíduo faz de uma variedade de valores sociais aos quais ele é exposto, sendo essencial humanizar o conhecimento e principalmente humanizar os mestres. Professores e alunos dividem o espaço de uma sala de aula, mas não se conhecem.

“A educação moderna está em crise, porque não é humanizada, separa o pensador do conhecimento, o professor da matéria, o aluno da escola, enfim, separa o sujeito do objeto”. (CURY; Augusto, 2003, p.139).

A família e a escola estão juntas nesse processo de educar, porém, o papel das escolas, não pode ser comparado ao da família, tornando-se uma continuidade na construção dos princípios norteadores que irão subsidiar sua educação básica a médio e longo prazo.

Desta forma a visão de valor humano na concepção educacional prioriza a temática do ensino relacional entre os determinados contextos sociais. Na educação esses valores tem se mostrado de extrema importância, no sentido de ajudar docentes e discentes a desenvolver todas as qualidades de ser humano.

5- OBJETIVOS

5.1- OBJETIVO GERAL

Analisar as relações entre os valores humanos desenvolvidos nas escolas, famílias e suas influências nos grupos de convívio, observando a importância da construção desta relação na aprendizagem e desenvolvimento dos jovens para atuarem como agentes transformadores da realidade.

5.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar conceitos teóricos de valores na formação das crianças e sua importância.

 Destacar o papel da escola quanto à transmissão dos valores éticos na formação de cidadãos.

 Refletir desafios e dificuldades para o desenvolvimento dos valores humanos no ensino fundamental.

6- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A sociedade está cada vez mais violenta e individualizada, formando indivíduos que não possuem apreço e respeito à vida, obrigando as escolas e o corpo docente desenvolver formas de reflexão entre os alunos sobre os valores que desapareceram na sociedade e na maioria dos jovens, a educação assim como o ser humano é fruto da ação histórica no tempo, direcionando modificações aceleradas e decisivas na educação oferecida aos nossos alunos, o subsídio de Moraes (1997, p. 16) torna-se proeminente:

“Embora quase todos percebam que o mundo ao redor está se transformando de forma contínua apresentando resultados cada vez mais preocupantes em todo o mundo e a grande maioria dos professores continua privilegiando a velha maneira como foram ensinados, reforçando o velho ensino, afastando o aprendiz do processo de construção do conhecimento que produz seres incompetentes, incapazes de criar, pensar, construir e reconstruir conhecimento”.

Diante dessa realidade, os educadores precisam trabalhar temas em sala que relacionam o respeito à: vida, natureza, cultura, origem, entres outras etnias; destacando que as pessoas são diferentes, mas que cada uma possui sua identidade e carrega consigo uma história de vida, fortalecer a igualdade entre todas as camadas sociais, porque grande parte das constituições dos países espalhados pelo mundo afirma que todos são iguais perante a lei.

Os princípios morais e espirituais que despertam o ser humano a ter um propósito e uma qualidade de vida são lembranças que as crianças aprendem a respeitar, PIAGET (1994, p. 23) traz grandes descobertas sobre a moralidade no desenvolvimento entre as fases do crescimento, por assimilação e acomodação, de certa forma, comprovaram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade ilimitada para a aprendizagem e o desenvolvimento dos princípios morais na educação. As crianças até 5 anos, na fase denominada por Anomia: não seguem regras morais e sim o hábito, não sabem o que é certo ou errado, há uma necessidade e interesse por brincadeiras sensório-motor, é o momento do carinho do afeto, da compreensão do “não”, conhecer os limites, sendo uma passagem fundamental na compreensão dos princípios morais. Quando chega à Heterônomia, crianças até 9, 10 anos de idade, o cumprimento das regras transmitidas pelos adultos, determina a desigualdade entre o adulto e a criança, sendo visível a semelhança do dever e da obrigação, até alcançar a Autonomia, a partir dos 10 anos, que se estabelece pela legitimação das regras, por sentimentos de responsabilidades, a colaboração, o dialogo e o respeito chegando à última fase do desenvolvimento da moral.

Cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias, é importante conduzir a criança na transição das fases anomia, heteronomia, assim encaminhando a criança naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver, mesmo trabalhando com ela

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