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Violencia Nas Escolas

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Por:   •  21/4/2014  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  437 Visualizações

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Na última década a violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como esta tem se configurado. O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.

O grande problema é que a violência tem se tornado em proporções inaceitáveis. Os menos jovens, como eu, estão assustados. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar; os pais, preocupados. Não é raro os jornais noticiarem situações de violência nas escolas, as mais perversas.

Não quero dizer com isso que antes não existia violência. Existia sim, e muita. “Desde que o mundo é mundo, há violência entre os jovens”. Todos os diferentes, para o bem ou para o mal, são vítimas em potencial na escola, há muito tempo. Brigas, agressões físicas, enfim, sempre existiram.

O que não existia antes e, que hoje tornou comum é que os jovens depredam a escola, quebram os ventiladores, portas, vidros, enfim, tudo que é possível destruir, eles destroem. Antes, não se riscava, não murchava ou cortava o pneu do carro do professor. Agredir fisicamente ou fazer ameaças ao mestre, nem pensar. Não se levava revolver e faca e não se consumia drogas e álcool no interior das escolas. No meu tempo, por exemplo, nunca se ouviu falar que um colega tinha assassinado um amiguinho na sala de aula ou que alguém tinha jogado álcool no colega e ateado fogo. Enfim, são muitos os relatos de violência extrema no interior das escolas.

Muitas de nossas crianças e adolescente passam por violências, e ficam calados – algumas delas não têm coragem de revelar, outras, por medo da retaliação do agressor. Essa violência entre colegas não é a única. A violência entre professores e alunos também tem crescido. Assustadoramente, a violência de alunos contra professores é a regra agora, e não mais o oposto. A violência não contra um ou outro, mas contra a escola mesmo, em todos os sentidos e modos, também tem aumentado.

O que tem intrigado a todos é que esse aumento da violência veio junto com a ampliação dos direitos dos cidadãos e com o Estatuto da Criança e Adolescente. Essa é uma questão que não devemos desprezar. No meu ponto de vista, o Estatuto prioriza os direitos em detrimento dos deveres.

Após a promulgação do Estatuto as ações contra a violência nas escolas tem se realizado a partir da mediação, conselhos, etc. O que, também, é muito bom. A mediação de conflitos é importante, necessária, e muitos problemas são resolvidos, mas, muitas vezes, não basta. Junto com a mediação, infelizmente, tem que haver a punição. Vou citar um exemplo que não é do ambiente escolar, mas por analogia podemos refletir sobre essa questão. Por exemplo, o problema de dirigir um veículo embriagado. A conscientização é importante? Sim. Resolve? Não. É necessário fiscalização, multa, prisão, etc.

Não estamos conseguindo resolver o problema da violência nas escolas e, isto é grave. Por quê? Falta, para isso, entendimento, lucidez. Ou seja, falta pensamento crítico, entender o “porque” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que os problemas podem ser amenizados. Para resolver, de fato, é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor.

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