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Você Tem Cultura

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Por:   •  30/9/2014  •  398 Palavras (2 Páginas)  •  213 Visualizações

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Cultura é um sinônimo de sofisticação, de sabedoria e de educação. Quando dizemos que alguém “Não tem cultura”, e que alguém é “culto” nos referimos certo estado educacional dessas pessoas, indicando com isso, a capacidade de compreensão, o que seria um volume de leituras, controle de informações que, muitas vezes, confundido com inteligência.

Quando falamos em cultura pensamos como algo individual que as pessoas inventam, e acrescentam na medida de sua criatividade. Então falamos que Maria é mais culta que João e diferenciamos formas de “cultura”.

Então Falamos em “alta cultura’’ e “baixa cultura” ou “cultura popular” as formas sofisticadas que se confundem com a própria ideia de cultura”. Assim, teríamos a cultura e culturas particulares e adjetivadas. (popular, indígena, nordestina, de classe baixa, etc.). Na verdade, é que todas as formas culturais ou todas as "subculturas” de uma sociedade são equivalentes e, em geral, algum aspecto importante que não pode ser esgotado completamente por outra "subcultura". Quer dizer, existem gêneros de cultura que são equivalentes a diferentes modos de sentir, celebrar, pensar e atuar sobre o mundo e esses gêneros pode estar associado a certos segmentos sociais.

Outro modo de perceber e enfrentar a diferença cultural são tomar a diferença como um desvio, deixando de buscar seu papel numa totalidade.

Assim podemos ver o carnaval como algo desviante de uma festa religiosa, sem nos darmos conta de que as festas religiosas e o carnaval guardam uma profunda relação de complementaridade.

A cultura como conceito, então, permite uma perspectiva mais consciente de nós mesmos.

“Apresentada assim, a cultura parece ser um bom instrumento para compreender as diferenças entre os homens e as sociedades”. É interessante notar que, ao analisarmos povos e culturas diferentes das nossas, sempre estaremos carregados de um “pré-conceito” formado pelas nossas próprias experiências individuais. O conceito de bárbaro, por exemplo, vem lá da antiguidade, e era utilizado para se referir a todo aquele que não falava o grego. Porém já dizia o apóstolo Paulo: “Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim”. (I Coríntios 14:11). Desta forma, ao nos referirmos aos indígenas como bárbaros, não podemos nos esquecer que para eles os bárbaros éramos nós.

Temos uma mania feia de afirmar que nós brasileiros não temos cultura. Embora, segundo o próprio DaMatta, “esse dizer que não temos cultura é, paradoxalmente, um modo de agir cultural”.

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