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A IMPORTANCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  27/9/2018  •  Monografia  •  5.885 Palavras (24 Páginas)  •  208 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO ESTRELA

A IMPORTANCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

CURITIBA/PR

2015

FACULDADE DE EDUCAÇÃO ESTRELA

MARIANA RODRIGUES

A IMPORTANCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Trabalho entregue à Faculdade de Educação Estrela, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação, Arte e Terapia conforme norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso2, da LDB 9394/96

Orientador (a): .

CURITIBA/PR

2015

RESUMO

Esta pesquisa busca demonstrar que a interação do ser humano pode se dar através dos sons, ou seja, por meio da realização musical, pois o uso da música no ensino/aprendizagem tornou-se condição de integração entre o ser humano e o ambiente. O tema a ser desenvolvida fala sobre a musicalidade na educação inclusiva, demonstrando por meio de autores que, a musicalização pode ser realizada até mesmo antes do nascimento da criança. A música contribui com o aprendizado da criança por tornar a sala de aula um local alegre, ajudando na interação e na socialização de todos. A música funciona também como um relaxamento após atividades físicas. Inicialmente falou-se da inclusão, conceituando-a, observando a discrepância entre a legislação e a realidade, os fatores que condicionam o não cumprimento das leis, bem como discorrer elementos que facilitam a integração de crianças com alguma deficiência às escolas. Possíveis publicações relacionadas ao tema dispostas em sites da internet também serão utilizadas. Todos os materiais obtidos serão detalhadamente analisados para que, o assunto em questão, possa ser discutido e a ideia central dos autores possa ser comparada após a análise.

Palavras-chave: Aprendizagem. Inclusão. Legislação. Música.

INTRODUÇÃO

Este trabalho busca a compreensão sobre a inclusão social e educacional, tendo como objetivo geral a necessidade de compreender a importância da música para o desenvolvimento pleno de alunos com alguma necessidade especial.

Inicialmente trata sobre a inclusão, haja vista que, qualquer que seja a deficiência apresentada por uma pessoa, muitas vezes é vista com maus olhos ou até mesmo com sentimento de pena.

A falta de sensibilização por parte da comunidade e o preconceito faz com que o deficiente encontre barreiras que o impedem de se locomover e interagir, fazendo com que se sinta excluído do meio em que vive e/ou convive. O que fazer para impedir que isso aconteça? Sabe-se que os programas educacionais mais modernos têm se voltado não só para alunos que apresentam alguma dificuldade na aprendizagem nas várias formas de atividades que envolva inclusive a musicalidade.

Ao conceituar a educação inclusiva, percebemos a história de pessoas que viveram e continuam vivendo distanciadas da sociedade, sendo que os estudos surgiram, justamente para entender os motivos que os levaram a não serem reconhecidos como cidadãos normais.

O problema é que as pessoas generalizam as dificuldades apresentadas por algumas pessoas, achando que uma pessoa que não enxerga possa ter os mesmos problemas que uma pessoa que não ouve ou que apresenta alguma deficiência física.

A Educação Inclusiva nos dias atuais se transformou em um dos maiores desejos daqueles que aspiram por uma sociedade que exige respeito e igualdade aqueles que apresentam alguma dificuldade, mas que são merecedores de respeito, direitos adquiridos a todos os cidadãos, ou seja, que todos sejam inclusos em qualquer repartição, seja ela referida à educação ou social.

O maior desafio de todos é deixar os preconceitos de lado, através de um movimento coletivo, para que os profissionais da educação possam mudar a realidade, incluindo, principalmente com a finalidade de não excluir.

Uma das formas de trabalhar a musicalidade com os PNEE e tema a ser desenvolvido no presente trabalho também desenvolve. A abertura em trabalhar com a música na educação inclusiva se dá graças à Lei de Diretrizes e Bases que obrigou a inclusão da disciplina nos currículos escolares, porque até então as atividades artísticas eram vistas como simples atividades.

Os assuntos serão comentados conforme forem desenvolvendo os temas relacionados.

2 CONCEITUANDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Educação Inclusiva consiste em proporcionar a todos uma educação de qualidade com a finalidade de que recebam serviços dinâmicos, oferecendo atividades auxiliares, apoiando e atendendo adequadamente a idade preparando-os para uma vida produtiva como verdadeiros membros da sociedade.

Duarnte 35 anos, explica Carvalho (2000, p. 38) “as Diretrizes e Bases da Educação Nacional estiveram consolidadas na Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961”. Essa lei continha ideias focalizando o ser humano como portador de conhecimentos de profissionais que não escolheram um caminho, mas acompanhando tudo sem se aprofundar em nada.

“A Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, trata da necessidade de profissionalizar, este é o espírito da lei, isto é, a motivação com a especialização para atender à divisão de trabalho” (CARVALHO, 2000). Esta lei vigorou até a aprovação da Lei nº 7044, de 18 de outubro de 1982, porém a nova lei não alterou o que se referia à educação especial, sendo que ela descreve em seu artigo 9º ”que os alunos com deficiências físicas ou mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial”, esses tratamentos são acompanhados obedecendo às normas fixadas pelo Conselho de Educação.

A Constituição Federal de 1988, que é a lei maior de uma sociedade política, elege como fundamentos de nossa República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1º,

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