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A discussão de diferentes ficheiros de música e de dança de experiências, que é praticado em áreas urbanas, indígenas, rurais

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Por:   •  21/9/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  450 Visualizações

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música e a dança cumprem o papel de comunicar. Estabelecer a comunicação a partir da prática musical e dos movimentos da dança requer domínio de regras, enunciados, formas que em cada contexto se complexificam. Tanto a música como a dança não podem ser vistas isoladamente. Ambas requerem para sua compreensão, a observação de um universo que as evolve, e que inclui pessoas, corpos, instrumentos, significados estabelecidos culturalmente.

A música ou a dança como um objeto genérico não existe, elas só podem ser compreendidas a partir das relações que estabelecem, entre as quais está a de gênero. Assim, a proposta para este simpósio reside em refletir sobre a diversidade de práticas musicais e de dança, tendo

como foco de orientação a questão de gênero e suas peculiaridades. Práticas musicais e de dança manifestas através de performances, letras de música, locais de manifestação, formas de caracterização de seus(as) praticantes são algumas das interfaces em que questões e relações de gênero podem emergir e se manifestar.

Buscamos aqui refletir e problematizar as diferentes vivências musicais e da dança, sendo estas praticadas em contextos urbanos, indígenas, rurais ou na interseção entre estes, tendo como formas de manifestação a religião, práticas étnico-raciais, opções profissionais, afiliações a grupos diversos, enfim. Procuramos, desta forma, ampliar e estabelecer diálogos entre pesquisadores(as) que se dedicam a questões voltadas a música e/ou a dança entrecortada pelas relações de gênero em diferentes âmbitos, buscando com isso estreitar relações e ampliar as discussões.

2 DESENVOLVIMENTO

Pode–se dizer que os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como mecanismo de organização das atividades sócio comunicativas do dia-a-dia. Assim caracterizam-se como eventos textuais maleáveis e dinâmicos. Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio de textos, cada texto realiza sempre um gênero textual. Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa, etc. Para a Lingüística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Gênero

Textual se refere às diferentes formas de expressão textual. Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o e-mail, e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade. Por exemplo, num conto, usamos predominantemente a capacidade de narrar, mas podemos colocar personagens discutindo um assunto, e então aparecerá a capacidade de argumentar Cada vez que nos expressamos linguisticamente estamos fazendo algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um gênero porque é um trabalho social e discursivo. As práticas sociais é que determinam o gênero adequado.

O agrupamento da ordem do narrar, Gêneros narrativos, podem desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pôs começar com pequenos contos, como os contos acumulativos, aqueles em que há uma espécie de refrão que se repete, ótimos para o período de alfabetização; ligado ao domínio social da cultura literária ficcional, caracteriza-se pelas mimeses da ação através da criação da intriga no domínio do verossímil (contos de fadas, fábulas, lendas, ficção científica, narrativa de enigma, romance, novela, biografia romanceada etc.).

Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças

básicas entre eles. Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar

dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar as mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma

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