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Dança Na Escola

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Por:   •  4/9/2013  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  418 Visualizações

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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

Marques, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 2.ed. –são Paulo : cortez, 2001

SOBRE O AUTOR:

Isabel A. Marques é formada em Pedagogia pela USP, fez Mestrado em Dança no Laban Centre for Movement and Dance (Londres) e doutorado na Faculdade de Educação da USP. Foi professora de Didática e Prática de Ensino de Dança na FE-UNICAMP por cinco anos e professora conferencista (convidada) no Curso de Artes Cênicas da ECA-USP. Foi professora do Curso de Dança da Universidade Anhembi Morumbi (SP). Ministrou cursos voltados para a área de Dança e Educação em cursos de Pós Graduação (especialização) na Universidade do Rio Grande do Norte (RN), Universidade Federal de Viçosa (MG), na Universidade do Estado de Santa Catarina (SC), na Faculdade de Educação da USP (SP) na Faculdade de Educação Física de Santo André (SP) e Faculdade de Artes do Paraná (PR). Atualmente dirige o Caleidos Cia. de Dança, fundado em 1996. Com Fábio Brazil, desde 2001, dirige o Caleidos Arte e Ensino, prestando assessoria e consultoria a projetos e programas de educação continuada, comunicação e dança.

RESUMO DA OBRA:

Na história da humanidade, percebemos que por muito tempo a dança foi ignorada, principalmente na idade média por intermédio do catolicismo na idade média, porém a vontade que o corpo tem em se expressar foi maior, por isso aconteceram várias revoluções a cerca da dança, criando assim vários estilos de dança e ritmos, bem como coreografias modernas. Hoje a LDB reconhece a disciplina de artes como obrigatória no currículo escolar. A dança é uma é uma linguagem que faz parte da artes, e por isso deve ser trabalhada nas escolas, de maneira até interdisciplinar. O que é necessário para trabalhar de modo adequado são profissionais que estejam livres de equivocados preconceitos e que valorize o contexto social, histórico e cultural do aluno, proporcionando assim a aprendizagem significativa e prazerosa por meio da dança.

A DANÇA E AEDUCAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

“ao contrário do que se pensaria, um forte movimento conservador tem invadido nos últimos anos escolas, universidades e academias de dança. Conceitos de corpo, de arte, de tempo e de espaço são muitas vezes avesso as transformações radicais que a dança sofreu nas referidas décadas” (P.27)

A autora aqui chama atenção para a forte barreira q a dança ainda enfrenta na sociedade atual. Em pleno século 21 ainda é necessário uma reconstrução no modo de achar e pensar dos profissionais envolvidos com a dança.

VOZES DA DANÇA NA ESCOLA

Trajetórias da arte na escola:

“ as propostas do DBAE constantemente afirmam que, para trazer a arte para currículo escolar obrigatório, “os programas devem devem empregar os mesmos padrões mantidos em outras disciplinas acadêmicas” (p.38)

“mesmo enfatizando a relação da arte com a sociedade em que está enserida, o contexto proposto pelo DBAE, ao que tudo indica, está sempre em função do conhecimento da arte, deixando de lado o contexto histórico/cultural/social dos alunos” (P.41)

A disciplina de artes, que envolve a dança não deve ser tratada de qualquer maneira, antes precisa está inserida na realidade do aluno, dando atenção ao seu contexto histórico, cultural e social, como já dizia Paulo freire no seu livro pedagogia do oprimido, mostrando que o processo pedagógico deve ser significativo ao aluno e possibilite sua ação consciente e critica. Isso se resume ao que Paulo freire chama de educação como pratica da liberdade.

O processo de escolarização da dança:

“o ensino universitário, que poderia funcionar como foco de expansão de conhecimento e pesquisa na área de ensino da dança, acaba em muitos casos, juntamente com o ensino básico, por perpetuar o autoritarismo da didática tradicional” (P.47)

“o ensino universitário nessa área não vem sedo capaz de suprir as demandas do mercado, deixando em aberto as suas responsabilidades” (P.54)

Neste poto isabel marques mostra que a falta de formação especifica na área de ensino de dança, comprometem o desenvolvimento do processo criativo e reflexivo dos alunos que poderia estar ocorrendo nas escolas. Isso de fato não está ocorrendo de maneira satisfatória por conta de que muitos professores são e estão despreparados para um ensino consciente e critico.

Professor versus artista:

“para que eles que possuem formação específica na área de educação, fica clara a ideia de que o papel do professor de arte abarca um tipo de consciência distinta da do artista para ser professor” (P.58)

Aqui vemos uma diferenciação de um artista, profissional da dança como um coreografo e para com um professor. De fato estes devem ter métodos diferentes para se trabalhar dança pois o ambiente de trabalho são diferentes e os objetivos podem variar em alguns aspectos. O professor precisa acima de tudo ter como objetivo o ato de educar e fazer com que o aluno aprenda de forma prazerosa.

VOZES DA EDUCAÇÃO NA DANÇA

Trajetórias do ensino na dança

“deste modo, penso que seria interessante hoje, em nossas experiências educativas na área de dança, problematizarmos a possibilidade de viver o momento, de relativizar o tempo, de não prescrever disciplinas, de enfatizar a relação corporal consigo próprio e com como vetor de um tempo contínuo, dinâmico, internalizado e sentido”(P. 66)

“portanto, podemos hoje pensar na coreologia como algo que foi base e ao mesmo tempo passou despercebido, estava escondido, foi reprimido no movimento moderno” (P.74)

“através do estudo coreológico, o aluno/dançarino pode debruçar-se sobre a dança em si, centrar-se na arte, nos mecanismos de movimento e não somente naquilo que poderíamos alcançar através deles”(P.74)

O ensino da dança por meio de coreografia proporciona aprendizagem ao aluno, pois o mesmo vai estabelecer relação entre perfeição dos movimentos (performance) e a liberdade de criação de movimentos. O importante é que nas aulas de artes ou de educação física em que se pratique o conteúdo dança, o professor possa dar liberdade ao aluno para que o mesmo possa criar movimentos e possa se sentir livre, leve e solto para agir de forma dinâmica e criativa.

As propostas educacionais de Rudolf Laban: um olhar contemporâneo

“em

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