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INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

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Por:   •  11/2/2015  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

As alterações na economia, nomeadamente a globalização, provocou grandes alterações na forma das empresas se organizarem e na forma de atuar. Segundo Drucker (cit in Teixeira & Diz, 2005), atualmente, o fator decisivo para obter lucros é o saber. Os fatores de produção tradicionais, (terra, capital e trabalho), perderam importancia. Para o autor, as classes da sociedade pós-capitalista são os trabalhadores do saber e dos serviços. Por outro lado, afirma, que: “o conhecimento necessário para se ser eficaz e eficiente, muda cada vez mais rapidamente, o que significa uma necessidade crescente, por parte dos individuos e das organizações, de se atualizarem e inovarem, pois a posse e a aplicação do conhecimento tornar-se.á, cada vez mais, o fator competitivo chave para os individuos e para as organizações. O saber, mais do que um recurso, tornou-se, de fato, o recurso” (Drucker cit in Teixeira & Diz, 2005, p.127).

Toffler (1991), partilha da mesma opinião, admitindo que o conhecimento é o recurso fundamental da economia avançada. Para este autor, as vantagens competitivas das empresas, na sociedade atual, são, o tempo e o conhecimento. Admite também, que a necessidade de apostar na inovação e na antecipação à concorrencia tem contribuido para a alteração do modo de organização e das estratégias implementadas pelas empresas, tornando-se, assim, essencial aprender mais depressa do que os concorrentes.

Moore (1996), questiona a morte da competição, isto é, no sentido em que a concorrência não desapareceu, mas pelo contrário, tornou-se mais forte. Para o autor, as tradicionais barreiras entre insdustrias estão a desaparecer, tornando-se necessário, proceder à redefinição dos negocios. Desta forma, o autor, propõe a utilização do termo ecossistema de negocios, quando necessário, definir uma variedade de insdustrias que estão relacionadas.

Para Kotabe & Helse (2000), a crescente globalização da economia, levou à aposta na internacionalização das empresas. No ponto de vista destes autores, “os mercados estão a tornar-se verdadeiramente globais. Se uma empresa ficar limitada ao seu mercado doméstico, provavelmente será atropelada por concorrentes espalhados pelo mundo” (Kotabe & Helsen, 2000, p. 21). Neste sentido, torna-se imprescindível, que as empresas procurem a melhor forma de se introduzirem nos novos mercados e de se internacionalizarem.

Kanter (cit in Teixeira & Diz, 2005), defende a criação de redes segundo três parametros: 1) Conceitos - os parceiros fortes proporcionam, uns aos outros, acesso aos melhores conceitos quer em termos de produtos, quer de processos; 2) Competência - os membros da rede forçam a aprendizagem, mesmo que esta não seja um objetivo explicito da rede; 3) Conexão - as relações com poder facilitam o contato com pessoas e instituições ainda com mais poder.

Segundo Teixeira (2003), “a crescente importancia da cooperação na internacionalização das empresas implica a necessidade de uma nova abordagem (baseada nas redes industriais) que, partindo do principio que o processo de internacionalização de uma empresa não pode ser controlado por um único ator, tenha em conta, nomeadamente, a composição da rede (em que a empresa se integra ou se propõe integrar), as posições relativas dos atores, a posiçao da rede nos mercados locais, os recursos disponiveis pelos outros atores da rede, etc.” (Teixeira S. , 2003, p. 505). Neste sentido, relativamente às novas formas de concorrência,

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