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O Museu do Amanha

Por:   •  7/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  310 Visualizações

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Acadêmicos: Maiara Moretti Capistrano da Cunha, Rayane da Silva Ribeiro.

2º semestre de Arquitetura e Urbanismo, noturno

Museu do Amanhã 


        Um dos mais novos museus levantados atualmente, levando muitas tecnologias e sustentabilidade aos olhos dos visitantes,
o Museu do Amanhã explora possibilidades de construções do futuro.

         Novo ícone da Região Portuária, foi erguido no Porto Maravilha no estado do Rio de Janeiro e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava sobre a Baía de Guanabara, projetada para ser o inicio da revitalização da Região Portuária, sua inauguração se deu no dia 19 de dezembro de 2015, o museu atualmente é o símbolo mais expressivo do renascimento.

[pic 1]

         O arquiteto Santiago Calatrava ao construir o museu, se expirou especialmente nas bromélias do jardim botânica, fazendo com que fosse construída de forma longilínea, foi projetada de maneira a se integrar à paisagem ao redor e, especialmente, deixar visível o Mosteiro de São Bento, um dos mais importantes conjuntos barrocos do país.

O edifício de formas orgânicas, ocupa 15 mil metros quadrados sendo os dois andares interligados por rampas, que facilitam o acesso e a circulação. O museu oferece acessibilidade física e de conteúdo, contando com piso podotátil, audioguias, videoguias, visitas em libras e maquetes táteis que possibilitam novas formas de interação. É cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e espaço para lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados. Em 5.500 m² de área plantada, se distribuem 26 espécies diferentes, como ipês roxo e amarelo, quaresmeira, pau-brasil e pitangueira, além de arbustos nativos de restinga e palmeiras, transformando os jardins do museu em um novo parque para a cidade, assinado pelo escritório Burle Marx.

[pic 2]

O arquiteto Santiago Calatrava ao construir o museu, se expirou especialmente nas bromélias do jardim botânica, fazendo com que fosse construída de forma longilínea, foi projetada de maneira a se integrar à paisagem ao redor e, especialmente, deixar visível o Mosteiro de São Bento, um dos mais importantes conjuntos barrocos do país.

         O edifício de formas orgânicas, ocupa 15 mil metros quadrados e é cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e espaço para lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados. Em 5.500m² de área plantada, se distribuem 26 espécies diferentes, como ipês roxo e amarelo, quaresmeira, pau-brasil e pitangueira, além de arbustos nativos de restinga e palmeiras, transformando os jardins do museu em um novo parque para a cidade, assinado pelo escritório Burle Marx

[pic 3]

Arquitetura
        Com 5.500m² de área plantada, abrange 26 espécies diferentes, como ipês roxo e amarelo, quaresmeira, pau-brasil e pitangueira, além de arbustos nativos de restinga e palmeiras. Com design arrojado e cobertura metálica de 3.810 toneladas.

         A cobertura metálica do museu tem 70 metros de comprimento em direção à praça e 65 metros sobre o espelho d’água voltado para a baía, foi elaborado vários testes para se ter certeza que a cobertura iria suportar os 70 metros de metal. “Foi um projeto muito desafiador em termos de construção”, conta a gerente geral de Patrimônio e Cultura da Fundação Roberto Marinho, Lucia Basto. “Sempre procuramos criar algo que agregue valor e destaque a preocupação com o meio ambiente e o ser humano. Nossa intenção, com o museu, era criar algo que instigasse o visitante a entender a época em que vivemos. ”

         O projeto arquitetônico, ficou a cargo do escritório Ruy Rezende Arquitetura. Sobre a estrutura metálica da cobertura, há 48 grandes estruturas de aço móveis no formato de asas metálicas, onde estão instaladas 5.492 placas fotovoltaicas. Essas asas se movimentam ao longo do dia de acordo com a posição do sol, de maneira a otimizar o aproveitamento da luz solar. O projeto privilegia a entrada de luz natural, com esquadrias de vidro nas fachadas e esquadrias triangulares nas laterais.

 [pic 4]

Com uma ideia de futuro o museu teve seu projeto criado, sempre visando o reaproveitamento dos recursos naturais. A principal ideia do museu foi aproveitar as aguas da Baía de Guanabara, sendo utilizada na parte interna para a climatização do ambiente do museu através de seis bombas instaladas no subsolo do prédio, e na parte externa nos espelhos D’agua, depois de usada a agua é redireciona novamente para o mar através de cascatas no fundo do edifício, mais limpa.

[pic 5]

Para se ter um melhor reaproveitamento dos recursos naturais o museu também foi projetado para se ter uma melhor captação da luz do sol, através de grandes aberturas com vidro que ocupam as fachadas e as laterais.

Além da redução na energia elétrica, o museu reduz a utilização de agua potável, captando a através da cobertura pensada para fazer a captação das aguas das chuvas, que serve para a irrigação dos jardins, nas descargas dos vasos sanitários e na limpeza do edifício.

[pic 6]

Setores:

Ao primeiro contato com o museu o visitante já se depara com um globo terrestre suspensão com diâmetro de quatro metros, onde é apresentado a diferentes fenômenos marítimos, à relação entre as mudanças climáticas, o comportamento de oceanos e populações dos continentes. Em seguida o visitante é direcionado ao “portal cósmico”, local a onde acompanhara a historia do uniforme em um filme de oito minutos, passado em uma cúpula.

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Globo terrestre.

[pic 8]

Portal cósmico

No setor Terra o visitante se depara com três cubos de sete metros de lado exibem três dimensões diferentes da existência da terra, matéria, vida e pensamento. A área do antropoceno expõe o resultado das atividades humanas na natureza: inundações, secas, incêndios florestais.

[pic 9]

Setor Terra.

[pic 10]

Setor Antropoceno.

Na penúltima exposição, Amanhãs é dedicada ao amanhã onde estão as tendências globais para o mundo, nem sempre positivas, diante da perspectiva de que 2060, o planeta será habitado por mais 10 bilhões de pessoas, pobres, a maior parte. Com a maior longevidade e a escassez de recursos naturais, as exposições ao longo do percurso do museu fazem os visitantes pensarem e refletirem de como alguns hábitos que os mesmos fazem abalam diretamente no futuro do planeta.

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