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PRIMEIRA MISSÃO NO BRASIL - 1861 - MUSEU NACIONAL DE ARTE

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Por:   •  1/5/2014  •  Tese  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  473 Visualizações

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A PRIMEIRA MISSA NO BRASIL – 1861 - MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES

Artista: VICTOR MEIRELLES(1832 – 1903)

O tema da pintura é sobre a comunhão religiosa cristã entre os nativos e os portugueses em torno do que foi/seria a primeira missa no Brasil. O assunto é interessante se partirmos do ponto de vista de uma “propaganda” ou “marketing” de governo e não de uma “verdade oficial” como acontece ao iniciarmos nosso estudo escolar, nos primeiros anos, em que nos ensinam uma “distorção da história” em detrimento do verdadeiro acontecimento daquele período histórico.

Tanto o lado esquerdo como o lado direito do quadro eu vejo natureza tropical e pessoas de origens divergentes numa inquietação pessoal diante de um acontecimento ainda novo. Eles parecem observar com a devida atenção um ritual mágico, uma liturgia de evocação dos espíritos da natureza, ou parecem esperar um sinal de algum deus cristão que mostrará a verdade que lhes foi dita pelos estrangeiros que agora ocupam suas terras.

As cores são bonitas e foram muito bem escolhidas pra representar os elementos naturais (terra, água e éter). Essas cores remetem ao naturalismo tropical tupiniquim.

O altar é o ponto central da composição. E tudo em volta dele lembra círculos ou circunferências. A direção circular me remete, sempre, ao nativo que está apoiado e sentado num dos galhos da árvore. É quase impossível olhar o quadro sem parar o olhar pra observar esse nativo.

Os nativos estão representados de forma idealista e romântica. Haja visto que esse quadro foi idealizado com propósitos político e democrático.

Sim, Victor Meirelles desenvolveu um olhar observador ao retratar nossa paisagem tropical, os nativos e os costumes da época. E eu diria que não somente o olhar observador o ajudou a compor essa pintura. A sua raíz nacional como cidadão brasileiro, seu sentimento e entendimento dos nossos costumes e formas de pensar ajudaram nesse processo cognitivo de criar um ícone genuíno daquilo que representamos como cultura multifacetada.

O ÚLTIMO TAMOYO –1883 – MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES DO RIO DE JANEIRO

Artista: RODOLPHO AMOÊDO (1857 – 1941)

O tema dessa pintura é inspirado no poema épico “A Confederação dos Tamoios”, publicado em 1856 por Gonçalves de Magalhães, introdutor do Romantismo no Brasil (artigo de Ana Maria Tavares Cavalcanti para o site www.revistadehistória.com.br).

O assunto tem sua importância por que está baseado num evento histórico onde a tribo dos Tupinambás guerreou bravamente contra os portugueses que queriam escravizá-los. O nome TAMOYO significa ANCIÃO na língua tupinambá. Esse episódio ocorreu entre os anos 1554 e 1567.

É um bom assunto por que nos remete à luta dos primeiros nativos da Ilha de Vera Cruz (atual Brasil) contra seus invasores portugueses e franceses. A morte do chefe AIMBERÊ, representada nessa pintura romântica, traça um dos piores episódios ocorridos na história da invasão estrangeira nessas terras tupiniquins. Esse quadro me traz um sentimento de derrota e o fim de uma civilização antiga. Ao mesmo tempo, a representação figurativa do quadro mostra um processo reconciliatório entre duas civilizações divergentes culturalmente e moralmente.

Do lado esquerdo temos o mar contracenando com sua extensão natural, a vegetação, e isso me remete ao que há de mais divino e abundante na vida selvagem, a interdependência entre o ser humano e a natureza.

As cores são harmoniosas. Os tons de ocre, marrom, verde entre outros dão uma textura carregada de realismo. A pintura da pele e do hábito do monge são o que me chamam a atenção pela textura quase fotográfica. A composição eu diria que é triangular, focando nossa visão nas figuras do monge e do chefe indígena.

O olhar do artista foi a de um observador meticuloso e atencioso quanto as anatomias dos personagens da obra.

IRACEMA –

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