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Resenha O Que é Sociologia

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Por:   •  13/4/2014  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  435 Visualizações

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O autor apresenta no primeiro capítulo “o surgimento” da sociologia, termo que surge por volta de 1830. Onde os pensadores da época buscavam entender os processos econômicos e sociais que estava ocorrendo desde o século XVII, com o início da revolução industrial, fim do período feudal e surgimento do capitalismo. Já neste momento apontavam a substituição da teologia, para dar lugar à dúvida metodológica que permitiria um conhecimento objeto da realidade, tendência dos “racionalistas” após o século XVII .

Os “iluministas”, ideólogos da burguesia, tiveram o papel “revolucionário” de minar as bases do sistema feudal. O autor apresenta o papel de pensadores como Saint-Simon, e até mesmo Durkheim que se empenharam em explicar a natureza e as conseqüências da revolução. Comte com sua teoria “positiva” buscava ensinar a aceitação da ordem existente, deixando de lado sua negação. Para ele, a sociologia deveria orientar-se por “leis imutáveis” da vida social. No segundo capítulo – “a formação” - Martins apresenta a forma como a sociologia se inventou como ciência a partir das idéias de Comte, Durkheim, Marx e Weber, dentre outros. O papel dos conservadores “profetas do passado”, que se pautaram na luta contra a herança iluminista. Os positivistas que buscaram dar uma nova roupagem ao velho discurso com o objetivo de defender os interesses dominantes da sociedade capitalista. Em Comte, as idéias iluministas levavam a uma desunião dos homens e para Durkheim, “a raiz dos problemas estava na fragilidade da moral da época em orientar adequadamente o comportamento dos indivíduos”.

Serve demais da conta

Diferentemente do positivismo, surge com Marx e Engels, durante o século IXX, a teoria marxista para desvendar o modo de produção capitalista e instrumentalizar os trabalhadores na luta de classe. Logo depois, Martins apresenta Max Weber com a sua busca da “neutralidade” científica que o levou a estabelecer uma fronteira entre o cientista e o político. Estudou a religião para decifrar a sua influência sobre a conduta econômica dos indivíduos e negou a utilização do método de investigação utilizado pelas ciências naturais.

Para o autor torna-se necessário que o sociólogo quebre seu isolamento e interaja com os grupos sociais, as classes e as organizações que procuram recriar a sociedade. É transformar a sociologia num instrumento de transformação social.

Não se trata de uma apologia a esta ciência mas sim uma abordagem que mostra que a sociologia, como qualquer outro produto cultural, é constituída socialmente. Isto é o que muitos chamariam de abordagem sociológica da sociologia. Isto se revela em sua visão das sociologias durkheimiana e weberiana, contextualizadas historicamente, e na sua explicação do desenvolvimento da sociologia, no qual o empiricismo crescente é explicado pelo próprio desenvolvimento social. Da mesma forma, as características da sociologia inglesa e alemã são apresentadas como estando intimamente relacionadas às peculiaridades destes países.

Outro aspecto positivo é a síntese do pensamento dos clássicos da sociologia, de forma clara e apresentando uma visão global das obras de Marx, Durkheim e Weber, como dificilmente se vê em manuais e livros introdutórios. Nildo Viana consegue perceber

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