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Texto teatro

Por:   •  1/11/2016  •  Ensaio  •  1.222 Palavras (5 Páginas)  •  261 Visualizações

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CENA 4ª A

Deusas: O labirinto perdeu sua força. O Minotauro fugiu e está viajando pelo tempo. Precisamos de ajuda, mas ela não nos ouve!

(Pós coreografia)

Deusas: Agora depois de tudo isso, acho que eles irão nos ouvir.

(Acordando)

Dona Benta: Pedrinho, Narizinho, suas crianças danadas, venham aqui a gora!

Pedrinho: O que foi que aconteceu vovó? Por que esta gritaria?

Narizinho: Vovó, você está passando mal?

Dona Benta: Olha só esta bagunça. Eu cochilei um pouco em minha cadeira de balanço, e quando acordei vi esta bagunça. Todos estes pratos quebrados. O que foi que vocês fizeram?

Narizinho e Pedrinho: Nós não fizemos nada vovó.

Narizinho: Vovó, será que todos estes pratos são do sítio? Eu não sabia que tínhamos tantos pratos assim para quebrar.

Dona Benta: Se não são nossos pratos, de quem são? A Nastácia deve saber muito bem de onde são estes pratos. Nastácia, corre aqui.

Nastácia: O que foi Dona Benta? O que aconteceu?

Dona Benta: olha Nastácia, olha a bagunça que está esta sala. Alguém entrou aqui enquanto eu dormia e quebraram todos estes pratos!

Nastácia: E a senhora não ouviu nenhum barulho?

Dona Benta: É verdade Nastácia. Como que isso aconteceu, sem que eu acordasse?

Nastácia: Vamos perguntar ao Visconde, ele deve saber como isto pode acontecer.

Todos: Visconde!

Visconde: Ouvi de longe esta barulheira. O que foi que aconteceu?

Pedrinho: Visconde, a vovó acordou com esta bagunça na sala.

Nastácia: Estes pratos não são nossos. Os nossos são de louça.

Narizinho: E a vovó estava dormindo na sala e não ouviu os pratos sendo quebrados. Visconde você faz alguma ideia do que isso significa?

Visconde: Precisamos investigar, precisamos encontrar evidências, sigam-me, vamos procurar pistas.

(Cena pistas)

Dona Benta: Então Visconde, você descobriu alguma coisa.

Visconde: Isso é muito estranho.

Todos: O que é muito estranho?

Visconde: Estes pratos não são nossos, pois a louça é diferente.

Nastácia: Foi o que eu disse!

Visconde: Estes pratos parecem ser muito antigos.

Todos: Antigo quanto?

Visconde: Há alguns milhares de anos antes de Cristo!

Todos: O quê?

Pedrinho: Como isso é possível?

Narizinho: Você está querendo dizer que alguém roubou um museu e veio destruir estes pratos aqui no sítio do Pica-pau Amarelo? Mas com qual intenção?

Visconde: Isso é uma hipótese Narizinho! Apenas uma hipótese. Precisamos de provas.

Dona Benta: Só pode ter sido o saci. Aquele Capiroto vive armando suas peripécias pelo sítio.

Nastácia: Ou pode ser obra daquela desalmada as Cuca que só vive pensando em fazer maldade.

Visconde: Mas como eles conseguiriam estes artefatos? Não faz sentido.

Dona Benta: Estamos discutindo e nos esquecendo de que precisamos arrumar esta bagunça. Quem sabe colocamos nossa cabeça para funcionar enquanto varremos tudo. Vamos, todos, peguem as vassouras e me ajudem a varrer.

(varrem)

Narizinho: Já sei! Sabe eu pensei...mas não pode ser possível.

(varrem)

Pedrinho: Só pode ser isso! Não, não pode ser!

(varrem)

Visconde: Eureca! Mas nos falta prova.

(varrem)

Dona Benta: Mas onde está a Emília. Agora que me dei conta que aquela tagarela não está aqui.

Narizinho: É verdade. Onde está a Emília!

( entra a Emília carregada de ouro e desfila na frente de todos)

Nastácia: A boneca endoidou de vez. Está desfilando feito uma pavoa.

Emília: Nada disso. Só estou mostrando para vocês os presentes que ganhei depois da visita de ontem.

Dona Benta: Visita de ontem? Você deve estar confusa Emília, pois não recebemos nenhuma visita.

Emília: É aí que vocês se enganam. Recebemos ilustres convidados ontem.

Visconde: Emília, não me lembro de nada disso. Tenho uma memória de elefante.

Emília: Isso porque você ficou dormindo seu cabeça de milho. Aliás, isto é muito estranho. Todos estavam dormindo. Eu estava bem acordada. Percebi o som de um relâmpago na sala e fui verificar o que era. Para minha surpresa, um homem carregando um raio, uma mulher com uma coruja...

Visconde: Isso não me parece estranho. Essa descrição me remete aos deuses gregos. Os gregos acreditavam que os seus destinos eram regidos pelos deuses. Eles tinham vários deuses que regiam cada parte da vida dos homens e da natureza. Os deuses gregos eram muito humanos. Sentiam raiva, ódio, amor, ira entre tantas coisas. A única coisa que os diferenciava dos mortais era o fato de não precisarem responder por seus atos, pois eles eram imortais. Zeus, o senhor do Olimpo, era o senhor dos raios. Ele derrotou seu pai Cronos com um raio.

Narizinho: Visconde, você quer dizer que o sítio foi visitado pelos deuses gregos?

Pedrinho: Mas é possível? Será vovó?

Dona Benta: Pedrinho, neste sítio tudo é possível!

Emília: Pois foi isso mesmo que aconteceu! Enquanto vocês dormiam, eu recebia no sítio os deuses do Olimpo. Eles vieram até aqui para nos avisar de um perigo que ronda o sítio do pica-pau amarelo.

Nastácia: Olha Emília, eu estou achando tudo isso muito estranho. Quer saber, eu vou para minha cozinha fazer os meus bolinhos de chuva. Juntem toda esta bagunça, que depois eu recolho.

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