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A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES CULTURAIS PARA A FORMAÇÃO DAS ESFERAS SOCIAIS

Por:   •  3/10/2019  •  Seminário  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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Administração Pública

A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES CULTURAIS PARA A FORMAÇÃO DAS ESFERAS SOCIAIS

Volta Redonda

Junho de 2019

SUMÁRIO

  1. Introdução
  2. Desenvolvimento
  1. O papel da Antropologia nas identidades culturais
  2. A relação entre as identidades culturais e a constituição das esferas sociais
  3. As esferas sociais e sua relação com o capitalismo

  1. Conclusão
  2. Referencias
  1. Introdução

          Define-se cultura como as características socialmente herdadas e aprendidas ao longo dos anos. Esses traços culturais possuem influência direta na construção de nossas identidades, uma vez que constituem grande parte dos atributos que refletem no contexto dos indivíduos. Desse modo, a identidade cultural é a forma como vemos o mundo exterior e como nos posicionamos em relação a ele, é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados entre as sociedades. Com isso, é constituído o entendimento sobre as esferas sociais, que são designadas como “esferas” por Max Weber, e são identificadas como subdivisões da classe intelectual, formando suas frações de classes, como por exemplo a esfera cientifica, técnica, jurídica etc. A divisão social do trabalho, estudada por Karl Marx é o principal componente para se explicar as esferas sociais. Assim, é importante analisar suas características e relações internas, mas também em relação a sociedade, mostrando que não são autônomas e fazem parte do capitalismo.

  1. Desenvolvimento

  1. O papel da Antropologia nas identidades culturais

      O estudo da antropologia demonstra que o comportamento do homem será construído de acordo com a cultura e contexto em que foi criado. Assim, a identidade cultural é como o ser humano se posiciona na sociedade na qual está inserido, elas representam a união das relações sociais e dos legados historicamente construídos. Entretanto, a cultura é acumulativa, todos os dias novos aspectos são inclusos. Dessa forma, novos princípios de identidades surgiram, e antigos temas associados à cultura que aparentavam completo esgotamento ganharam um novo fôlego interpretativo e as identidades passaram a ser trabalhadas com definições menos rígidas. Assim, novos estudos vão contra a ideia de que uma população deve fechar a sua cultura e garantir todas as formas possíveis de estratificá-la.

      Juliana Blasi Cunha, pós-graduada em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense publicou seu artigo sobre as Formas de Sociabilidade no Norte-fluminense, e nele contém uma pesquisa qualitativa realizada com os moradores dos bairros Pavão-pavãozinho e Cantagalo, no Rio de Janeiro. Ela realiza esse estudo em um momento que os moradores desses bairros estão sendo remanejados para a construção de obras de urbanização. No entanto, os moradores se recusam a sair de suas casas, pois aqueles que moram no Cantagalo teriam que ir para o Pavão-pavãozinho e vice-versa. Com isso, o estudo é embasado em entender o porquê dessa cisão. A conclusão que se chega é que essa rivalidade histórica nasce com o tempo de ocupação e a coesão social produzida por ele, ou seja, a relação de poder daquele espaço é desenhada pela pergunta “quem chegou primeiro?”. Desse modo, é possível compreender como a identidade cultural e o sentimento de pertença é construído e enraizado na sociedade.

  1. A relação entre as identidades culturais e a constituição das esferas sociais

A identidade cultural sendo a relação entre o homem e o contexto no qual foi criado, com isso se dá a constituição das esferas sociais. Contudo, as esferas sociais são nada mais que divisões da sociedade, que foi impulsionada com o advento do capitalismo. Assim, a forma como individuo vem estabelecendo suas afinidades e relações na sociedade são fatores importantes para a atual conjuntura e como o sentimento de pertencimento é forte nos seres humanos.    

     

  1. As esferas sociais e sua relação com o capitalismo

     Dessa forma, as esferas sociais na sociologia são concebidas como um grupo com afinidades sociais que surgem com o capitalismo, pois são partes das formas sociais burguesas, possuindo sua individualidade do trabalho especializado. Marx, contribuiu de forma significante para a teoria das esferas sociais, mesmo que não abordando diretamente o tema. Assim, percebeu o processo de especialização, logo a complexificação da divisão social do trabalho. Seu foco analítico na totalidade e na ampla análise do modo de produção capitalista, são elementos essenciais para a explicação do tema, pois ele exige determinadas modelos sociais, necessárias para sua existência e desenvolvimento.

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