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A INFLUÊNCIA DA IGREJA NO MUNDO

Por:   •  24/8/2021  •  Resenha  •  7.939 Palavras (32 Páginas)  •  127 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DA IGREJA NO MUNDO (ELIÁBIS SILVA SANTOS)

ELIÁBIS SILVA SANTOS

A INFLUÊNCIA

DA

IGREJA NO MUNDO

Uma análise e reflexão de Mateus 5.13-16

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

SUMÁRIO        2

INTRODUÇÃO        2

CAPÍTULO I        5

UMA ANÁLISE DE MATEUS 5.13-16        5

CAPÍTULO 2        16

APLICAÇÃO DO TEXTO: O SIGNIFICADO REAL DE SER SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO        16

CAPÍTULO 3        30

QUANDO DEIXAMOS DE SER SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO        30

CONCLUSÃO        36

APRESENTAÇÃO

Aldous Huxley afirma que dá tanto trabalho escrever um livro mau como um bom; ele brota com igual sinceridade da alma do autor. Este pequeno livro é um grito de uma alma angustiada. Mas, qual seria o motivo dessa angústia? Sei que soa um tanto dramático ao fazer está afirmação. Mas, ao longo dessa sucinta leitura, saberá quais os motivos de tal angústia.  O que me leva a escrever este livro, é simplesmente desperta-lo a refletir sobre o real papel da igreja de Cristo no mundo. Será que a igreja ocidental está cumprindo com seu papel embaixadora do Rei dos reis e Senhor dos Senhores? Através desta exposição bíblica de Mateus 5.13-16, compreender um dos papeis mais importante da igreja no mundo. Quero trazer não uma nova interpretação ou uma nova análise desse texto, mas agregar mais entendimento sobre o significado de Mateus 5.13-16.

Nunca é demais escrever ou pregar sobre determinado tema ou assunto. Imagina se levássemos em consideração essa ideia de não pregamos mais sermões que já foram pregados ou tratar de um assunto que já foi tratado por alguém. Então não poderíamos mais pregar qualquer parte da Bíblia. Isso seria terrível. Mas, não é o caso aqui, mas sim, trazer uma reflexão de um assunto que muito foi pregado, tratado, ensino e escrito, mas, não quer dizer que não podemos também fazer nossas ponderações sobre o mesmo. O que não seria plausível, seria trazer uma nova visão totalmente distante da interpretação tradicional.

Qualquer coisa que julgamos ter pensado, ou interpretado como novo na teologia, com toda certeza, alguém ao longo da história da igreja, já o tem pesado ou interpretado.

Pretendo trazer uma reflexão, de uma pequena parte do maior discurso já proferido por um homem. Na verdade, trata-se de uma pequena, mas rica porção do maior sermão já proferido, pelo maior pregador de toda a história. Falo do Sermão do Monte proferido por Jesus. No capítulo 5-7 do Evangelho de Mateus, temos o que comumente chamamos de Sermão do Monte. Nesse famoso sermão, contém a revelação dos maiores princípios divinos, pelos quais todos os cristãos devem colocar em prática e viver pela fé no Filho de Deus (Gl 2.20). O texto base desta exposição está em Mateus 5.13-16:

Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

Nosso presente estudo está dividido em três capítulos: 1) uma análise do texto. Aqui trataremos de modo geral da linguagem figurada que Jesus usa para transmitir seus ensinos e por que ele usa essa linguagem; 2) aplicação do texto: o significado real do que significa ser sal da terra e luz do mundo. Nesse capítulo, destacaremos de modo mais abrangente sobre o assunto; 3) quando deixamos de ser Sal da terra e Luz do mundo: Nesse capítulo, focaremos o que leva a igreja deixa de cumprir seu papel.  Que Deus nos abençoe e o Espírito Santo abra as nossas mentes para entendermos o que o Mestre quer nos ensinar.

CAPÍTULO I

UMA ANÁLISE DE MATEUS 5.13-16

O capítulo cinco de Mateus nos versículos 13-16, faz parte de uma série de discurso mais contundente e fervoroso já proferido por um homem, o Sermão do Monte. Ele nos mostra a importância do bom testemunho do cristão. De como a igreja pode e deve influenciar o mundo e não ser influenciado por ele. De como viver de modo diferente em um mundo indiferente. Não é só o nosso discurso sobre Jesus que importa, mas o nosso bom testemunho como discípulo dEle.

O que Jesus nos ensina nessa parte de seu discurso em seu mais contundente sermão do monte, é algo a ser observado por todos os que afirmam ser seus seguidores. Temos que ter essa consciência de que somos sal da terra e a luz para esse mundo. O nosso bom testemunho tem que ser notório tanto individualmente como coletivamente. Pois, como igreja, não somos membros isolados, mas participante de um corpo em que a cabeça é Cristo. De modo que minhas atitudes particulares afeta todo o corpo. É, por conseguinte, a atitude da igreja como um todo, afeta o mundo em sua volta. O maior papel da igreja e de ser embaixadora de Deus na terra e glorificar o Pai, que está nos céus.  

No discurso de Jesus em Mateus 5.13-16, dando a continuação do seu discurso, Ele deixa de proferir bênçãos (Mt 5.1-12) e passa a discorrer sobre as nossas responsabilidades e deveres para com nossa vida no mundo. Ele não se prende somente a falar sobre bênçãos, mas também sobre as nossas obrigações como igreja. Diferentemente como fazem certos pregadores de nosso tempo. Ao subir nos nossos púlpitos de nossas igrejas, seus sermões estão somente centrados nas benções de Deus para a igreja, mas não tratam das obrigações da mesma. Suas mensagens são só motivacionais, não doutrinária.

É de suma importância que todos os que desejam seguir a Jesus, compreendam o seu compromisso como verdadeiro discípulo de Cristo. Com toda certeza, seguir a Jesus é o maior de todos os privilégios, é a atitude ou decisão mais fascinante, é o maior projeto de vida. Mas aqui, Jesus trata do nosso compromisso como igreja. Diz R. C. Sproul: “Jesus faz uma transição daquilo que somos para aquilo que fazemos”.[1] Somos bem-aventurados, mas também precisamos ser sal da terra é luz do mundo!

Nesses versículos Jesus explicou aos seus discípulos a verdadeira natureza do seu chamado. Eles seriam o sal de uma terra árida, é a luz de um mundo obscuro e sombrio. Essa é a verdadeira proposta para quem quer ser discípulo de Cristo. Precisa estar disposto a isso. Como igreja, não podemos ser sal no saleiro e nem ser lâmpada sem azeite.  

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