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A Inclusão LGBT

Por:   •  10/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.559 Palavras (7 Páginas)  •  128 Visualizações

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Problemática

Como a população LGBT convive com as violências física e psicológica resultantes da discriminação familiar, na escola e no trabalho e de quais formas elas podem ser incluídas e reintegradas na sociedade?

Hipótese

A partir de uma maior representatividade na mídia e em outras áreas públicas, é possível que a população LGBT sinta-se mais confiante para se posicionar quanto ao seu gênero e orientação sexual, participando de ações sociais que apoiem a luta pelos seus direitos, recorrendo a casas de acolhimento que sirvam como suporte em casos mais específicos.

Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é analisar como o movimento LGBT convive com a violência cotidiana e qual a forma de incluí-lo na sociedade.

Objetivo específico

Os objetivos específicos são:

I. Investigar através de pesquisas de campo e leituras bibliográficas sobre os diferentes acontecimentos marcantes e o movimento do público LGBT;

II. Apresentar relatos de pessoas próximas para comparar os dados levantados da pesquisa.

Metodologia

Os nossos procedimentos metodológicos serão baseados em:

I. Pesquisa de campo com a comunidade LGBT realizada através do Google Forms para uma coleta de dados reais;

II. Leitura de artigos sobre problemas enfrentados diariamente pela comunidade;

III. Visita técnica à “Casa Um” para entender o surgimento da ideia central e como funcionam os projetos sociais para essa comunidade, além da análise dos dados coletados.

Justificativa

A realização deste trabalho foi impulsionada pela falta de compreensão acerca da expressão da sexualidade humana e a legitimidade da homossexualidade, e dessa forma, apresentamos dados analisados sobre o notável crescimento do preconceito à população LGBT nos últimos anos, e faremos a exposição dos resultados de pesquisa de campo acerca de relatos e experiências de pessoas que fazem parte dessa população, que sofrem diariamente os mais diversos tipos de violência, e ainda assim não desistem jamais de lutarem por políticas públicas que assegurem sua proteção e a igualdade de diretos.

1. Movimento LGBTQIA+:

O movimento LGBTQIA+ busca defender a inclusão de Lésbicas, Gays, Bissexuais e transexuais, travestis, transgênero, queer, questionado, intersex, assexual, pansexual, aliado e dois espíritos na sociedade, partindo de ativismo político e manifestações culturais, e sendo enquadrado na esfera civil e social que luta pela igualdade de direitos e conscientização social, a fim de garantir a proteção contra essa comunidade que, desde os primórdios, procuram atingir a sua aceitação na sociedade.

2. Dificuldades e discriminação:

Desde a antiguidade, o público LGBT já era alvo de discriminação e encontrava dificuldade quanto à sua representatividade no meio em que estava inserido. A influência do movimento cristão na metade do século XVI levou a criação de legislações preconceituosas que se espalhou por toda Europa. Séculos à frente, esse mesmo público foi alvo de movimentos genocidas nos campos de concentração para extermínio no período da Alemanha nazista. Após a Segunda Guerra Mundial, a castração química e torturas generalizadas eram métodos corretivos por considerarem a homossexualidade um tipo de “doença mental”.

Atualmente, a discriminação com a sociedade LGBTQIA+ ainda é muito presente, e apesar de existirem movimentos, apoios e avanços significativos em relação ao passado, a dificuldade para alcançar, de forma efetiva, a aceitação social e a igualdade de direitos se encontram-se em constante crescimento em diversas áreas que prejudicam o desenvolvimento dessa comunidade.

2.1 Violência:

A violência contra o público LGBTQIA+ tem se tornado cada vez mais comum. Tanto a porcentagem de homicídios e atentados quanto às formas de agressões que vem crescendo esporadicamente. Segundo pesquisa feita pela ONG, a cada 20 horas, um (a) LGBT morre no Brasil por conta de sua orientação sexual – ou seja, por conta da LGBTfobia. O grupo também registrou um aumento de 30% nas mortes em 2017, quando 445 pessoas foram mortas, em comparação ao ano de 2016, que registrou 343 mortes motivadas por LGBTfobia. Já em 2018 esse número caiu, mas ainda com números expressivos, com 420 mortes. Dentre as 445 vítimas de 2017, 387 foram assassinadas e 58 cometeram suicídio. As maiores partes dos assassinatos aconteceram em via pública (56%), mas uma grande parte (37%) ocorreu na casa das vítimas, detalhe que indica que o crime teria sido realizado por conhecidos.

2.1.1 Discriminação familiar:

Uma das maiores dificuldades encontradas pelo público LGBTQIA+ é de conseguir assumir sua sexualidade e/ou gênero para a própria família. O que deveria se apoio e base para sua estrutura, muitas vezes acaba por ser mais um pesadelo na vida de muitos integrantes desse público. Em uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Connecticut feita com jovens LGBT com menos de 18 anos de idade mostra que 20% deles já sofreram abuso sexual, e 11% revelam que já sofreram estupro por sua identidade de gênero, além de ameaças e bullying constante na escola. Além disso, 78% já sofreram ameaças verbais e 70% sofreram bullying na escola. Não só jovens menores de idade, mas a maior parte do público LGBTQIA+ sofrem duras consequências no ambiente familiar por sua escolha e como desejam se identificar, pois além de violências físicas e mentais, os pensamentos depressivos que são desenvolvidos geralmente levam ao suicídio.

2.1.2 Discriminação no ambiente escolar:

No ambiente escolar, temos mais um exemplo de dificuldade de integração, reflexo de uma sociedade ainda machista e que categoriza as pessoas entre aquelas que estão no "padrão" aceito pela maioria e os que apresentam comportamento visto como diferente - Muitas vezes é neste período que os LGBT começam a se reconhecer e aceitar como tal - sendo expostas ao bullying. As violências sofridas na escola vão desde apelidos jocosos e xingamentos, agressões físicas, perseguição pelas redes sociais, chegando a casos extremos de violência

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