A PRIVACIDADE NO CONTEXTO DAS REDES SOCIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA
DISCIPLINA: Teoria Geral da Administração
PROFESSOR: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

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João Pessoa

Agosto, 2019

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TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Trabalho para a composição da nota da disciplina de “Teoria Geral Administração”

Prof.: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

João Pessoa

Agosto, 2019

Sumário

1 A PRIVACIDADE NO CONTEXTO DAS REDES SOCIAIS        3

1.1 Conceito de privacidade        3

1.2 Redes sociais        4

2 A INVASÃO DE PRIVACIDADE NAS REDES SOCIAIS        5

3. COMO MANTER A PRIVACIDADE NAS REDES SOCIAIS        8

3.1 CUIDADO COM O QUE SE PUBLICA NAS REDES SOCIAIS        9

3.2 EVITAR RESPONDER A PROVOCAÇÕES, INTIMIDAÇÕES OU AMEAÇAS        9

3.3 MUDAR SUAS SENHAS PERIODICAMENTE        9

3.4 NÃO ENVIAR SEU CURRÍCULO INDISCRIMINADAMENTE        9

3.5 CUIDADO COM OS PEDIDOS DE MUITAS INFORMAÇÕES        10

3.6 NUNCA ACREDITE EM TUDO QUE CHEGA ATÉ VOCÊ PELAS REDES SOCIAIS        10

3.7 ATENÇÃO REDOBRADA COM AS COMPRAS ONLINE        10

3.8 NÃO ADICIONAR QUALQUER UM        10

3.9 MUITO CUIDADO AO USAR COMPUTADORES PÚBLICOS        11

3.10 EVITE AS REDES WI-FI PUBLICAS        11

4 POLÍTICAS DE PRIVACIDADE DO FACEBOOK E INSTAGRAM        12

4.1. Quais tipos de informações coletamos?        12

4.2 Como usamos essas informações?        13

4.3 Como essas informações são compartilhadas?        13

5 TERMOS DE PRIVACIDADE DO WATSZAPP E TWITER        15

5.1 Um Pouco Sobre O Watsapp        15

5.2 A Compra Pelo Facebook E A Implantação Da Política De Privacidade        15

5.3 Um Pouco Sobre O Twitter E Sua Política De Privacidade        16

1 A PRIVACIDADE NO CONTEXTO DAS REDES SOCIAIS

1.1 Conceito de privacidade

        A palavra privacidade tem sua origem no Latim privatus, quer dizer “pertencente a si mesmo, colocado à parte, fora do coletivo ou grupo”. Já a palavra intimidadade deriva do Latim intimus, com um superlativo in, quer dizer “em, dentro”. Uma coisa se define privacidade, outra coisa define a intimidade. Intimidade se refere a coisas relativas ao interior da pessoa, àquilo que ela não reparte com as outras, fora as naturais exceções feitas quanto às relações próximas, enquanto a privacidade é aquilo que a elas pertence e sobre o que elas têm ingerência. Um carro é propriedade privada de alguém, mas nada tem de íntimo, pois pode ser visto por qualquer um. Um exemplo simples seria um estojo: o que fica dentro visualizamos como intimidade, já o próprio estojo podemos vê-lo como a privacidade, resumindo, a imagem do estojo seria a privacidade, e o que fica dentro desse estojo pode ser a intimidade.

                [pic 1][pic 2][pic 3]

        A privacidade não é a mesma coisa de intimidade, como exemplificamos acima. No âmbito do Direito, no que se refere aos direitos de personalidade que são inerentes ao próprio homem e têm por objetivo resguardar a dignidade da pessoa humana, tem atribuído o conceito de três esferas, chamado teoria das esferas de Heinrich Hubmann que representa três graus de manifestação da privacidade, são:

• Esfera pessoal: Também chamado de esfera íntima, aqui a proteção se dá em grau absoluto, não podendo ser limitada por nenhuma lei. O individuo vive em total segredo, devido à natureza extremamente reservada;
• Esfera privada: podemos compreender o ambiente familiar como o melhor exemplo de privacidade, pois só quem participa do dia-a-dia são partícipes ou entendedores, como pessoas de confiança, excluindo o resto da comunidade;
• Esfera pública: Contempla os comportamentos e atitudes acessíveis ao público e susceptíveis de serem conhecidos por todos, em relação à qual não existe qualquer tipo de reserva, ou seja, todas as matérias relacionadas com as informações que a pessoa deseja excluir do conhecimento de terceiros.

1.2 Redes sociais

        Para Lev Manovich a sociedade em rede, como a sociedade do conhecimento, quanto a sociedade informacional tem suas características na subordinação aos softwares. Mas como princípio devemos entender a relação social como a interação entre indivíduos, onde um indivíduo entra em um envolvimento com o(s) outro(s) por meio dos sentidos, e nesse processo o resultado deverá ser uma apreensão de interesses, com n motivos, podendo ser justificáveis ou não. Ainda podemos entender o que seria redes na sua forma primitiva, como algo que é jogado e puxado, de forma a capturar. Então, de acordo com Silva (2012) a rede social é toda e qualquer troca que o indivíduo realiza com o meio que o cerca.

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