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A Revolução Informacional

Por:   •  5/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.035 Palavras (5 Páginas)  •  430 Visualizações

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Aluna: Helena Antiga

Revolução Informacional

A Revolução Informacional é um processo que vem ocorrendo desde a década de 70 e consiste na propagação da internet e o seu uso como meio de comunicação. É usado o termo “Revolução” pois se trata de um processo que gerou grandes mudanças nas vidas das pessoas daquela época e ainda atualmente, na questão das pessoas ressuscitarem a escrita por meio do computador após o reinado das mídias audiovisuais. Todo o acontecimento de acordo com Pierre Lévy, ampliou a inteligência humana já que as redes informacionais permitem ampliar a capacidade de pensar de modo inimaginável. A tecnologia aumenta o armazenamento, o processamento, a análise de informações e realiza bilhões de relações entre milhares de dados por segundo.

Essa Revolução tem mais a ver com a amplificação da mente, o que pode ser um grande problema se não for usada corretamente. Ela também pode ser intensificadora de desigualdades sociais entre pessoas que já tem interação com ela e os que não tem. O que é um grande empecilho já que as classes sociais já existem e o fato de quem não tem tanto acesso a tecnologia ficar para trás de quem tem, é absurdo. Por outro lado, não podemos negar que atualmente a tecnologia é algo essencial para a vida, não podendo mais ser abolida.

A partir da Revolução Informacional houve o desenvolvimento do capitalismo moderno e especialmente do processo de globalização. Isso porque ela propiciou o máximo desenvolvimento nos meios de comunicação e transporte, que alcançaram proporções jamais vistas antes. Grandes distâncias e outros obstáculos já não eram tão grandes.

Dessa forma, entre as principais consequências da Revolução Informacional podemos destacar: a) os rápidos avanços e desenvolvimento nos setores de Ciência e Tecnologia; b) a consolidação do sistema capitalista financeiro; c) formação e expansão de multinacionais e empresas globais; d) a relativa descentralização industrial (não há mais a necessidade de as indústrias serem colados uma na outra, mesmo sendo); e) a flexibilização do trabalho ou Toyotismo; f) terceirização da economia.

Atualmente, se há uma descoberta científica, ela é voltada para o mercado. Novas invenções são criadas já pensando em como aquilo vai ajudar no cotidiano das pessoas.

A Revolução ainda contribuiu para dissolver as estruturas oligopolistas que existiam antigamente, como por exemplo as Estações de Tv antes da chegada da TV a cabo. Com a marcha triunfal da internet, as velhas estruturas foram dissolvidas pela nova mídia.

Hoje em dia, a internet permite tudo a custos quase negligentes. Consequentemente, não existe mais uma limitação da variedade de assuntos a tratar porque a internet oferece um espaço de armazenamento de informações quase ilimitado. Antes da revolução informacional e da revolução da internet em particular, os provedores da informação — sejam canais de notícias, jornais acadêmicos, ou os vendedores de livros, eram forçados a concentrar sua oferta no meio da curva de distribuição onde se encontrava a maioria dos clientes. Por causa da tecnologia limitada, a oferta era limitada. Hoje em dia, com espaço quase ilimitado, a oferta se estende ao longo da cauda da distribuição.

Com a revolução da internet caiu para perto de zero a barreira de entrada para divulgar e acessar informações. Isso significa um aumento imenso não apenas da quantidade de informações, mas, da diversificação das informações. Massa e diversidade são os sinais da rede mundial de computadores. No passado houve sempre um trade-off entre a distribuição e a diversidade. Para se tornar um tabloide de grande circulação o conteúdo tinha de ser restrito aos temas mais populares. Agora, os locais mais populares de mídia na internet são caracterizados pela extrema diversidade, como é manifesto no site Youtube, por exemplo. Uma das características mais importantes deste gênero de mídia é que funcionam praticamente sem porteiro, sem guarda de controle. No passado era na porteira de acesso onde o poder estava concentrado: os guardas do "correto" eram os redatores dos jornais e das estações de rádio e televisão; os editores das revistas científicas e os ministérios de educação com todas as outras "autoridades" que pretendiam cuidar da "verdade verdadeira" — o que era, na verdade, frequentemente nada mais que esconder a verdade profunda por interesses de poder e por razão de preconceitos.

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