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A Sociedade E O Indivíduo Diferente

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Por:   •  14/6/2013  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  490 Visualizações

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A sociedade e o indivíduo diferente

No mundo de hoje, ser diferente muitas vezes significa ser rotulado. Se você é tímido(a) e fala pouco, você é a pessoa esquisita. Se você gosta de punk e se veste de um jeito pouco convencional, você é de novo rotulado como uma pessoa estranha. Se você tem uma religião distinta da religião comum do meio em que se encontra, você é rotulado também. Enfim, se você é estrangeiro, se você é homosexual então, nem se fala, se você tem câncer, se você tem manchas ou marcas na pele, se você tem algum membro amputado, se você se encaixa em algum desses exemplos, você deve viver provavelmente numa condição pouco cômoda socialmente falando.

Os deficientes físicos, visuais, auditivos, os deficientes mentais, todos são diferentes do que se considera como normal. Mas o que é ser normal? Eu até hoje não descobri, nem obtive resposta satisfatória. Pude concluir apenas que, ser "normal", num determinado grupo, é se encaixar num determinado padrão pré-estabelecido pelo próprio grupo e cuidar para que suas peculiaridades não se expandam a ponto de te retirar fora dessa classificação. Um grande problema nosso, e quando digo "nós" me refiro à todas as pessoas do mundo, é ter horror ao diferente. Nós odiamos estar fora dos padrões, nós odiamos ser julgados, ser mutilados por olhares alheios, nós odiamos ser diferente e odiamos quem é diferente. Pode parecer exagerada ou grosseira a minha colocação, mas essa é a verdade, aceitemos ou não.

Hitler, ditador nazista da Alemanha, é a maior prova dessa verdade em pleno século XX. Todos que eram diferentes, ou, todos que estavam fora do padrão que ele considera normal, que ele chamava de "puro", foram perseguidos e mortos. O "apartheid" africano, e norte americano são outros exemplos de fatos sociais que comprovam o que eu disse. O branco, o negro, o asiático, o árabe, o indígena, são todos da mesma raça, a raça humana. Mas nós temos pavor do diferente, nós sentimos a necessidade de rotular a outrem para que nos sintamos seguros, para nós termos certeza de que: "ufa! Sou normal".

Esse é um fato que sempre me intrigou. Se você é um desviante, você é excluído do convívio social, você é marginalizado, você é rotulado. Infelizmente é assim que funciona. Nós passamos a vida numa insônia constante, vigiando se estamos dentro dos padrões. Isso é ridículo. Nossa maior prisão, com certeza, a prisão egocêntrica. Ficamos horas na frente do espelho remoendo nossa mente e buscando a resposta, será que eu sou "normal"? No dia-a-dia eu vejo isso: será que estou gordo(a) demais? Será que não estou muito "branquelo(a)? Será que estou combinando? Será que essa roupa está na moda? Será que esse cabelo está na moda? Será que não estou parecendo louco(a)? Chega, chega, basta dessas perguntas. Moda? Eu repudio a moda. Ela aprisiona, serve como joguete ideológico, movimenta dinheiro, e só uma pequena parcela dela seve para o meio artístico.

Peço perdão pelo tom pesado e até desrespeitoso que às vezes me utilizo em meus textos. Não gosto de me apegar aos tradicionalismos nem às normas rigorosas de textos acadêmicos. Apenas lanço meu pensamento, minha idéia. Desenvolvo o texto sem preocupações, e espero que sirva para alimentar a mente dos leitores,

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