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ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Por:   •  10/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.892 Palavras (8 Páginas)  •  116 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

SERVIÇO SOCIAL

SOCIOLOGIA

Hellen Alves Pereira - RA: 424130

Jeferson Alves Berto - RA: 423209

Karla Fernanda Silva Pacheco - RA: 427260

ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Ma. Mariciane Mores Nunes

Naviraí – MS

2013

Karla

As semelhanças entre a declaração de independência dos Estados Unidos e a declaração dos direitos do homem e do cidadão e solidariedade social

A “Declaração de Independência dos Estados Unidos da América” (1776), como na “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” (1789) são bem semelhantes em seus ideais.

As duas igualmente declaram não só os direitos humanos como também, a liberdade religiosa e da imprensa e o principio da legalidade.

Igualam-se, por exemplo, sobre o funcionamento das instituições políticas quando comparamos os trechos:

“São verdades incontestáveis para nós; todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tende a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la”

E no documento francês:

“A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas virtudes e de seus talentos.”

Proclamam que todos nascem iguais, livres e em igual direito. O povo é quem constitui seus governantes. As instituições políticas devem ser moldadas de acordo com os interesses do povo, o governo só será legitimo se garantir a felicidade de todos. O povo, por sua vez, deve respeito aos seus governantes.

Os tipos de solidariedade social: Émile Durkheim

Para Émile Durkheim a vida em sociedade só é possível por um fator determinante: a solidariedade social. Para esse estudo considerou o papel de uma consciência coletiva e da divisão do trabalho social.

Segundo ele temos duas consciências, uma individual (personalidade) e outra coletiva que nos é transmitida através dos valores morais ao longo da vida, a soma delas é que forma o ser social. A solidariedade social é o que liga às pessoas, se tornando possível a vida em sociedade.

Há dois tipos: a solidariedade mecânica e a orgânica. Na sociedade mecânica o individuo se comporta não segundo o seu desejo, mas, sofre influencias, age conforme as proibições da sociedade.

Segundo Durkheim, a solidariedade do tipo mecânica depende da extensão da vida social que a consciência coletiva (ou comum) alcança. Quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da solidariedade mecânica. Aliás, para o indivíduo, seu desejo e sua vontade são o desejo e a vontade da coletividade do grupo, o que proporciona uma maior coesão e harmonia social.

Na solidariedade orgânica os membros passam por um processo de individualização, tem funções especificas na divisão do trabalho social, assim cada um tem seu lugar na sociedade, eles dependem uns dos os outros, por isso, se unem.

Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.

Jeferson

As diferenças entre as declarações resultam da formação histórica particular dos Estados Unidos e da França

As revoluções tinham por objetivo a conquista de direitos, de independência, a vontade de lutar por questões sociais, políticas, econômicas e intelectuais. Elas são consideradas como principais de direitos.

A revolução Americana buscava restaurar os tradicionais direitos de cidadania, usurpados pelo poder monárquico. Tinha como questão fundamental firmar sua independência.

A revolução Francesa teve forte influencia das ideias iluministas, seu maior foco foi tentar alterar o cenário das condições de vida em que eram submetidos, a questão social ficou evidente para a revolução, pois a classe pobre vivia em uma situação de grande vulnerabilidade. Romper com o tradicional e construir algo novo a partir da revolução era uma meta a ser alcançada pelos franceses.

A partir do aspecto do povo americano desconhecer a miséria popular, isso favoreceu para que eles atingissem os objetivos da revolução. Com a revolução americana passou a serem reconhecidos os direitos intrínsecos da pessoa humana, o país se tornou independente e resultando assim no fim do antigo regime.

        A França tinha por meta não só lutar para conseguir direitos aos franceses, mas sim para a humanidade no geral. Passou a terem convicções e afirmar que o poder emana somente do povo, é ele que controla tudo. Ela focou em extinguir a forma do governo de ser absolutista – que é a centralização política nas mãos do rei, auxiliada pela classe dominante detentora de meios de produção, para passar a ser um governo igualitário que beneficiasse o povo em geral.

        Essas revoluções foram de suma importância para uma nova formação histórica, a partir de suas lutas e conquistas, Estados Unidos se tornou um país independente em 1776 com a assinatura de Thomas Jefferson na declaração de independência Americana, já a França obteve rupturas no domínio político, das instituições e leis, tiveram como conseqüências o atraso econômico, demográfico, entre outros.

A influência das revoluções: Francesa e Americana

        O conflito entre as forças ascendentes e o velho regime foi mais agudo na França em decorrência dos problemas sociais e econômicos vividos pela sociedade daquele período. Houve uma forte influencia dos nobres que visualizavam interesses em decorrência da insatisfação do antigo regime. Com a crise econômica o peso caiu sobre os mais necessitados e isso foi o estopim para o despertar da população.

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