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ATPS Primeiro Semestre

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Por:   •  21/4/2014  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  519 Visualizações

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ETAPA 1

• Os conceitos de cultura, indivíduo e sociedade.

Cultura é todo conhecimento o qual o indivíduo recebe, guarda e compartilha em sociedade. Congrega a língua, a arte, as leis, a política, a culinária e outros diversos fatores que caracterizam um meio social específico.

Em termos filosóficos, a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural.

Prontamente, o indivíduo é aquele participa do processo de socialização, recebendo e compartilhando maneiras de pensar e agir entre pessoas pertencentes do seu grupo social.

Por fim, sociedade é o conjunto de pessoas que se socializam cordialmente através de normas de conduta. Em outras palavras, é um grupo de indivíduos vivendo juntos em comunidade organizada e que se interdependem.

• A realidade da cultura, inserida no segmento social da vida cotidiana do ser humano.

No nosso dia a dia nos relacionamos e convivemos, tanto na vida profissional como na vida pessoal com pessoas de conceitos de cultura diferenciados.

Cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade” (TAYLOR, Edward B. 1871).

Cada sociedade possui a sua cultura e cada cultura tem sua integridade própria, não se pode ordenar que uma seja melhor ou pior que a outra, porque cada cultura tem seu ponto de vista do que é certo ou errado, feio ou bonito, melhor ou pior.

Por exemplo, vivemos inseridos em uma sociedade aonde podemos encontrar varias manifestações de crenças religiosas em um único bairro, sendo assim teremos em nosso convívio social pessoas de crenças, valores, hábitos e princípios diferentes umas das outras. É fundamental sabermos respeitar as diferenças culturais das pessoas que estão inseridas na nossa sociedade, pois somente assim poderemos ter um convívio harmonioso e equilibrado, que nos trará enriquecimento para a nossa própria cultura pessoal.

• A Socialização do indivíduo.

A socialização do indivíduo é um processo complexo e permanente, embora seja na infância e na adolescência que esta socialização seja mais intensa, ela é composta por três fases, a primária, a secundária e a terciária. A sociedade está sempre em transformação, exigindo do indivíduo que se adapte às mudanças que acontecem com muita rapidez, principalmente nas sociedades urbanas.

Já na primeira infância somos submetidos aos padrões sociais daqueles que nos cercam; como a criança não tem experiência de vida, ainda não sabe discernir entre o certo e o errado, ela apenas copia hábitos daqueles que convivem em seu meio social, isso é a socialização que se inicia desde o primeiro momento. Uma criança que teve uma infância cercada de carinhos e uma educação privilegiada tem grandes chances de se tornar um adulto carinhoso com seu próximo, em contrapartida, aquelas que vivem em um ambiente conturbado, cercado pela violência, leva consigo essas marcas, lembranças que contribuem na formação da sua personalidade.

“A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância, e em virtude da qual torna-se membro da sociedade.”(BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 175)

A grande procura por escolas de educação infantil retrata muito bem a preocupação dos pais em socializar seus filhos, para que eles tenham contato com outras crianças a fim de se relacionarem com outras culturas, aprenderem a adaptar-se com as diversidades.

A adolescência é a fase secundária no processo de socialização, normalmente um período complicado, pois o adolescente já tem alguma experiência de vida, e ao contrário do que acontece na socialização primária, na secundária ele já consegue diferenciar o certo do errado, ele não apenas imita o que acontece ao seu redor, já tem capacidade para escolher que postura tomar, e começa a comparar aquilo que aprendeu em casa, com pais e outros familiares ao que aprende com amigos, colegas, professores, namorados e novas pessoas em seu circulo social.

“A socialização secundária é qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo de sua sociedade.” (BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 175).

A fase terciária é onde ocorrem as buscas pelas respostas que a sociedade insiste em não responder, é a fase em que se defende a tese de que não há assunto que deva ser proibido, tudo deve ser questionado e tudo que se fizermos devemos arcar com suas consequências.

ETAPA 2

• Trabalho e Consumo na Sociedade

Desde o tempo em que o mundo é mundo, todo o ser humano que se submete às condições terrenas para usufruir algo que por direito não é seu, deve à principio se sub julgar a fazer por merecer a conquista do que lhe é alheio. O homem da pré-história,por exemplo, para se alimentar caçava, pescava, procurava e colhia frutos.

Com o passar do tempo, as condições do capitalismo acirraram a disputa pelos bens de consumo. O homem já não manifestava apenas a condição da sobrevida, alicerçava uma estrutura consumista em prol do conforto, em busca de hábitos mais dignos e que denotavam a satisfação e o reconhecimento de seus esforços, mediante trabalhos realizados.

Vivemos atualmente em um mundo onde o status dita o usufruto, o homem não apenas sobrevive e torna seu habitat mais confortável, ele também dita as tendências. O trabalho gera o consumo, o consumo por sua vez, gera a manifestação individual em uma sociedade. A cultura que o passado trouxe se perdeu diante a moda, diante o status. Antes mesmo de comprar um plano de saúde, por exemplo, o homem atual já consultou um nutricionista e já procurou uma academia. Esta condição gera mais adeptos, essa movimentação chama a atenção das mídias, e as mesmas difundem para os demais a nova tendência.

Trabalhamos para viver, ou vivemos para trabalhar? Esta questão entra em pauta, na medida em que, impulsionado pelo consumismo, o homem acaba trabalhando em condições extremas, onde doenças como o stress e a depressão, acometem-se e se transformam no mal do século. Muitas vezes, mesmo com cargas horárias inadequadas, o salário total não é suficiente, para tornar

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