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ATPS-SOCIOLOGIA

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Por:   •  7/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.607 Palavras (15 Páginas)  •  114 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CENTRO EDUCACIONAL A DISTÂNCIA

POLO JARDIM-MS/ UNIDADE 1

CURSO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL

SOCIOLOGIA.

Nome do(s) Alunos (s) e RA(s) e E-mail(s).

*RA-439509- Evelynne Christina dos Santos Alves. ve429@hotmail.com

*RA-423833-Érica de Paula Duarte –assistenteerica@hotmail.com

*RA-416099-Claudia Aparecida Tavares de Lima- claudiatatalima@hotmail.com

*RA-813774656574-Marilene Jara- marileneja@hotmail.com

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Nome do tutor presencial: Mara Cristina Tibiriçá Monteiro.

Nome do tutor à distância: Maria Mariciane Mores Nunes.

Jardim MS, 10 de novembro de 2013.

Relatório de Atividades da etapa-1.

Através de sua história, a Revolução norte-americana avançou para um objetivo fixo e definido. A Revolução Francesa nunca teve um objetivo definido e em vez de avançar numa direção, dirigindo-se para o objetivo estabelecido, precipitou-se tumultuosamente em milhares de direções.

Desde o início, os líderes da Revolução norte-americana sabiam exatamente até onde queriam ir e onde desejavam parar. Já estavam estabelecidas as constituições das diversas colônias e até a organização do governo federal, pelo menos em seus princípios. Sua finalidade não era criar a partir do nada, mas conservar o melhor do passado, não construir um novo edifício, mas livrar do antigo uma estrutura opressiva, construída por todos. Nunca lhes ocorreu reformar sequer o seu país, quanto mais o resto do mundo. Salvaram-lhe, portanto, do, mas perigoso dos perigos, que em nosso tempo ameaça os criadores de qualquer revolução.

É verdade que a introdução da Declaração da Independência, publicada pelo Congresso em nome das colônias, contém uma referência aos direitos naturais e inalienáveis da humanidade, como fundamento de todo governo e que o direito do povo a mudar essa forma de governo provém, logicamente, desses direitos. Também é verdade que a maioria das Constituições Estaduais são precedidas por essas ociosas declarações de direitos, tão perigosas quando aplicadas e a partir das quais tanta infelicidade caiu sobre a França e sobre o resto do mundo civilizado. Mas aqueles que estudaram a Revolução Norte-americana concordam firmemente que os norte-americanos admitiam que ideias especulativas sobre os direitos naturais não tivessem uma consequência visível nas medidas práticas e nas revoluções. Faziam estas declarações apenas para justificar seus primeiros passos, mas depois destes, as ideias especulativas não tinham sobre eles uma influência marcante. Nunca, em todo decorrer da Revolução Norte-americana, apelou-se para os direitos do homem, de maneira a colocar em perigo os direitos dos cidadãos. Nunca a soberania do povo foi empregada como uma desculpa para solapar o respeito devido às leis ou ao fundamento da estabilidade social. Em caso de algum indivíduo, uma classe social ou os representantes de um estado apelaram para uma declaração de direitos, como justificação para esquivar-se de uma obrigação, ou repudiar a obediência de um administrador comum . Finalmente, Nenhum legislador ou estadista na América tentou solapar a legalidade de constituições estrangeiras, para estabelecer a relação norte-americana como precursora de uma nova era para a sociedade em todo o mundo.

O contraste entre os objetivos da revolução francesa e da norte-americana caracterizou-se pela extrema precisão de objetivos e, portanto, de princípios e meios através de sua duração. Enquanto a revolução francesa tinha objetivos estabelecidos imprecisamente e, portanto, meios de atingir estes objetivos, mudavam constantemente os princípios utilizados para justificar a ação. Mais de uma vez, a Historia da revolução prova isso, mas este desenvolvimento não deve surpreender alguém que tenha pensado a respeito da origem e da natureza da revolução. Pois assim que se dá um passo totalmente fora das fronteiras dos direitos definidos e reconhecidos, e tudo o que a imaginação, a necessidade ou a paixão inspiraram é declarado legal, a sociedade se abre para exercer a autoridade arbitraria. Uma revolução que não tem outro princípio que não seja o de atacar a constituição existente, terá seus limites estabelecidos apenas pela imaginação e pelo sentimento de culpa de seus participantes.

Citaremos a obra do Sociólogo Frances Émilie Durkleim para ele existem dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica e a solidariedade mecânica é característica das sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs.

Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo. É justamente essa correspondência de valores que irão assegurar a coesão social.

De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social, a qual se enquadra nas duas sociedades tanto americana como na francesa no contexto histórico em que estamos analisando. Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.

A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns conceitos das ciências naturais, em particular da biologia (muito em uso na época em que ele começou seus estudos sociológicos) com objetivo de fazer uma comparação entre a diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica.

Durkheim concebe as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si (que neste caso corresponde à divisão do trabalho), mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente

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