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Anamnese O Câncer de Mama

Por:   •  16/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.313 Palavras (14 Páginas)  •  972 Visualizações

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Introdução

      O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal) estão bem estabelecidos em relação ao desenvolvimento do câncer de mama. Além desses, a idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos e, posteriormente, o mesmo se dá de forma mais lenta. Essa mudança no comportamento da taxa é conhecida na literatura como “Clemmesen’s hook” e tem sido atribuída à menopausa.

      Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

      O câncer de mama é uma experiência amedrontadora para a mulher e, para a maioria delas, o diagnóstico da doença pode evocar sentimentos e pesar, raiva e medo. Além de as mamas representarem a feminilidade das mulheres, qualquer distúrbio ou anormalidade relativos a elas exercem impacto emocional e psíquico. Assim, o impacto psicossocial do câncer pode ser delineado em três áreas: desconforto psicológico; mudanças no estilo de vida e preocupações com a possibilidade ou a ocorrência da mastectomia; e o reaparecimento da doença e a morte.

      Instrumentos que mensurem qualidade de vida têm sido desenvolvidos e utilizados, uma vez que permitem a identificação dos problemas como estado emocional, estado físico geral, interação social e o delineamento de programas adequados de intervenção, possibilitando modificar variáveis que possam interferir de forma negativa no acompanhamento multidisciplinar do paciente oncológico

Objetivo

      Identificar e explicar pacientes portadores de neoplasia mamaria.

Metodologia

      Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem quantitativa e exploratória realizada no período de março de 2015.

      O estudo bibliográfico foi desenvolvido com base de artigos científicos já elaborados, em sites, incluindo revistas, ao qual fala de pacientes portadores de neoplasia mamaria, e nesta pesquisa optou-se pela investigações de alguns fatores importantes e relevantes para o aprendizado e desenvolvimento por meio de etapas programadas e supervisionadas, com objetivo de unir idéias e trabalhar dinamicamente em grupo.

      Na primeira fase da pesquisa foi realizado o levantamento bibliográfico, no período de setembro de 2000 e 2014, nas bases de artigos sobre neoplasia mamaria, pelo Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Foram definidos neste trabalho a Scielo, revista da Universidade USP, como dados de pesquisa.

      O artigo de 2000, foi utilizado devido a relevância do conteúdo, no que refere ao tema.

      Após esta etapa executamos leitura dos resumos e, analisamos pesquisas relacionadas ao estudo do exame físico do abdome, envolvendo o enfoque do tema, período de pesquisas, de publicações, e a metodologia.

      No segundo momento, buscamos a análise de dados, procedemos expressar o entendimento das pesquisas, distribuímos sistematização por bases simples com resumos.

      Ao termino do trabalho finalizamos com a classificação dos artigos, analisamos e discutimos todo o material pesquisado, buscamos entendimento e argumentos e finalizamos com a organização desde de categorias temáticas até o desfecho final do assunto da neoplasia mamaria.

Resultado e Discussão

     O câncer de mama é um câncer que começa no tecido mamário, a mama feminina é uma das glândulas mamarias (órgão responsáveis pela secreção do leite) no tórax existem dois tipos principais de câncer de mama.

      O carcinoma ductal começa nos canais (ductos) que conduzem o leito da mama para o mamilo. A maioria dos casos de câncer de mama é deste tipo. O carcinoma lobular inicia em partes da mama, denominadas lóbulos, que produzem o leite.

      Em casos raros, o câncer de mama pode começar em outras regiões da mama. O câncer de mama pode ser invasivo ou não invasivo. Invasivo significa que o câncer atingiu outros tecidos. Não invasivo significa que ele ainda não se espalhou.

      O carcinoma ductal in situ (CDIS), ou carcinoma intraductal, é o câncer de mama na mucosa dos ductos de leite que ainda não invadiu os tecidos ao seu redor. Ele pode se transformar em um câncer invasivo se não for tratado. O carcinoma lobular in situ (CLIS) é um indicador de risco maior de câncer invasivo na mesma mama ou nas duas mamas.

      Muitos casos de câncer de mama são sensíveis ao hormônio estrogênio. Isso significa que o estrogênio faz o tumor do câncer de mama crescer. Esses cânceres possuem receptores de estrogênio na superfície de suas células. Eles recebem o nome de câncer receptor de estrogênio positivo ou câncer com RE  positivo.                                       

      A mitose é realizada controladamente dentro das necessidades do organismo. Porém, em determinadas ocasiões e por razões ainda desconhecidas, certas células reproduzem-se com uma velocidade maior, desencadeando o aparecimento de massas celulares denominadas neoplasias ou, mais comumente, tumores.

      Nas neoplasias malignas o crescimento é mais rápido, desordenado e infiltrativo; as células não guardam semelhança com as que lhes deram origem e têm capacidade de se desenvolver em outras partes do corpo, fenômeno este denominado metástase, que é a característica principal dos tumores malignos.

      O Brasil classifica-se entre os países com maior incidência de câncer de mama em todo o mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer - INCA/PRO-ONCO, o número de casos novos de câncer de mama estimados para 1998 no país foi de 32.695 casos, enquanto que em relação à mortalidade, foram estimados para o mesmo ano 7.165 óbitos.1 Os dados epidemiológicos que estão disponíveis atualmente, permitem considerar o câncer como um problema de saúde pública no Brasil. Embora o prognóstico seja otimista para a maioria das mulheres diagnosticadas no estágio inicial da doença, o diagnóstico de câncer de mama tem um profundo impacto psicossocial nos pacientes e seus familiares.

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