Aplicação De Plano De Cargos E Salarios

1 INTRODUÇÃO

Em um mundo cada vez mais competitivo é necessário que a empresa mantenha profissionais que possam agregar valor nas ações desenvolvidas pela organização.

Sendo assim nada mais acertado do que aplicar ferramentas capazes de contribuir para a atração, a retenção e a motivação das pessoas (colaboradores) de forma a manter o grupo atualizado e envolvido com os objetivos a serem alcançados.

Sendo assim, a gestão e desenvolvimento de pessoas, passa a ter papel de grande importância dentro das estruturas organizacionais cabendo a ela definir os rumos sobre o gerenciamento do nível de conhecimento do seu corpo funcional.

Conforme Dutra (2011), a gestão de pessoas tem sido compreendida como Função Organizacional.

Essa abordagem nasce com FAYOL, que 1916, efetua a analogia da administração de empresas com anatomia. Nessa analogia, procura compreender a administração, subdividindo-a em “funções essenciais existentes em qualquer empresa” (FAYOL,1981:23).

Nesses termos a gestão de recursos humanos é entendida como um conjunto de atividades essenciais, tais como:

- “atração, manutenção, motivação, treinamento e desenvolvimento do pessoal de um grupo de trabalho” TOLEDO, 1992:26;

- “prover as organizações com uma força efetiva de trabalho. Para conseguir esse propósito, o estudo da gestão de pessoas revela como empresários obtém, desenvolvem, utilizam, avaliam, mantêm e retém o número e tipo certo de trabalhadores” (WERTER, 1983:6 apud DUTRA, 2011).

Existem algumas ferramentas para atrair profissionais no mercado de trabalho e este estudo ira considerar o Plano de Cargos e Salários para realizar considerações.

Focar em uma aplicabilidade do PCS nas empresas públicas será o ponto mais relevante deste trabalho, e buscar dentro deste estudo o fator motivacional do PCS na Epagri.

Um Plano de Cargos e Salários traz em seu contexto, além do desenho das carreiras, todo o conjunto de direitos, deveres e obrigações, normas de procedimentos e incentivos aplicados a cada carreira, servindo também como indicador dos critérios definidos pela empresa para orientar sua administração salarial.

Como nos diz Reis, Homero (2002) em seu estudo, que tem como base um quadro de celetistas, o grupo encontrava- se desagregado em inúmeras ocupações. Muitas delas regulamentadas por força de lei, muitas outras apenas incorporadas à estrutura de pessoal.

A implantação, de um PCS, vem para ajudar a organizar a estrutura e estar vinculado a um acordo entre a empresa com sua direção e os funcionários com seus órgãos de representação como sindicatos e associações, e a implantação tem como ponto de partida a busca por caminhos que não vão de encontro com a legislação que regulamenta a Matéria Trabalhista.

A estrutura pública está se atualizando e dinamizando, deixando para trás, velhas formas de meritocracia e substituindo por este conjunto de normas escritas que trazem o desenho de cada cargo e suas atribuições dentro da estrutura.

Observa-se aí um maior ganho na flexibilidade das funções e consequentemente maior agilidade na administração dos recursos humanos, o que colabora para a resolução dos problemas como o de evitar

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