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Artigo: Educação de maneira eficaz

Por:   •  1/4/2019  •  Artigo  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  122 Visualizações

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Fazer com que a educação seja absorvida de maneira eficaz por todos os estudantes é um objetivo complexo, eis que, sabidamente há uma relação muito grande entre o nível socioeconômico das famílias dos estudantes e o nível de aprendizagem das crianças. Então, como temos um país muito desigual, construir essa noção de igualdade em uma rede escolar é um desafio grande.

Nos resultados anteriores do ENEM (exame nacional do ensino médio), ele parou de ser apresentado em forma de ranking com a média geral, isso se deve porque o ministério da Educação queria diminuir o impacto da comparação entre as escolas, como se o Enem fosse uma "competição" e isso se justifica porque, segundo dados do jornal folha de São Paulo, a pior escola particular têm índices de notas mais altas que a melhor escola pública,. Esse dado revela o que fizemos e o que continuamos a fazer do nosso pobre país, nossas escolas são verdadeiras maquinas de reproduzir e ampliar os nossos vergonhosos índices de desenvolvimento humano e principalmente a criminosa desigualdade social. O que somente nos mostra que escolas de ricos, bem equipadas e com bons professores formam ricos. E escolas de pobres sucateadas e com professores mal pagos e sem motivação formam pobres, sem falar no discurso da hipócrita meritocracia, poderíamos lembrar, por exemplo que o ajuste fiscal que boa parte dos ricos defendem cortou cerca de 10 bilhões no orçamento da educação há anos atrás.

O que seria uma escola mais justa então? Seria o ambiente em que se consegue que mais crianças, independentemente do seu nível socioeconômico aprendam o que deve ser aprendido. Dentro das escolas públicas brasileiras existem alunos que aprendem e os que não aprendem, então a maneira que a escola se organiza conta muito para alcançar o a universalidade do ensino e nesta questão de quem aprende e quem não aprende falta a individualização para determinadas pessoas que necessitam de uma maior atenção em determinadas disciplinas. Sem falar na qualificação do profissional do ensino, por exemplo: ainda hoje encontramos profissionais do ensino na rede pública que ensinam aos alunos a utilizar a vírgula com uma “pausa para respirar”, ensinam substantivos concretos e abstratos com “o que eu posso ou não pegar”, ensinam o uso dos porquês como “um é para pergunta e outro é para resposta” entre outros ensinamentos totalmente incorretos que os alunos somente vão descobrir que eram incorretos quando conseguem fazer um curso pré-vestibular ou preparatório para concursos nos quais os professores tem uma qualificação surpreendente não só prender a atenção dos alunos, mas fazer  com que eles fixem a matéria. Essa sim deveria ser a qualidade do ensino público.

 

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