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Auditoria Nas Micro E Pequenas Empresas

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Por:   •  19/9/2013  •  3.673 Palavras (15 Páginas)  •  974 Visualizações

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AUDITORIA INTEGRAL COMO AUXÍLIO NA GESTÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS

ADRIANA RIBEIRO NASCIMENTO GAMA

Graduada em Administração de Empresas pelo CIESA

Pós-graduando em Auditoria Fiscal e Tributária pelo CIESA.

RESUMO

Este artigo aborda a importância da auditoria integral como uma tecnologia de gestão que possibilita aos gestores informações sobre a situação econômica e financeira da entidade, cujo objetivo geral é compreender o fenômeno da mortalidade de micro e pequenas empresas existentes no mercado atual, com destaque para a facilidade de acesso de novas empresas, como uma causa a ser considerada, diante de cenários não favoráveis ao crescimento da economia, utilizando para este fim a pesquisa explicativa e bibliográfica. O resultado deste estudo identificou que a Auditoria Integral pode auxiliar as empresas a corrigirem seus erros gerenciais, criando ao contador, um campo a mais de atuação, tendo em vista a realidade de mercado e a necessidade de informações mais completas sobre as empresas deste porte.

PALAVRAS-CHAVE: Auditoria Integral; Controle; Pequena empresa.

INTRODUÇÃO

A origem das MPE’s (Micro e Pequenas Empresas) é normalmente associada a famílias que se estabelecem com atividades produtivas, em função de talentos tradicionais ou a partir de eventuais oportunidades decorrentes de momentos da economia de determinada região.

Segundo o estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) as atividades de comércio e serviços cobrem 80% da atividade total do segmento das Micro e Pequenas Empresas, tanto em termo de receita gerada quanto da quantidade de pessoas nele ocupadas.

Atualmente as pequenas e médias empresas estão percebendo a relevância do controle interno como ferramenta de gestão, pois o mesmo se mostra bastante eficiente ao evitar a ocorrência de erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos que poderiam ocorrer nas empresas, evidenciando os altos índices de mortalidade, ainda nos primeiros anos de atividades, relacionada na maioria das vezes, à gestão do negócio.

Por meio deste contexto surgiu a idéia de relatar um controle interno mais apurado, demonstrando uma auditoria integral que não se examina apenas nos demonstrativos contábeis, mas também avalia o desempenho da empresa, os planos de negócios, bem como os riscos e oportunidades.

Esta avaliação possibilitará aos auditores emitirem recomendações necessárias, sendo válidas e eficientes para cada caso específico. Para que isso aconteça, ela se fundamenta em cima das normas diferenciadas propostas pela metodologia GAP (Global Audit Points), e também pelas normas da auditoria contábil.

Para tanto, vale indagar: De que forma a utilização da Auditoria Integral aplicada as Micro e Pequenas Empresas pode auxiliar na gestão, gerando benefícios à entidade e reduzindo os motivos que as levam a encerrarem suas atividades?

O objetivo deste artigo é compreender o fenômeno da mortalidade de micro e pequenas empresas existentes no mercado atual, com destaque para a facilidade de acesso de novas empresas, como uma causa a ser considerada, diante de cenários não favoráveis ao crescimento da economia com o auxilio da auditoria integral.

Para que tal objetivo seja cumprindo, são necessários os seguintes Objetivos Específicos: Levantar o Referencial Teórico sobre Auditoria Integral, conceitos e aspectos legais; Caracterizar as pequenas empresas, identificando seus pontos fortes e suas falhas perante a economia; Demonstrar a aplicabilidade da Auditoria Integral nas Pequenas e Médias Empresas, a fim de propor uma ferramenta de gestão para as tomadas de decisões de acordo com dados contábeis, plano de ação, avaliação de risco.

No primeiro Capítulo, foi levantado o Referencial Teórico, abordando os conceitos, aspectos relevantes sobre o tema em questão.

No segundo Capítulo, foram relatadas sobre A Importância das Pequenas e Médias Empresas na Economia, quanto ao seu crescimento de inovação, como também, as rotinas internas das mesmas.

No último Capítulo, foi abordado O Controle de Recursos por meio da Aplicabilidade da Auditoria Integral, propondo ações preventivas e corretivas na gestão interna da empresa.

A metodologia aplicada à pesquisa quanto aos fins é a pesquisa explicativa, que segundo Gil (1991): “Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “por que” das coisas.

E quanto aos meios foi bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos periódicos e materiais disponibilizados na Internet.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

Para Franco e Marra (2007), o conceito de auditoria consiste: “No exame da documentação e registros, bem como na obtenção de informações internas, com o objetivo de verificar a exatidão das demonstrações contábeis, e avaliar se a situação nelas demonstradas está de acordo com os princípios fundamentais e normas de contabilidade”.

Em virtude da maior necessidade de informações e dos diferentes usuários da auditoria, surgem novas metodologias que foram alteradas com o decorrer do tempo e que também estão sendo aperfeiçoadas, que segundo Müller e Penido (2006) são: “Auditoria Contábil - Demonstrações Contábeis, Auditoria de Compliance- Regras e Regulamentos, Auditoria Operacional- Eficiência e eficácia nos resultados, Auditoria Integral - abrange os três anteriores”.

Quanto à eficácia, Müller e Penido (2006), afirmam que: “A eficácia na gestão de uma organização tem relação ao alcance de seus objetivos”. Então, a gestão é eficaz quando, usando os recursos de que dispõe e observando toda a legislação aplicável, consegue atingir seus objetivos com a maior perfeição possível.

Araújo (2004) complementa dizendo que a eficácia é: “Medida pela relação entre os resultados efetivamente alçados e os pretendidos”. Para uma empresa ser eficaz, é necessário que ela utilize-se dos recursos economicamente, evitando qualquer tipo desperdício e no mínimo mantenha sua quantidade produzida com a qualidade programada, superando assim os resultados econômicos e financeiros da organização.

Neste sentido, Müller e Penido (2006) citam uma metodologia que pode ser empregada para que a empresa alcance este fim, que é a metodologia GAP.

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