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Beneficios do Mastruz

Por:   •  9/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.163 Palavras (5 Páginas)  •  857 Visualizações

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BENEFÍCIOS DO MASTRUZ COMO CICATRIZANTE

RESUMO:  O uso de remédios à base de ervas remonta às tribos primitivas em que as mulheres se encarregavam de extrair das plantas os princípios ativos para utilizá-los na cura das doenças. A Chenopodium ambrosioides L., erva-de-santa-maria, mastruço ou mastruz, é uma planta frequentemente usada na medicina popular como antimicrobiano, fungicida, vermífugo, anti- úlcera e cicatrizante, sendo considerada, pela Organização Mundial da Saúde, como uma das espécies mais utilizadas entre os remédios tradicionais no mundo inteiro.

  1. INTRODUÇÃO

O mastruz é uma erva medieval herbácea tem como nome científico Chenopodium Ambrosioides, nativa da América Central do Sul. Conhecida como erva de Santa Maria, lombrigueira ou quenopódio. Pode ser encontrada nas lojas naturais ou farmácias de manipulação. O mastruz carrega consigo várias vitaminas, como A e C, principalmente do complexo B. Além disso, possui cálcio, ferro, fósforo, zinco e potássio. Suas propriedades são vastas, ela é um ótimo cicatrizante. O mastruz é uma das 71 espécies escolhidas pelo RENISUS (relação nacional de plantas de interesse do SUS/ sistema único de saúde) com prioridades para estudos farmacológicos.

O Mastruz é uma planta medicinal herbácea, originaria da América Central do Sul, cheiro forte, desagradável e característico que ocorre em todo o país como espontânea, sendo planta daninha em algumas regiões do país. As folhas e frutos acumulam óleo essencial rico em ascaridol, princípio ativo responsável pelo efeito vermífugo da planta ( Lorenzi & Matos 2002 ).

O princípio ativo das plantas medicinais e aromáticas é constituído principalmente por metabólitos secundários responsáveis tanto por efeitos terapêuticos quanto biológicos ( Inderjit et al., 1996; Lima et al., 2003). Vários monoterpenos, alcalóides, saponinas e glicosídeos, flavonóides têm sido isolados da parte aérea e radicular de C. ambrosioides ( Jiménez – Osornio et al., 1996 ).

O Mastruz ou Erva de Santa Maria é uma espécie muito utilizada principalmente pelas civilizações indígenas norte americanas, mexicanas, argentinas e bolivianas. Os astecas utilizavam o Mastruz para combater a disenteria e contra as picadas de insetos e aranhas. O nome Chenopodium vem do grego e quer dizer “pata de ganso”, uma alusão à forma das folhas que têm algumas destas espécies.

O Mastruz é principalmente indicado para as parasitoses intestinais, tais como ascaridíase e ancilostomose. Dentre os primeiros trabalhos científicos realizados com o óleo essencial do Mastruz, pode constatar em modelos experimentais de animais, uma ação hipotensora, depressão cardíaca e relaxante muscular (Salan W. e Livingstone A., 1915 e 1916).

Existem duas variedades de mastruz que possuem posologias diferentes. O mastruz de folha também é conhecido como Erva de Santa Maria, é um vermífugo e tem função bactericida. Também tem o seu princípio ativo muito utilizado como inseticida, por isso o cheiro ser parecido com alguns inseticidas não é mera coincidência. É utilizado na medicina popular, mas por ser tóxico deve ser administrado em doses muito pequenas, procurando evitar o uso das sementes, pois tem maior concentração do princípio ativo.

Já o mastruz rasteiro, de folhas miúdas e sementes em cacho, é muito comum nas regiões sul e sudeste onde o clima é mais frio. Tem alta concentração de iodo e o seu gosto é muito parecido com o agrião. É utilizado já há muito tempo para curar hematomas, inchaços musculares e algumas feridas, inclusive infecções na garganta e órgãos internos. Tem-se informação de seu uso até mesmo para tratamento de úlceras gastrintestinal.

A cicatrização das lesões é um processo altamente complexo. Nele existe uma sequência de estágios interdependentes e sobrepostos, tais como: inflamação, quimiotaxia, proliferação celular, diferenciação e remodelação, que são agrupados em três fases: fase de inflamação, fase da fibroplasia ou proliferativa e por último a fase de maturação ou remodelação (TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008).

  1. OBJETIVOS

O presente trabalho teve como objetivo investigar o uso e recomendação do mastruz como cicatrizante através da produção de uma pomada a base do extrato da planta, onde serão testados em camundongos.

  1. METODOLOGIA
  1.  Preparação do extrato de Mastruz 

Foi utilizado o método de decocção para a extração do Mastruz, como solvente foi utilizado água destilada, o procedimento teve duração de 38 minutos.

Pesou-se em um béquer 70g de Mastruz para ferver com 300 ml de água destilada, por um curto período de tempo após a fervência da água, onde foi retirado e resfriado. Em seguida o extrato foi filtrado para um vidro âmbar.

  1.  Formulação da pomada
  • 25g - extrato do Mastruz
  • 0,1g BHT
  • 30g lanolina anidra
  • 45g vaselina sólida
  1.  Procedimento

Em um béquer pesou-se 30g de lanolina anidra, misturando a 25g de extrato de Mastruz a lanolina e homogeneíza para a incorporação do extrato, em seguida adiciona-se 0,1g de BHT e 45g de vaselina e misture até uma completa homogeneização. Em seguida envasar o produto final.

  1.  Aplicação do produto final

O creme obtido foi aplicado em um número de camundongos após terem sido submetidos à pequenas lesões, onde os efeitos foram comparados com pomadas cicatrizantes disponíveis no mercado que foram aplicados em outro grupo de camundongos.  

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