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CLASSIFICAÇÕES DE PESQUISAS

Por:   •  9/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  428 Visualizações

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        FUNDAÇÃO VISCONDE DE CAIRU

DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I     DOCENTE: ERMILDES LIMA

TEMA: CLASSIFICAÇÕES DE PESQUISAS

Fontes: Blog do instituto PHP: http://www.institutophd.com.br/blog/pesquisa-quantitativa-e-pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferenca.

 Gil, Antônio Carlos, 1946 Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002

LIMA, C.M.G. de; DUPAS, G.; OLIVEIRA, I.de; KAKEHASHI, S. Pesquisa etnográfica: iniciando sua compreensão. Rev. latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 4, n. 1, p. 21-30, janeiro 1996.

1 Abordagem: Quantitativa/ Qualitativa

  1. Qualitativa: A pesquisa qualitativa está mais relacionada a levantamentos de dados sobre as motivações de um grupo em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população. É exploratória portanto não tem o intuito de obter números como resultados, mas insights- muitas vezes imprevisíveis que possam nos indicar o caminho para tomada de decisão correta sobre uma questão-problema.

Os recursos mais utilizados são entrevistas semiestruturadas em profundidade, observação em campo (observar o comportamento do consumidor, por exemplo) entrevistas por telefone e outros.

  1. Quantitativa: É a mais comum no mercado e prioriza apontar numericamente a frequência e a intensidade dos comportamentos dos indivíduos de um determinado grupo ou população.

Estas medidas são preciosas e podem ser úteis para decisões mais acertadas. Os meios de coleta são estruturados e entre eles estão a entrevistas individual e os questionários (on-line, de autopreenchimento, por telefone, presencial) e muitos outros recursos sempre com perguntas objetivas e muito claras.

Neste caso, as ferramentas estatísticas devem ser aplicadas com rigor para que haja a confiabilidade necessária para, através da amostra, inferirmos resultados sobre a população de interesse.

2 . Grupos de Pesquisa: Exploratória, Descritiva e Explicativa

2.1 – Exploratória

  • As pesquisas exploratórias tem objetivo de familiarizar o pesquisador com o problema, para que o mesmo possa construir hipóteses, aprimorar ideias ou descobrir ideias, ou descobrir intuições.
  • Apesar de ser flexível geralmente envolvem: (a) levantamento biográfico. (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiência com o problema pesquisado, e (c) Análise de exemplos que “estimula a compreensão” (Selltiz et ai. 1967, p. 63)

  1.  Descritivas:
  • Tem o objetivo de descrever características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis, e faz uso de técnicas padronizadas de coletas de dados, tais como questionário e observação sistemática. Fazem parte de pesquisa descritiva: aquelas que fazem estudam as características de um grupo, estudam o nível de atendimento dos Órgãos públicos de uma comunidade, aquelas que levantam as opiniões, atitudes e crenças de uma população, as que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, determinam a natureza de tais relações.

2.3 –Explicativas:

  • Tem por preocupação central identificar os fatores que determinam ou contribuem para ocorrência dos fenômenos, explica o porquê das coisas.
  • Utilizado nas ciências naturais; Já nas ciências Sociais recorre-se a outros métodos e o mais utilizado é o observacional.

  1. Técnicas para pesquisa:

 3.1Bibliográfica:

É desenvolvida em material já elaborado constituído principalmente de livros e artigos científicos. Suas fontes podem ser classificados:

  • Livros: Leitura corrente, proporcionam conhecimentos científicos ou técnicos.
  • Referências: Livros de consulta.
  • Publicações periódicas: Revistas, Jornais.

 A pesquisa Bibliográfica permite o investigador cobrir uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Ela se faz indispensável nos estudos históricos.

  • O que pode comprometer uma pesquisa bibliográfica são suas fontes secundárias por isso cabe ao pesquisador investigar os dados obtidos.

3.2 Documental:

  • Apesar de ter semelhança com a pesquisa bibliográfica sua principal diferença encontra-se na natureza das fontes que são mais diversificadas.
  •  Vantagens: Utiliza-se basicamente de documentos, seu custo é mais acessível, não é necessário que se tenha contato com os sujeitos da pesquisa.
  •  Críticas: não-representatividade e subjetividade dos documentos.

 3.3 Pesquisa de Campo

  • Estuda um grupo em termos de sua estrutura social, utilizando assim muito mais a técnica de observação do que a de interrogação.
  •  Se originou no campo da Antropologia, e hoje em dia se dá em muitos outros domínios como Sociologia, Educação, Saúde pública e da administração.
  • È desenvolvida no próprio local em que ocorre os fenômenos pois se faz por meio da observação direta das atividades do grupo e de entrevistas com informantes para dar embasamento as explicações e interpretações do que ocorre no grupo estudado, e isso se faz em conjunto com uso de análises de documentos, filmagens e fotografias

 3.4 Estudo de Caso

 É encarado como o delineamento mais adequado para a investigação de um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real, onde os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente percebidos (Yin, 2001).

  • Nas ciências Sociais utilizamos o estudo de casos com diversos propósitos entre eles: a) explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos; b) preservar o caráter unitário do objeto estudado; c) descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada investigação; d) formular hipóteses ou desenvolver teorias; e e) explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações muito complexas que não possibilitam a utilização de levantamentos e experimentos.( Gil,p.55)

As principais críticas ao estudo de caso referem-se à falta de metodologia rígida, à dificuldade de uma generalização, e o tempo destinado a pesquisa.

3.5. Etnográfica

  • O método etnográfico tem a finalidade de desvendar a realidade através de uma perspectiva cultural (SEGOVIA HERRERA, 1988).
  • Na pesquisa qualitativa etnometodologia tem suas raízes plantadas na fenomenologia, com marcas do interacionismo simbólico e da sociologia weberiana. O senso comum é valorizado para a compreensão do social e o observador procura interpretar aquilo que o sujeito já havia interpretado dentro do seu universo simbólico.
  • E um estudo de significado da “vida diária”. É uma postura/posição metodológica que se opõe aos modos tradicionais de manipular os problemas de ordem social (essência vista “de fora”), colocando que ela se cria na própria interação, sendo uma forma nova de apreender a realidade, sabendo que nenhuma delas consegue apreendê-la totalmente (BRAGA, 1988).
  • A pesquisa etnográfica tem semelhanças com qualquer outra investigação qualitativa, na medida em que o investigador se torna objeto do seu próprio estudo. Ele, além de observar, interage com a cultura sobre a qual estuda.
  • O investigador estuda o ambiente natural e interpreta os fenómenos que ali ocorrem, considerando a construção social da realidade como um processo em permanente transformação (Minayo, 2002). Esta pesquisa qualitativa pretende compreender a realidade, considerando-a como uma construção do ser humano, atenta ao processo e ao significado que os participantes atribuem aos factos (Bastos, 2007).

      A base de uma pesquisa etnográfica é o trabalho de campo.

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