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COTIDIANO E REFLEXIVIDADE

Por:   •  11/3/2017  •  Tese  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  125 Visualizações

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Universidade federal da Bahia

Salvador, 12 de junho de 2013.

Emanuell Menezes

Texto analisado

 COTIDIANO E REFLEXIVIDADE

  • Introdução

        O discurso é maleável, e está em constante adaptação, sintonizando-se ao ambiente e pessoas para qual é destinado. A existência de ordens normativas que parametrizam o comportamento humano direcionando para atitudes supostamente pensadas de forma prévia e impostas pela normatividade existente.

        As práticas comportamentais, embora alavancadas pela moderna reflexão, estão limitadas por convenções.

        A realidade social perpassa pela normatização e problematização do cotidiano ao qual o sujeito está submetido, o que possibilita a interação com o ambiente, e o posterior aprendizado com as mais variadas formas de representação que venham a surgir.

        O individuo ao deparar-se com um ambiente onde sejam constantemente colocadas em cheque as verdades presentes, em que lhe é imposto intervir deixando claro sua posição em relação aos fatos, estes fatores caracterizam a formação do eu. (PAIS 2007)

         

  • O dilema da gravata

        A identidade reflexiva dialoga com as dúvidas constantes que cerceiam o sujeito desde o como vestir? O que vestir?  E suas decisões e indecisões partem não somente da sua satisfação com o objeto desejado, mas também, de como os outros interpretaram as suas atitudes de vestimenta.  

        A imposição de limites acaba por delimitar o sujeito e suas respectivas atitudes enquadrando-o em moldes pré-estabelecidos contextualmente.

         A preocupação com a imagem do eu refletida no outro e por consequência o atendimento de uma demanda que emerge carregada de cobranças e questionamentos, solicitando atenção e respostas imediatas, levam o individuo ao dilema.

        Com a antecipação aos fatos as pessoas buscam antever o que as outas pessoas vão pensar sobre tal atitude, vestimenta ou ação, sempre preocupada com forma com que serão interpretadas suas atitudes. Lembrando também que este processo é uma via de mão dupla, pois é pautada na observação, a maneira com a qual os indivíduos julgadores buscaram adequar-se aos ambientes é definida como o outro age.  

  • O conhecimento de si e o reconhecimento por parte dos outros

        O individuo busca afirmar-se como um ser social, busca também, sua identificação própria em meio a tantos semelhantes. E é através do consumo que alcança seu objetivo. (PAIS 2007)

        Observando a imagem criada pelas pessoas, interpretamos quem ela seja, por mais que a imagem passada não seja a pretendida, o que fica é a projeção final e nossa interpretação. Com essa imagem superficial a qual nos atrelamos à aparência, subjugamos o que é visto, como resultado final, no entanto, a realidade do sujeito não corresponde forma fidedigna à imagem passada.

        O sujeito busca não somente a sua caracterização com a finalidade de sentir-se bem ou demostrar o que quer, mas sim, busca a satisfação do outro na imagem que transmite.

        O cotidiano é utilizado para experimentar os mais variados gostos, sejam eles de vestir, alimentar, divertir. E a partir destes experimentos praticamos a liberdade de opções que esta ao nosso alcance, tendo em vista as limitações que cada classe possui, com estás práticas, esboçando nossas vontades, há um significativo ganho em autonomia.

        As atitudes, como citado anteriormente, devem ser previamente pensadas, pois cada ato desencadeia uma reação. E como resposta as atitudes sujem as perdas de aceitabilidade por faltar a compreensão da expressão da individualidade no coletivo.

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