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Conhecimento Pedagogico

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Por:   •  14/5/2014  •  Seminário  •  344 Palavras (2 Páginas)  •  140 Visualizações

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As pouco das ideias de :

Claude Lévi-Strauss foi sem dúvida o principal antropólogo estruturalista.

Se dedicou aos estudos das culturas particulares dos vários agrupamentos humanos, assim como se preocupou em construir um modelo teórico que permitisse apreender as invariantes, os elementos constantes de cada uma.

Nas palavras de Cuche, Lévi-Strauss procurou “ultrapassar a abordagem particularista das culturas”, estudando “a invariabilidade da Cultura”, uma vez que “as culturas particulares não podem ser compreendidas sem referência à Cultura, ‘esse

capital comum’ da humanidade e do qual elas se alimentam para elaborar seus modelos específicos”.

Para Lévi-Strauss existem dois conceitos opostos: a Cultura e a Natureza. O primeiro remete ao estágio em que o homem organiza a vida social; o segundo, ao material ainda não-organizado pela Cultura.

Para ele as sociedades – de alguma maneira – vão substituindo a Natureza pela Cultura, uma vez que vão sendo criadas, ao longo do tempo, regras para o “bom” funcionamento da sociedade. Quando mais elementos culturais vão sobrepondo aos aspectos naturais, mais complexa se torna a sociedade em questão. Cada grupo social tende a se omplexar, em diferentes espaços/tempo e de diversos formas.

Podemos, assim, afirmar que o que, de acordo com Lévi-Strauss, diferencia uma cultura da outra não é que uma está mais próxima da Cultura e outra da Natureza, mas sim o modo como cada uma estrutura, pela Cultura, a vida social. A diferenciação entre os grupos sociais está diretamente ligada ao modo como tal sociedade se organiza, dái o temos como um teórico Estruturalista..

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O próprio Claude Lévi-Strauss encontrou uma dificuldade interna para fechar seu sistema teórico e criar uma espécie de álgebra unificada das relações de parentesco. A construção dos modelos da aliança se chocava frequentemente com as inúmeras exceções, dificultando a formalização. Além disso, verificou-se que, em muitas sociedades, as práticas reais de casamento diferiam das regras prescritas. As pessoas nem sempre se casam de acordo com as regras estabelecidas, assim como, no emprego usual da língua, os falantes nem sempre respeitam as regras da gramática oficial. Inclusive, às vezes, o desvio chega a ser sistemático.

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