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Cultura Organizacional

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Por:   •  9/11/2014  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  234 Visualizações

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Estrutura organizacional e os impactos de sua mudança no modelo de negócio e no modelo de gestão de pessoas: um estudo de caso no setor financeiro

Introdução

Depois da segunda guerra mundial, o mundo passou por várias transformações, tanto econômicas quanto políticas. No Brasil isso aconteceu mais depois da ditadura militar onde cresceu a guerra pelo poder entre os partidos de direita e esquerda pelo poder e houve uma consolidação dos partidos da esquerda que após muitos anos conseguiram chegar ao poder. Também houve grandes transformações nas organizações brasileiras no que diz respeito a uma reestruturação organizacional tendendo para rapidez e informatização dos processos nas grandes empresas que estavam cada vez maiores e o controle acionário de muitas organizações estavam nas mãos de poucas pessoas, exigindo cada vez mais rapidez no processamento de dados. Com isso o sistema financeiros teve que mudar para acompanhar todo esse crescimento e exigência do mercado, tendendo cada vez mais para informatização dos processos, como por exemplo o atendimento online dos bancos de hoje que permitem fazer um grande número de transações financeiras via internet.

Fundamentação teórica

Estrutura organizacional centralizada x descentralizada

A medida que o mercado sofre transformações e preciso que as organizações acompanhem, o mercado é muito dinâmico e é preciso fazer uma leitura da atmosfera para absorver o que é bom e ser agentes criadores de novos tipos de gestão e organização, os novos gestores fazem parte da construção dos novos modelos estruturais. Para Collin (1997), no cenário atual é preciso adotar uma visão dispersiva e de síntese, definida como contextualista, em oposição à visão mecanicista vigente nos dois primeiros períodos indicados por Quinn et al. (2004). No entanto, Vasconcellos (1979) chama a atenção para a importância sobre uma decisão baseada em critérios previamente definidos, haja vista o custo e o alto risco de uma escolha errada. Para tanto, sugere a adoção de uma matriz de análise que auxilie na decisão. Neste sentido, a centralização ou a descentralização envolve três dimensões, a saber: (1) autoridade; (2) atividade; ou (3) funcional (cf. VASCONCELLOS, 1979). Quanto à dimensão de autoridade, a avaliação dar-se-á pela concentração ou distribuição do poder de decisão, enquanto que a de atividade, quando há concentração ou dispersão de áreas que conduzem a execução de determinada atividades. Quanto à dimensão funcional, refere-se à relação de subordinação (cf. VASCONCELLOS, 1979). Complementa Hall (1984) que a estrutura organizacional deve levar em conta, além do grau de centralização e/ou FERREIRA; VALENTE; BARROS e DUTRA descentralização, a formalização e a complexidade do negócio, ao que chama de funções da organização. Para Gerstein (1994), a análise conjunta de fatores e condicionantes é essencial para o sucesso da organização no atendimento de seus propósitos, pois a estrutura deve atender às contingências a que está sujeita e, assim, definir a estratégia mais adequada. Portanto, a estrutura adequada à estratégia promove melhores resultados.

Dessa forma, as vantagens da descentralização seriam: o atendimento mais rápido às demandas, o atendimento mais adaptado às necessidades da unidade, o desenvolvimento de capacitação gerencial, os efeitos positivos sobre a motivação dos funcionários, que assumem autonomia e, por conseguinte, as possibilidades de lidar com níveis maiores de complexidade. Sobre o tema, Callahan (2000) acrescenta que há diversas vantagens na estrutura descentralizada, no que se refere ao aumento de flexibilidade da organização quanto a vendas, atendimento a clientes e metas estratégicas.

Estrutura matricial

A estrutura matricial consiste em concentrar as decisões estratégicas nas mãos dos altos executivos. Observam, contudo, Laslo e Goldberg (2001) que, apesar da popularidade do modelo matricial baseado em duas dimensões – linhas funcionais versus linhas por projeto e/ou produto –, as evidências verificadas neste modelo levaram a questionar tais benefícios. Apesar de estruturas mais ágeis, em virtude de restrições atinentes ao modelo, ajustes são propostos e novas formas surgem, por exemplo, a combinação de estruturas matriciais que resultam na proposta de estruturas laterais e naquelas com ausência de hierarquia formal.

Método

“É a íntima conexão com a realidade empírica que autoriza o desenvolvimento de uma teoria testável, relevante e válida”1, de maneira a construir um mapa que permita a elaboração de teorias, avaliando prós e contras e fornecendo um guia para futuros estudos. Na figura 4, delineia-se um esquema da visão consolidada de Yin (2003) e Eisenhardt (1989), propondo a relação entre a validação

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