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DIVISÕES FUNCIONAIS CORRELATAS E ACTIVIDADES FINAIS DO POLICIAL

Por:   •  10/12/2018  •  Abstract  •  1.711 Palavras (7 Páginas)  •  112 Visualizações

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CRIMINALÍSTICA

TEMA Nº 1- APRESENTAÇÃO

- INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA

- INSTITUTO DE MEDICINA LEGAL

- DIVISÕES FUNCIONAIS CORRELATAS E ACTIVIDADES FINAIS DO POLICIAL.

INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA:

O TERMO CRIMINALÍSTICA surgiu DA ESCOLA ALEMàutilizado por toda Europa, na altura com os termos “Kriminalistik e Criminalistique”.

A Criminalística, conheceu o seu inicio no final do séc. XIX, quando

HANS GROSS, Professor e Magistrado, percebeu que os métodos

Utilizados pela polícia, baseados na tortura e castigos corporais, não mais

se mostravam eficazes e, propôs que os métodos da Ciência moderna

Fossem utilizados para solucionar crimes.

Um defeito num projéctil retirado do cadáver de uma vítima na casa de um dos suspeitos constatou-se um molde para c que produzia defeito e padrões semelhantes nele moldados, fazendo com que o assassino fosse condenado.

Goddard tornou-se o precursor da Balística Forense. Apenas na década de 1910, que Calvin Goddard publicou seu trabalho sobre comparação de armas de fogo. No entanto, foi Alexandre Lacassangne (1844-1921) que primeiramente percebeu a importância do estriamento deixado no projéctil após disparos. Este perito vinculou os estriamentos com o cano raiado de uma arma de fogo20.

Apesar das iniciativas, para Carvalho20, somente após a criação do microscópio de comparação, na década de 20 do século XX, que a Balística Forense ganhou notoriedade e passou a ser aceita irrestritamente nos tribunais.

Edmond Locard, médico e advogado, partir do estudo de diversas ciências produziu um “Manual para Juízes de Instrução”. Em 1870, 188 e passou a estudar os indícios deixados pelos criminosos nos locais de crime.

Em 1910, Locard criava o Laboratório de Polícia Técnica de Lion. Apesar de contraditório, a origem da Criminalística pode ser vislumbrada até mesmo na ficção dos romances policiais.

Antes do juiz Hans Gross publicar seu trabalho, Edgar Alan Poe publicara “Os crimes da Rua Morgue”, “A Carta Roubada” e O Mistério de Marie Roget”, onde apresentava, pela primeira vez, a figura do detetive Técnico-Científico.

No livro de 1883 do autor um assassinato era identificado pelo uso das impressões digitais. No que diz respeito às instituições criminalísticas, em 1908, foi criado o “Instituto de Polícia Científica” na Universidade de Lausanne na França.

Esta instituição teve origem na anexação do laboratório do Dr. Archibald Rudolf Reiss, um dos mais eminentes Peritos Criminais da história, pela Universidade. O Dr. Reiss publicou várias obras criminológicas dentre elas destaca-se “O Manual de Polícia Científica” o que muito contribuindo à ascensão da Criminalística.

Ja na década de 1950, a solicitação do trabalho pericial científico se tornara rotina aceita pelas autoridades judiciais e policiais. Até mesmo o local de crime, havia deixado de ser lugar para inquirir testemunhas, para se tornar um laboratório externo na busca de provas.

A CRIMINALÍSTICA INICIOU COM HANS GROSS, no final do século XIX, propôs que os métodos da Ciência moderna fossem utilizados para solucionar casos criminais.

Em 1908, foi criado o “Instituto de Polícia Científica” na Universidade de Lausanne na França. Todavia, fora da Europa, as instituições voltadas às actividades criminalística foram tardias. Apesar de originada na Academia,

a Criminalística foi aos poucos tutelada pelo estado e incorporada às forças policiais.

A criação de laboratórios policiais nos EUA, ocorreu entre 1920 e 1930 e na década de 1950, a solicitação do trabalho pericial científico já se tornara rotina aceita pelas autoridades judiciais e policiais.

A origem da Criminalística confunde-se com a da Medicina Legal, deixando, ainda no início, a Universidade9e10. Os primeiros estudos de vestígios de disparos em armas de fogo e a produção de reagentes para a identificação de manchas de sangue foram feitos por peritos legistas10. Nesse trabalho, a partir do levantamento de manuais técnicos, realizou-se uma caminhada pela história da Criminalística, procurando demonstrar suas origens e seu desvio dos Centros de Pesquisa e Universidades em direcção das instituições policiais.

Pretendeu-se também, oferecer pistas que demonstrassem que esse redireccionamento, em grande parte, foi responsável pelas perdas na evolução do conhecimento criminalístico, principalmente em regiões periféricas. Desenvolvimento O

O QUE É CRIMINALÍSTICA? O termo Criminalística foi lançado por Hans Gross como o “Sistema de métodos científicos e técnicos, utilizados pela polícia e pelas investigações policiais”.

A Criminalística seria a “disciplina que tem como objectivo o reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecas, relativos ao crime ou à identidade do criminoso”.

Podia-se ainda definir a Criminalística não como uma ciência, mas como a aplicação do conhecimento de diversas Ciências e Artes. De forma geral, esta utiliza métodos desenvolvidos e inerentes às diversas áreas para auxiliar e informar as actividades policiais e judiciárias de investigação criminal.

A Criminalística é uma ciência aplicada que utiliza conceitos de outras ciências firmadas nos princípios da física, da química e biologia, métodos e leis específicas constantes na legislação, principalmente a processual penal.

Criminalística VS Medicina Legal. Embora ambas se responsabilizem pelos exames de corpo de delito e, assim, apresentem interseção em vários momentos,

Medicina Legal tem como objectivo os exames de vestígios intrínsecos (na pessoa), relativos ao crime. Durante sua evolução, várias foram as denominações doutrinariamente impróprias dadas à Criminalística.

Essa Ciência foi chamada de Criminologia Científica, Ciência Policial, Investigação Criminal Científica, Policiologia, os quais se aplicam também à administração policial e aos métodos de elucidação geral.

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