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DROGADIÇÃO NA ADOLESCENCIA

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Por:   •  23/4/2014  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  261 Visualizações

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DROGADIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

São Paulo

2013

TEMA:

Drogadição na Adolescência.

Delimitação do Tema:

A problemática das drogas entre adolescentes de 12 a 17 anos, frequentadores das escolas estaduais da Vila Medeiros, Zona Norte de São Paulo, no período de 2006 a 2012.

Problema:

Qual o impacto do consumo frequente e desenfreado de drogas por adolescentes na vida escolar, familiar e social do adolescente?

Justificativa:

É de suma importância fazer uma análise do quadro da drogadição em adolescentes no âmbito escolar para que se faça conhecer quais são as possíveis causas que os levam a utilizar substâncias ilícitas e qual o impacto deste ato na vida escolar, na família e na sociedade. Pois a adolescência é uma etapa marcada por grandes transformações e nesta fase o indivíduo fica mais exposto e vulnerável a fatores de risco como o consumo de drogas lícitas e ilícitas. Sabemos também que consumir drogas é uma prática milenar e Universal, mesmo que outrora utilizadas com finalidades diversas, porém, a partir da década de 1960, essa prática tornou-se uma preocupação mundial, sobretudo nos países industrializados, pois à medida que aumenta a frequência de seu uso passa-se também a reconhecer os riscos que causam à saúde. No Brasil, o Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), após a realização de inquéritos com

adolescentes, aponta ainda mais dois grupos que não costumamos falar, que são os solventes e os medicamentos. Entre todas as drogas, as que lideram o ranking de consumo são: o álcool, o tabaco e a maconha, mas é grande a gama de opções de substâncias entorpecentes e diferentes são também a forma como agem em cada indivíduo.

Nesta fase conflituosa e de transformações, onde os adolescentes questionam os conceitos impostos pela família e pela sociedade, eles querem é ampliar seus horizontes e abrir espaço para o novo, ainda que ele lhe traga riscos, pois o simples fato de fugir das orientações impostas faz com que sintam-se capazes de decidir o próprio rumo e tomar suas próprias decisões. É nesse processo de busca por uma identidade que buscam interagir socialmente em grupos de jovens com os quais possua afinidades, formando vínculos estabelecidos muitas vezes através das drogas. Porém, apesar de ser um tema frequente, ainda é tabu dentro do ambiente familiar, onde os pais se limitam a proibir, não expondo as consequências e malefícios causados por tais substâncias. Quando esses pais descobrem que o filho é usuário de drogas, simplesmente culpam os amigos, pois são “más companhias” ou se culpam achando que houve algum erro na criação e educação do adolescente, desresponsabilizando - o por seus próprios atos. É necessário conscientizar primeiramente os pais e a sociedade em geral de que este assunto pode e deve ser debatido abertamente dentro e fora do seio familiar a fim de desmistificar conceitos retrógrados e incentivar a adoção de medidas que despertem no adolescente uma nova conduta, através da responzabilização de seus atos e capacitação para refletir quanto às suas atitudes. Discutir o tema é crucial para que se busquem novas estratégias para lidar com ele através da efetivação de políticas públicas sobre drogas, promovendo novos hábitos e um estilo de vida mais saudável, visando prevenir ou mesmo retardar o uso de drogas. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu artigo 81, destaca a proibição de drogas psicotrópicas tanto às crianças quanto aos adolescentes, mas é necessário também que se cumpra a lei.

“Sabemos que o usar ou não usar drogas psicotrópicas é uma decisão que abrange o direito à liberdade, portanto cabe aos diversos atores que compõem o Sistema de Garantias de Direitos estimularem o não uso e não apenas proibir” (Trecho extraído da cartilha: Crianças e Adolescentes têm Direitos).

Não basta proibir, é preciso que tenham no ambiente escolar mais opções culturais, esportivas e sociais que o integrem com o meio de forma que este adolescente não sinta a necessidade de buscar refúgio nas drogas e cada vez mais cedo como vem ocorrendo.

Hipótese:

É, pois, no intuito de trazer à sociedade, à escola e à família elucidações sobre esta problemática que esta pesquisa será realizada, para que sendo conhecedores da problemática do uso de drogas entorpecentes possam agir em conjunto para elaborar e implantar políticas públicas voltadas para a prevenção e o retardamento do uso de drogas, visando minimizar possíveis impactos prejudiciais, sobretudo no período de transformação e formação de identidade: a adolescência. Fato é que o problema existe e precisa ser reconhecido e interpretado para que sejam formuladas novas políticas públicas voltadas para o adolescente e suas vulnerabilidades, agindo de forma que nos preocupemos com o indivíduo e não somente com o estigma que envolve os usuários.

O adolescente usuário de drogas é um ser que precisa ter o amparo da família, da sociedade e de toda a gama de direitos que a Constituição e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) lhes conferem, para que ampliem sua visão social como sujeitos de direitos que são e transformem suas atitudes a fim de evitar alguns problemas diretamente ligados ao uso de substâncias entorpecentes, como: evasão escolar, comportamento violento, agressividade, desmotivação, baixo rendimento escolar, insubordinação e desinteresse.

Socializar o indivíduo em transformação

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