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Democracia, do entendimento ao debate!

Por:   •  9/2/2017  •  Resenha  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  147 Visualizações

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Democracia, do entendimento ao debate!

                                                                                    João Batista Ferreira Araújo

Quando se ouve falar na palavra democracia, logo surge a duvida, o que isto significa? Será que o nome representa o conceito? Com todas estas questões, e cabível analisar e considerar se este entendimento se faz imponente no sistema da maquina estatal no qual estamos inseridos. Logicamente não se pode abolir quando se fala em democracia, o entendimento conceitual da sociedade, onde o único significado vigente e lograr do sufrágio universal.

Este tema envolve uma dicotomia ampla, pois na grande realidade vivemos em um sistema que teoricamente e “democrático”, mas se faz dependente de uma engrenagem politica onde a maquina conhecida como estado constitui variadas formas de hegemonia politica, impossibilitando o proposito real da democracia. Na contemporaneidade há inúmeros artigos científicos e grandes autores que se debruçam na analise deste tema, não somente autores contemporâneos, mas também grandes clássicos que assim da sua maneira nos traz uma explicação logica de todo esse debate que envolve os direitos e deveres da sociedade moderna.

Evelina Dagnino, e uma dos autores que nos traz uma reflexão deste sistema enigmático, com o texto “Sociedade Civil, Espaços Públicos e a construção democrática no Brasil”, e bem clara a posição da autora neste trecho:

“O retrato da participação da sociedade civil Brasileira nos espaços públicos que emerge dos resultados da pesquisa mostra, como esperado, que o processo de construção democrática não é linear, mas contraditório e fragmentado. Além disso, demonstra também que esse processo se vincula a uma multiplicidade de fatores, eliminando qualquer possibilidade de conceber a sociedade civil como demiurgo do aprofundamento democrático ”(DAGNINO ,Evelina, São Paulo, Paz e Terra , 2002)

Dai e pertinente perguntar, se realmente e atuante a participação da sociedade neste enredo teatral representada por uma politica sem nexo fundante, á sombra de um estado debilitado pela incompetência da representação escolhida pelo o povo. Estado este que com o poder da justificativa legal do poder, oprime e tripudiam os direitos democráticos do cidadão, cala as vozes roucas, já calejadas de gritar pelo um estado democrático.  No contexto politico não é a grande maioria, que nesse caso, é a classe trabalhadora, que dita o que é democracia, pois no âmbito do estado e sua concepção politica, surge vários conceitos criados para o termo “Democracia” sendo este criado por uma pequena ilha, de burgueses capitais, que outorgam e se apossam dos direitos de decisão onde os interesses da maioria trabalhadora escorrem, por becos de violência, doença e pobreza.

É comum ouvir falar de pluralismo, democracia deliberativa dentre tantas definições criadas pela a massa politica, mas o que é realmente e interessante e saber a quais interesses a real democracia circunda, traz um pensamento baseado nos mais variados estudos científicos que a sociedade, assim por se dizer, pobre, nada mais é como massa de manobra para ações politicas, que tem como intuito fortalecer a hegemonia capitalista burguesa, tornando o estado, não uma maquina dos direitos democráticos, mas sim, um caldeirão onde o que queima e o povo, e o caldo propriamente que surge, e temperado com desrespeito aos direitos assim estabelecidos pela nossa constituição, com uma pitada apimentada de descaso e corrupção famigerada.

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