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Desigualdade Social e Capitalismo Estudos Disciplinares III

Por:   •  14/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno:

Milena Souza Soares – RA: 1776500

Ronaldo Ramos          – RA: 1754740

Tomé Lopes Santos    – RA: 1739904

POLO

São Bernardo do Campo I

2017


Introdução

O presente trabalho tem como objetivo apresentar breve reflexão sobre um dos temas que mais norteiam a sociedade, A Desigualdade Social e o Desenvolvimento Capitalista. Para tanto, apresentamos conceitos históricos de como o mundo contemporâneo vive na era globalizada e força de capital plena, onde a competição é constante por um melhor estudo, moradia, trabalho e poder aquisitivo. Entretanto, não temos uma divisão razoável de riquezas, sendo que ainda temos nações que vivem em absoluta miséria, sem acesso ao básico para existência, e outras que são superdesenvolvidas e oferecem uma ótima qualidade de vida para seu povo.

A seguir, apresentamos nossa reflexão e conclusões acerca dos assuntos.


Desigualdade Social e Capitalismo

Como a população vive hoje é decorrência de fatos históricos, considerando-se a forma como se pensava e agia. O termo Igualdade ainda é uma realidade distante, isso porque a desigualdade social é muito grande no mundo, e para algumas nações ainda se revela grande utopia.

No Brasil, o debate sobre a questão social teve início após abolição da escravidão e o fim do reinado da monarquia portuguesa, o pensamento de liberdade e visão de um futuro melhor para o povo era iminente. Depois de um pouco mais de 67 anos de monarquia, o Brasil passou a ser efetivamente um país com mais liberdade, sendo que atingiu seu estágio democrático de fato muito tempo depois, em 1984, com a abertura política que marcou o final do regime militar.

A desigualdade social no processo histórico era mais enfatizada e perceptível em relação a alguns assuntos, pois se tratava de poder e status de família perante a sociedade, tais como a distinção de gênero, etnia, nacionalidade, religião e classe social. São questões enraizadas no nosso cotidiano e consequentemente com o passar dos anos e evolução da humanidade criou-se a consciência de que todos temos os mesmos direitos e deveres por sermos semelhantes uns aos outros.

De acordo com Costa (1998, p. 255), “É nesse sentido, de contradição em relação aos valores que defendemos em nossa forma de organização social, que na sociedade moderna contemporânea a desigualdade assume o caráter de privilégio de alguns e de injustiça para com outros. É essa nova consciência que torna a pobreza tão incômoda”.

O mundo é movido pelo sistema capitalista onde o princípio é sempre o lucro, e este lucro não é dividido de forma justa, sendo concentrado em pequenos grupos, gerando assim uma desigualdade entre povos, cidades, países e nações. Esse processo gera cada vez mais pobreza e nações subdesenvolvidas.

O capitalismo surge trazendo vários benefícios, como desenvolvimento acelerado, maior poder de compra, aquisição de produtos, investimentos financeiros, avanços tecnológicos e extensa rede de informações, liberdade para crescer com mais oportunidade.

Mas também trouxe consigo seus grandes malefícios, começando com o êxodo rural, criando assim grandes metrópoles desprovidas de infraestutura básica para sobrevivência de seus habitantes. Como desdobramento, aumentaram surgiram prostituição, crimes, trabalho escravo (no começo sendo feito por crianças e mulheres) gerando um padrão de vida e uma nova classe que ficou conhecida como Proletariado.

A pobreza sempre esteve presente na sociedade desde os tempos primórdios, passando pela época das grandes navegações, ela foi se modificando de acordo com a humanidade, mudança de valores e crenças.

Em nosso país, estamos inseridos no sistema capitalista em que o Estado tem o poder para estabelecimento de regras e regulamentos para a população, todavia, nota-se significativa discrepância entre o crescimento econômico e as questões sociais.

Segundo Ianni (1989, p. 150), “De um lado está “uma moderna sociedade industrial, que já é a 8ª economia do mundo ocidental”. Do outro está uma sociedade primitiva, vivendo em nível de subsistência, no mundo rual, ou em condições de miserável marginalidade urbana [...]”.

A maior parte da economia nacional é do setor primário, ou seja, voltada à exploração de recursos naturais. O Brasil, dada sua dimensão territorial e terras férteis, leva as grandes empresas e indústrias visarem lucro neste segmento. Embora haja o crescimento da economia, ainda há muita desigualdade social, ainda não tivemos um governo que tenha conseguido amenizar de forma expressiva estas desigualdades.

Segundo Costa (1998, p. 258) “Sendo responsável pela política econômica nacional, pelos programas sociais, pelas relações internas e externas, tornou-se o responsável pelas condições de vida dos seus cidadãos[...]”.  

As respostas a boa parte das questões que deveriam ser de responsabilidade do Estado, como alimentação, educação e saúde, passaram a ser assumidas por empresas hoje em dia na hora de oferecer o emprego, acenando com benefícios como plano de saúde, cesta básica, creche, previdência privada, bolsa de estudos e projetos sociais custeados por organizações privadas.

Há também um fator crucial na sociedade brasileira, o “ônus” biológico e de origens. Os brasileiros ainda guardam ressentimento pelos seus colonizadores portugueses, de origem indígena e africana; como resultado, é comum haver preconceito de etnia entre cidadãos do mesmo país, o que pode também contribuir para desigualdade social, em vista do estado de carência de determinados grupos sociais.

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