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EDUCAÇÃO INFANTIL: A FORMAÇÃO CONTINUADA NUMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO

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Por:   •  9/10/2013  •  2.477 Palavras (10 Páginas)  •  759 Visualizações

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INSTITUTO PRÓ SABER

MÁGIRA DOS SANTOS OLIVEIRA

EDUCAÇÃO INFANTIL: A FORMAÇÃO CONTINUADA NUMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO

Serrinha – BA

2012

MÁGIRA DOS SANTOS OLIVEIRA

EDUCAÇÃO INFANTIL: A FORMAÇÃO CONTINUADA NUMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO

Artigo Científico apresentado ao Instituto Pró Saber, como requisito parcial obrigatório para conclusão do curso de Pós-Graduação em Educação Especial e Inclusiva.

Orientador: Jan Santana.

Serrinha-BA

2012

EDUCAÇÃO INFANTIL: A FORMAÇÃO CONTINUADA NUMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO

Mágira dos santos Oliveira ¹

"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um ativismo cego".

Paulo Freire

RESUMO

Esta pesquisa busca mostrar a importância da formação continuada para os profissionais que atuam na educação infantil no processo da inclusão escolar, sendo que estes profissionais necessitam ter uma postura distinta e organizada diante da educação inclusiva, para que desta forma o atendimento as crianças com necessidades especiais seja de qualidade e adequado às necessidades das mesmas. A pesquisa a ser realizada se classifica como exploratória e os meios de investigação usados foram bibliográfico e documental. Em meio a reivindicações e debates voltados para a inclusão e sua importância, as discussões entre os estudiosos têm ocorrido no sentido de se buscar assegurar as crianças pequenas o direito a uma Educação de qualidade, deste modo faz-se necessário que os profissionais que atuam na Educação Infantil tenham uma formação inicial e continuada adequada para que possam garantir uma melhor qualidade, não só no que diz respeito à aprendizagem escolar do educando com necessidades especiais, mas que venha garantir uma consciência crítica do trabalho que estes profissionais realizam.

Palavras-chaves: Inclusão, formação continuada, prática reflexiva.

INTRODUÇÃO

Os estudos sobre Educação Infantil nos últimos anos têm traçado os seus objetivos buscando ressignificar o seu compromisso social, de uma visão estritamente assistencialista, voltada apenas para as dimensões do cuidado, passa a assumir-se como instituição educacional, buscando integrar o cuidar e o educar, no entanto, nem sempre foi assim. É sabido que, somente a partir do século XVII, a compreensão da importância de direcionar um olhar para as crianças pequenas mudou um pouco, todavia, o olhar diferenciado para esta criança só ocorreu na passagem do século XIX para o século XX, devido à inserção da mulher no mercado de trabalho.

Com o advento da inclusão tanto a sociedade como as escolas necessitam de restruturação para que haja de fato a inclusão das crianças com necessidades especiais, principalmente na Educação Infantil, é notório que as discursões e debates suscitaram resultados positivos no que se refere às políticas públicas para a inclusão como: a Declaração Mundial de Educação para Todos, Declaração de Salamanca, a de Convenção de Guatemala, dentre outros. Contudo sabe-se que a inclusão escolar quanto à inclusão social implica na construção de espaços abertos, para que as diferenças venham ocasionar aos profissionais da educação quanto os pais, uma mudança de comportamento, ideias, metodologias, em busca de uma educação e vida de qualidade para todos.

Desta forma, o desenvolvimento desta pesquisa perpassa pela importância da valorização do profissional da Educação Infantil e da necessidade de uma formação continuada numa perspectiva de inclusão, visto que, segundo a LDB - Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (BRASIL, 1996), a educação especial será oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, sendo que esta oferta de educação tem início de 0 a 5 anos durante a Educação Infantil.

1. O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Sabe-se que, ao longo do tempo, a criança não teve seu papel definido na sociedade. A definição da palavra criança, segundo o dicionário significa “ser humano de pouca idade, menino ou menina, pessoa ingênua ou infantil”. Assim sendo, esta foi à percepção de infância perpetuada ao longo do tempo, em meio a uma sociedade que via na criança um sujeito incapaz de expressar e desenvolver atitudes de forma autônoma, onde se tinha uma não limitação na concepção de infância, ou seja, o que se apresentava era uma longa duração da infância, já que a concepção de infância estava relacionada à ideia de dependência. Enquanto o indivíduo dependesse da família ele era considerado criança, pois segundo Aréis:

Durante o século XVII, houve uma evolução: O antigo costume se conservou nas classes sociais mais dependentes, enquanto um novo hábito surgiu entre a burguesia, onde a palavra infância se restringiu ao seu sentimento moderno. A longa duração da infância [...] provinha da indiferença que se sentia então pelos fenômenos propriamente biológicos: ninguém teria a ideia de limitar a infância pela puberdade a ideia de infância estava ligada a ideia de dependência só sai da infância ao se sair da dependência, ou, ao menos dos graus mais baixos da dependência [...] (ARIÉS, 1978, p42).

No que diz respeito à educação também foi a partir do século XVII, que a sociedade começou a perceber a necessidade de direcionar um olhar diferenciado para a infância. A criança passou a ser vista pelo adulto com um olhar de valorização e reconhecimento, ocorrendo uma importante mudança, contudo esta educação era dicotômica, havendo um modelo de trabalho diferenciado para as classes populares que era uma educação voltada ao assistencialismo e outra para a classe média um trabalho com ênfase no pedagógico.

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