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Estudo dirigido A Ideologia Alemã

Por:   •  21/5/2023  •  Artigo  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  49 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL[pic 1]

Instituto de Psicologia

        Programa de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Social

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA I

Professoras Responsáveis: Alzira Mª B. Lewgoy e Miriam Thais G. Dias

                       

Estudo Dirigido Nº 03

Título: A ideologia Alemã

Autor: Karl Marx e Friedrich Engels

Nome discente: _Anaquel Pereira

O livro A Ideologia Alemã marca o nascimento do Materialismo Histórico, e por isto torna-se uma relevante obra marxiana para ser estudada.

No prefácio os autores afirmam que “Até agora, os homens sempre tiveram ideias falsas a respeito de si mesmos, daquilo que são ou deveriam ser”. Esta é a premissa desta obra, que os autores escrevem em forma de um diálogo com a história e com o pensamento dos filósofos e economistas daquele momento histórico.

Leia a Introdução do livro feita por Jacob Gorender para conhecer o momento e processo da elaboração desta obra.

  1. No item A ideologia em Geral e em Particular a Alemã, os autores afirmam que “São os indivíduos reais, sua ação e suas condições materiais de existência, tanto as que eles já encontraram prontas, como aquelas engendradas de sua própria ação”. Exponha a formulação desta afirmação. (p. 10)

Os autores fazem uma crítica a ideologia da época em que os filósofos compreendem o mundo sem conexão com a realidade material. Para eles a história da humanidade pressupõe a existência de indivíduos humanos vivos. Ao produzir os meios de vida os homens se distinguem dos animais, isso ocorre a partir da ação e não do pensamento. Produzindo os meios de vida os homens constroem sua própria vida material.

  1. Os autores fazem uma síntese de sua elaboração teórica sobre o materialismo com a afirmação “Eis portanto, os fatos: indivíduos determinados com atividade produtiva segundo um modo determinado entram em relações sociais e políticas determinadas”. Explique esta afirmação. (p. 18)

Os autores expõem que o aumento da população provoca a produção. A produção, por sua vez, condiciona a forma de intercâmbio entre os indivíduos. Isso é fundamental, já que os seres humanos se reconhecem através do trabalho. E através do trabalho determina o intercâmbio com os outros seres humanos. Conforme são desenvolvidas as forças produtivas e consequentemente o comércio, mais se intensifica a divisão do trabalho. Isso ocorre porque cada nova força produtiva, conduz a uma nova forma da divisão do trabalho o que determina uma nova relação entre os indivíduos.

  1. Apresente os conceitos constantes no tópico História. (p. 21)

Os autores referem que para fazer história primeiro os homens devem ter condições de viver. Para isso precisam suprir suas necessidades mais básicas como: beber, comer, morar, vestir-se.

O primeiro fato histórico é produção dos meios que permitem satisfazer essas necessidades, a produção da própria vida material.

Uma vez satisfeita a primeira necessidade, a ação de satisfazê-la e o instrumento já adquirido com essas satisfações levam a novas necessidades e essa produção de novas necessidades é o primeiro ato histórico.

A terceira premissa é que os homens, renovam a cada dia sua própria vida, passam a criar outros homens, a se reproduzir. É a relação entre homem e mulher, pais e filhos, é a família.

Esses três momentos coexistem entre si e o quarto fato é a confluência dos três momentos anteriores, uma dupla relação; por um lado como uma relação natural, por outro como uma relação social. Disso decorre que um modo de produção está ligado a um modo de cooperação que forma uma força produtiva. A partir da análise destes momentos que Marx afirma que os homens têm consciência e a afirmação da consciência se dá através da linguagem que aparece com a necessidade do intercâmbio com os outros homens.

Os autores explicam que a força de produção, o estado social e a consciência entram em contradição porque, com a divisão do trabalho em atividade intelectual e atividade material, produção e consumo encontram indivíduos diferentes. Com essa forma de divisão do trabalho – pois já existiram outras formas mais primitivas de divisão do trabalho –, cada um tem uma esfera determinada do trabalho, da qual não pode fugir se quiser ter os meios para viver. Deste modo, a consciência do ser humano é determinada, também, por diversas possibilidades de apreender, compreender e desenvolver-se, entendendo a forma real como ela própria se forma e se modifica, ao mesmo tempo em que modifica suas condições.

A alienação marcada pela força produtiva multiplicada, ditada pela divisão social do trabalho, não se apresenta a esses indivíduos como uma força conjunta, porque essa cooperação em si não é voluntária, mas se apresenta a eles como uma força natural, estranha que lhes parece externa e que portanto, não pode mais dominar.
A sociedade civil abrange a totalidade das relações materiais dos indivíduos em um determinado estágio do desenvolvimento das forças produtivas. Abrange toda a vida comercial e industrial ultrapassando assim, o Estado e a nação, embora deva, por outro lado afirmar-se no exterior como nacionalidade e organizar-se no interior como Estado.

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