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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Por:   •  18/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.615 Palavras (7 Páginas)  •  231 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: FILOSOFIA

PROFESSORA: VITOR ALEIXO

18 ABR. 2019

Ana Lourdes Pereira de Oliveira

Camila Ingrid Marques Gonçalves

Gilvan Fernando de Oliveira

Larissa Cardoso De Souza Silva

Sabrina

FICHAMENTO

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Natureza e cultura. In: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009. p. 46-52.

Natureza e cultura

A linguagem é um dos meios de comunicação mais importante que nós temos. Um exemplo é uma das meninas citada no texto que era surda e muda e não sabia se comunicar com ninguém, nunca tinha estudado para conseguir se comunicar com outras pessoas por meio de libras.

Até que seus pais resolveram contratar uma professora para ensina-la, logo no primeiro dia a menina já aprendeu algumas coisas e começou a relacionar objetos e falar os nomes dos objetos. A menina foi cada vez aprendendo mais e se aperfeiçoando mais que enfim resolveu virar escritora e fez seu livro.

Há comportamentos que observamos nos animais que se assemelham aos nossos costumes. Levantamos hipóteses, mas sempre duvidosas, de que os bichos entendem e sentem como nós, pois por nossa percepção eles reagem de forma similar com as nossas características até mesmo culturais de convivência e afeto. A inteligência perceptível dos animais é ainda mais notável, por exemplo, nos macacos e cachorros, por serem animais que correspondem bem aos estímulos que os estudiosos reproduzem e aos cuidados que prestamos.

Os animais que estão um pouco abaixo da escala zoológica que os animais como os cachorros e macacos, não são considerados inteligentes. Considera-se que a habilidades destes são originárias do instinto e dos reflexos do animal. Um exemplo disso são os insetos, mais propriamente dizendo, as aranhas, por terem a habilidade de tecer a teia de forma eficaz para o objetivo que é a captura do alimento e admirável.

Também podemos falar delas dizendo a respeito da quase perfeição de sua atividade, mas afirma-se que não se pode identificar inteligência mesmo que admiramos a sua precisão ao tecer, pois é analisada e classificada como uma ação repetitiva e sem mudança.

Como exceção nesse caso, temos as mutações genéticas que também são utilizadas nas análises das reações dos animais e define que independente de mutação, a hereditariedade mantém a prática ativa entre as similares e não se perde o valor de sua ação, mesmo que considerada simplesmente costume por instinto.

A inteligência relativa dos animais pode ser questionada, citando as vespas como exemplo. As vespas não agem conforme a finalidade de suas ações. Ao criarem a célula para reprodução dos filhotes elas iniciam o processo em células para o nascimento das larvas, mas se o processo for interrompido por algum motivo a vespa não para de prosseguir com as etapas.

Ela continua até o fim sem ter a vigência de seu objetivo, o contrário do que acontece com os humanos, visto que temos o que chamamos de consciência da finalidade e se caso algo mude no meio do processo, os planos são alterados até que finalmente alcançamos um objetivo pré-determinado por meio de outros caminhos.

O psicólogo gestaltista Wolfgang Köller realizou um experimento com chimpanzés nas ilhas canárias para testar a inteligência do animal, o que ele observou é que, a forma que o macaco utiliza para conseguir o que quer (no caso bananas) não é apenas um ato de instinto. Identifica-se inteligência, pois ele utiliza da visão global para alcançar as bananas que estão penduradas puxando um caixote como estratégia.

Em outra ocasião o chimpanzé considerado o mais inteligente do grupo testado (Sultão), encaixou um bambu a outro para alcançar bananas posicionadas em local mais alto. Isso não se caracteriza apenas como instinto, pois a conclusão da análise dessa atitude é que o macaco se adaptou a situação em que estava passando e resolveu o que precisava usando um método diferente do que normalmente um animal usaria, Isso é notado como semelhança com a inteligência humana, onde não se caracteriza como ação instintiva o que se adapta a condição eventual.

Nota-se que os animais possuem, cada espécie, formas diferentes de se comunicar. Eles se comunicam através de dança (como as abelhas) de ruídos, de sinais e até mesmo a linguagem de sinais utilizada pelos surdos já foi experimentada em macacos com sucesso no resultado.

Esse foi um experimento feito pelo casal Gardner na década de 1960 e o chimpanzé conseguiu reproduzir a comunicação ensinada, porém o que diferencia a linguagem humana da linguagem animal é a nossa capacidade de criar e interpretar as diferentes ocasiões em que a linguagem é utilizada, enquanto os animais não possuem tal capacidade de elaborar e tão pouco de falar.

A forma de comunicação humana interfere de um jeito abstrato, onde somos afastados da pratica passada, onde é facultada refaze-la de outra forma, gerando uma nova acepção. É pelo que é falado que nos localizamos no tempo, no sentido de recordar algo que aconteceu no passado e adiantar o amanhã, através do raciocínio.

A expressão por meio da exibição subjetiva concede o nosso afastamento do universo, do mesmo modo que proporciona a volta com intenção de trabalhar a respeito dele e modifica-lo. O cosmo que se dá pela consequência da reflexão e da ação humana, jamais é capaz de ser denominado originário, em razão de está alterado e desenvolvido pela sociedade.

Sendo assim, os atritos entre o individuo e o bicho, não são exclusivamente de fase, visto que durante o tempo em que o animal mante-se imerso a natureza, estamos preparados para torna-la cultura. Apresentada a imensa oportunidade de demonstrar, as culturas são numerosas, divergem aos meios de refletir, de proceder, de mensurar, existem diversas manifestações artísticas e as formas de analise de cada um, como o as fabulas, o bom senso, a ideologia ou o conhecimento.

O universo instrutivo é um complexo de sentidos, prontamente determinado pelas outras pessoas, de tal modo que, no momento em que vier ao mundo, o ser já perceba os princípios existentes, tais como a linguagem que irá usar, a forma de se sustentar, de sentar, de movimentar, de divertir, a tonalidade da fala, o vinculo familiar, no geral em tudo. Até nos que pensamos ser espontâneo, estamos indultos às normas, que formam nossa manifestação desde cedo.

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